Desde que me fiz homem e comecei a pensar pela minha própria cabeça, ouvi frequentemente estas palavras: "até tens razão Rui, mas não vale a pena chateares-te, porque não vais mudar o mundo". A estes "sábios conselhos", às vezes dados por gente amiga, respondia invariavelmente que a questão nada tinha a ver com a megalómana pretensão de querer mudar o mundo, e sim com a coerência, com a seriedade intelectual, com uma forma equilibrada de estar na vida. Contudo, cheguei à conclusão que para um grande número de pessoas é mais cómodo fingir que a sensatez é sua exclusiva propriedade e mais fácil verem-me como uma espécie de extra-terrestre. Compreendo-as, mas não me convencem a mudar para os seus padrões de civilidade.
Reconheço ser bastante crítico, porque é verdade, mas também não é menos verdade que o português medio é demasiado complacente (tolerância é outra coisa) com quase tudo e por isso muito pouco exigente, nomeadamente com a qualidade dos seus governantes. Portanto, não me parece que seja eu quem precisa de mudar, até porque, por não lhes reconhecer valor, não votei em nenhum dos ministros e presidentes da República das últimas décadas, o que me dá alguma superioridade moral em relação àqueles que o fizeram. Parece soberba minha, mas não é, são factos. Que conste, ainda ninguém nos obrigou a votar, e se um dia esta garotada feita gente importante o ditar, eu não obedeço, nem que me prendam.
O enredo que os media lisbonários andam a fazer em torno da figura do Quaresma e os argumentos patéticos que deixam no ar para os fundamentar, são a prova acabada que, para eles, coerência e seriedade, tem horário flexível, consoante as conveniências de cada um (como a Constitução da República). É claro que este comportamento não é novo em Portugal, porque entretanto nunca tivemos verdadeiros líderes nas altas instituições do Estado para o moderar - por sofrerem da mesma doença - o problema talvez só possa ter solução no dia em que morrer um considerável número de pessoas...
E não se despreze o fenómeno, porque é muito grave e tem antecedentes. O campeonato nacional ainda agora começou, e como o FCPorto este ano está bem apetrechado de jogadores, tem um treinador personalizado que sabe bem o que quer e já está na frente, sem derrotas, a orquestração já foi montada para criar "casos" e desestabilizar. À falta de melhor, lembraram-se do Quaresma para dividir o Dragão, apostando na infantilidade de alguns adeptos incapazes de distinguir a árvore da floresta, incapazes de olhar para o futebol como ele é (um desporto de equipa), afinal um jogo em que o valor individual tem de casar com o colectivo e nunca separar.
Ora, sabemos que os garotitos comentadores (de cá, e de lá), que colaboram com as televisões de Lisboa são estruturalmente corruptos, mas não são burros, porque perceberam que no FCPorto há dois elos mais fracos. Um, é o próprio Quaresma que não consegue perceber que tem de mudar de comportamento se quiser ser feliz, e o outro, são aqueles "portistas" de trazer por casa, que assobiam por tudo e por nada, que se mostram incapazes de identificar os verdadeiros inimigos e de os combater.
Para já, conseguiram que um não caso pareça um caso, o que já não é pouco, para quem anda a repetir esta cassete há tantos anos. Futuramente, veremos. Receio bem que o FCPorto ainda não tenha percebido o que podia fazer para minorar eventuais estragos que destas canalhices possam advir se souber dar alguma utilidade ao Porto Canal, além de fazer gravações de gravações...
O enredo que os media lisbonários andam a fazer em torno da figura do Quaresma e os argumentos patéticos que deixam no ar para os fundamentar, são a prova acabada que, para eles, coerência e seriedade, tem horário flexível, consoante as conveniências de cada um (como a Constitução da República). É claro que este comportamento não é novo em Portugal, porque entretanto nunca tivemos verdadeiros líderes nas altas instituições do Estado para o moderar - por sofrerem da mesma doença - o problema talvez só possa ter solução no dia em que morrer um considerável número de pessoas...
E não se despreze o fenómeno, porque é muito grave e tem antecedentes. O campeonato nacional ainda agora começou, e como o FCPorto este ano está bem apetrechado de jogadores, tem um treinador personalizado que sabe bem o que quer e já está na frente, sem derrotas, a orquestração já foi montada para criar "casos" e desestabilizar. À falta de melhor, lembraram-se do Quaresma para dividir o Dragão, apostando na infantilidade de alguns adeptos incapazes de distinguir a árvore da floresta, incapazes de olhar para o futebol como ele é (um desporto de equipa), afinal um jogo em que o valor individual tem de casar com o colectivo e nunca separar.
Ora, sabemos que os garotitos comentadores (de cá, e de lá), que colaboram com as televisões de Lisboa são estruturalmente corruptos, mas não são burros, porque perceberam que no FCPorto há dois elos mais fracos. Um, é o próprio Quaresma que não consegue perceber que tem de mudar de comportamento se quiser ser feliz, e o outro, são aqueles "portistas" de trazer por casa, que assobiam por tudo e por nada, que se mostram incapazes de identificar os verdadeiros inimigos e de os combater.
Para já, conseguiram que um não caso pareça um caso, o que já não é pouco, para quem anda a repetir esta cassete há tantos anos. Futuramente, veremos. Receio bem que o FCPorto ainda não tenha percebido o que podia fazer para minorar eventuais estragos que destas canalhices possam advir se souber dar alguma utilidade ao Porto Canal, além de fazer gravações de gravações...
Boa tarde,
ResponderEliminarComo habitualmente estou 100% de acordo.
Quanto aos assobios verifico que foram de meia dúzia de parvalhões (ou infiltrados) ou então de adeptos que seguem o ódio que um certo bloguista (por coincidência meu homónimo) destila desde a primeira hora que chegou Lopetegui, contradizendo-se contra tudo que escreveu num passado bem próximo.
O que me leva a pensar que muitos desses opinadores devem defender (atacar) alguma coisa que lhes interessa diretamente.
Por mim até ao momento acredito no treinador independentemente do sucesso (ou não) que venha a ter sempre defendi que o interesse coletivo é sempre superior ao individual e por tal motivo estou a gostar.
No que diz respeito ao PC cada vez está pior, programação repetida pela enésima vez, programação errada no site e no agendamento da MEO e o mais grave não se percebe porque tem como nome PORTO CANAL.
Boa tarde Silva Pereira!
ResponderEliminarÀs vezes fico com a impressão que Pinto da Costa anda demasiado alheado com o andamento do PCanal, e isso deixa-me apreensivo porque o FCP é parte interessada e a comparação entre o clube e o canal é inevitável.
O Porto Canal, poderia e deveria chamar-se "O Tasco do Júlio", pois passa o tempo a falar das quintas do Douro.
ResponderEliminarQuanto aos assobiadores, eles vão desaparecer, porque quando o tempo começar a arrefecer e a chuva a cair eles ficam em casa, e ainda bem, porque para assobiar não fazem falta nenhuma.
Abraço
Manuel da Silva Moutinho
O Porto Canal já cansa pela inércia, mas eles estão contentes, acham que o que fazem já é muito.
ResponderEliminarAbraço
Boas!
ResponderEliminarEu optei por deixar de ver o Porto Canal porque dava-me vergonha tal o amadorismo e parolice que evidencia!
Em certos canais de Tv, como certos blogs... ;) , só está quem quer e, no caso do Porto Canal, o amadorismo e parolice que refiro atrás, acaba por ser uma forma de falta de respeito por com quem o considera!o tele-espectador, neste caso...
Existem muitas formas de falta de respeito, de pessoas e grupos de pessoas que pensam que a sua razao está acima do que quer que seja, mas o tempo dirá que se enganam.
Cmpts
Deacon Blue
Viva Deacon,
ResponderEliminare o Júlio Magalhães é uma fraude, um barrete como Director Geral.
Ainda ontem teve a lata de dizer que o Porto Canal "continua a crescer", quando o que vemos é a programação a mingar e as gravações a aumentar... É a tal falta de respeito pelo público, a que aludiu.