Não sei o que o futuro nos reserva, nem eu, nem ninguém. O que sei é que ontem gostei do que vi no jogo entre o FCPorto e o Bate Borisov para Champions Ligue. Gostei dos golos, cada qual o mais bonito, gostei da exibição colectiva (incluindo o Quaresma, que se tiver percebido a mensagem do treinador só terá a lucrar com isso), e gostei do espectáculo, sobretudo na segunda parte. No primeiro tempo a equipa não esteve mal, mas quem brilhou, porque sabe como jogar para ela, foi Brahimi, um potento de souplesse e inteligência, como o FCPorto já não via há alguns anos. Perdoem-me, mas salvo uma hectombe, não tenho dúvidas sobre isso (o que não significa que esteja à espera que marque sempre 3 golos. Haja bom senso)
Também gostei da postura de Lopetegui, quer antes, quer após uma victória colorida com 6 belos golos sem resposta. Foi tudo perfeito? Não, não foi. Mas quando o tempo de bom futebol é recheado de bons golos e é bem superior ao tempo de algumas asneiritas, o melhor é calar, porque como já tenho dito quando o FCPorto joga mal, o bom futebol nada tem a ver com ópera, que tem lugar próprio para ser apreciado que não um campo de futebol.
Como acima dizia, Lopetegui, mais que um bom treinador, está a revelar-se um grande líder, um comunicador inteligente, já preparado para não se deixar seduzir pelos elogios envenenados da comunicação social centralista sempre à espera de adormecer a vítima para logo desferir a facada. Lopetegui disse (e eu subscrevo) que a victória de ontem o alegrava... mas moderadamente. Esta descoordenação intelectual com a mediocridade instalada no país pelos agentes do regime (jornalistas, comentadores, etc.), habituados a ditar verdades feitas à medida, é uma imensa bofetada, quase um atestado de imbecilidade passado elegantemente aos jornalistas, que só o enobrece. Escusado será dizer que nos próximos tempos vai andar nas bocas do mundo, ser acusado do que faz, e sobretudo do que não faz, mas isso é o habitual, já sabemos do que a casa gasta: lixo em forma de debate desportivo que nem Governos nem Presidentes da República tiveram a coragem de repudiar, o que só os vulgariza.
Boa tarde,
ResponderEliminarConcordo quase a 100%.
Infelizmente não é só a comunicação social centralista também alguns portistas e em especial um que sempre criticou e até insultou os portistas (e eu também condeno esses adeptos) que num passado insultavam, assobiavam os jogadores e treinadores mas que agora desde que entrou o Lopetegui o insulta e enfatiza tudo o que corre menos bem, mas para meu espanto sempre que a equipa joga bem (tal com a imprensa do regime) diz que o FCP jogou contra marretas.
Sinceramente para mim (como dizia W Churchill) são mais odiosos os que estão do lado da nossa bancada.
Obviamente estou a falar dos Judas que se calam para não perderem as suas 30 moedas e aqueles que passam o tempo nos seus Blogs a insultarem os dirigentes e profissionais do FCP.
Esses é que me deixam revoltado. Provavelmente não conhecem a HISTÓRIA.
Um abraço
Caro Silva Pereira,
ResponderEliminaré claro que há muita gente por cá a fazer o jogo dos centralistas, e não é só no Porto, é no Norte e no resto do país, o que não augura nenhuma expectativa de mudança.
Há medos, contradições e servilismos que desmentem decerta maneira a fama de gente brava e amiga da liberdade.
Esses adeptos de que fala não os considero adeptos porque são autênticas aberrações da genética. São anormais com objectivos obscuros, e de espírito intriguista, nada mais.
Podem dizer que o Bate é uma equipa fraca, que os golos do FCP foram facilitados, que a equipa joga pouco, só, o que esta corja maligna não têm o direito nem satisfação de dizerem que eles ganharam os Três pontos aos respectivos adversários, porque são uns incompetentes.
ResponderEliminarGanhamos porque jogamos melhore, porque fomos mais competentes e se o Bate vale ou não vale, veremos mais lá para a frente. Há muitos, madre que os pariu! que são tão odientos, bota/abaixo tão tóxicos, que vão morrer mirrados de doença prolongada do anti/portismo.
COSTA DO CASTELO.
Subscrevo e acrescento, tudo quando o ciclo já tinha terminado e os finitos eram muitos. Voltamos em força, temos gente para fazer bonito. Não podemos é pensar que tudo vão ser rosas, nem descurarmos aqueles que nos têm sempre no ponto de mira. Muita atenção, competência e espírito de vitória, dentro do campo, a mesma atenção, competência e espírito guerreiro fora dele.
ResponderEliminarAbraço