Ponto 1 - Sou dos que acreditam que a violência não se combate com violência, apenas, e só, nos países civilizados (nórdicos e pouco mais). Em países terceiro-mundistas, ou de fachada democrática só há uma naneira: responder à letra. A fachada nos regimes, é como a teoria das coisas, não serve para nada, excepto para isso mesmo: mascarar, ludibriar, enganar, iludir.
Ponto 2 - Na Europa dita comunitária, Portugal é um dos países em que a democracia se aproxima mais da fachada. Só serve praticamente para eleger assalariados do Estado, para depois fingirem que governam.
Ponto 3 - Há vários tipos, e fases de violência: a violência precursora, a que germina o mal, que provoca, que suscita raiva, e a violência consequente, a que atinge vias de facto. Uma, é o rastilho da outra.
Ponto 4 - Nem sempre é a violência de faca e alguidar, a mais infame. O pior dos crápulas, é aquele que - vestindo pele de cordeiro - incita o ódio, falando de paz e de bons costumes. A comunicação social é o meio onde pulula o maior número de difusores da violência precursora.
Ponto 5 - Não havendo confiança num regime de Justiça eficiente, sem capacidade para intervir rapidamente como elemento dissuasor da violência, e como garante da paz social, sou a favor da justiça pelas próprias mãos. A pior das chagas, é o sentimento de injustiça, é alguém sentir-se só como na selva, numa situação dessas.
Começo pelo ponto 4. Ninguém duvidará que neste momento, sem ainda terem decorrido 24 horas da visita dos super-dragões à tasca do pai do árbitro Jorge Ferreira, já Portugal inteiro está a par da ocorrência e a comentá-la consoante a forma tendenciosa como foi difundida. Da televisão aos jornais, as vozes do regime, com maior o menor subtileza, logo trataram de enfatizar o caso, colocando o árbitro no papel de vítima, e os dragões, no de carrascos.
Os portistas andam há tempos a queixar-se da falta de atitude de Pinto da Costa face às arbitrariedades de que o FCPorto tem sido alvo, ao ponto de - como é o meu caso -, acharem que é tempo de eleger outro Presidente precisamente por isso, e ao fim de meia temporada a sermos desrespeitados e lesados por más arbitragens, eis senão quando um árbitro decide finalmente marcar um penalti a favor do nosso clube, e passamos num ápice a ser o emblema eleito pelos media como o batoteiro-mor do futebol nacional. Até aqui, estiveram todos calados. Viam o que todos víamos (mesmo os que não querem ver): o Benfica a ser levado ao colo pelas instâncias dirigentes da arbitragem (Federação), e o Porto, a ser roubado (sim roubado) de todas as formas e feitios e não se lembraram da abrir os telejornais a denunciá-lo, nem os jornais de dar honras de 1ª página aos pobres coitados dos árbitros (esses inocentes incompreendidos). Foi preciso um longo jejum sem beneficiarmos de uma grande penalidade, para subitamente se virarem todos contra o FCPorto. Mas, haverá dúvidas sobre a honerabilidade desta gente? Julgam que nós somos como eles? Além de vígaros, estúpidos?
Alguma vez estes gajos se preocuparam com o que nos andam a fazer? Alguma vez estes gajos esperam que me associe a eles qualquer que seja a causa? Nunca! Semeiam ódio, levam de volta o desprezo, a repugnância! E, digo mais. Se, perante a incompetência e os critérios discriminatórios dos órgãos que tutelam o futebol as cúpulas do Governo lavam as mãos como Pilatos, então, usemos o chavão da terra do árbitro-vítima e passemos à prática: façamos justiça à moda de Fafe.
Se não gostam de ler estas coisas, actuem, provem-nos que servem para alguma coisa! Não estejam à espera de uma desgraça para depois virem para as câmaras de televisão armados em pacifistas, quando deviam era demitir-se por serem corresponsáveis pelo lixo que se instalou no futebol e na comunicação social lisbonária.
Se não gostam de ler estas coisas, actuem, provem-nos que servem para alguma coisa! Não estejam à espera de uma desgraça para depois virem para as câmaras de televisão armados em pacifistas, quando deviam era demitir-se por serem corresponsáveis pelo lixo que se instalou no futebol e na comunicação social lisbonária.
PS-Como é que estes gajos da APAF têm o desplante de fazer este tipo de declarações, senão personalizando o que há de mais repugnante no ser humano, que é, a HIPOCRISIA?
Estes gajos só merecem que os tratem pelos nomes;ladrões,vigaristas. Mas a culpa não é deles é de quem os tem apoiado, ou então por quem lhes permite que eles continuem a roubar sem abrir a boca, como é o caso da Direcção do FCP.
ResponderEliminarAbraço
Manuel da Silva Moutinho
APAF? Essa instituição vermelha e bafienta (eu sei, é pleonasmo), que apregoa aos sete ventos a idoneidade dos seus associados, mas que depois mesmo com 24 países no Euro não têm lá nenhum?? Nem um, a apitar um joguinho? Nem um joguinho porra???
ResponderEliminarMmmm, cheira-me a gatunagem vermelha. Outra vez.
Portanto, campeonatos tipo Estorilgate, Tunelgate e Colinho, são exemplos de profissionalismo, mas visitas a tascas dão aso a artigos de opinião nos meios de comunicação do regime. É o modus operandis dessa gente.
Não tenha dúvidas Rui, o nacional Benfiquismo é um dos maiores motivos do atraso civilizacional do país, não só pela corrupção que gera mas também pela 'deseducação' que cria na população menos instruída (que é abismal em Portugal).
O que ainda é mais triste é que isto não é de agora e a sensação que tenho é que mais uma vez, reagimos tarde e a más horas.
ResponderEliminarAbraço
A democracia neste país é como uma Ilha paradisíaca cheia de piratas, entras vestido e sais nu.
ResponderEliminarEste cantinho à beira mar, está cheia de poetas a granel, filosofia barata, de vendedores de gato por lebre, hipócritas e servilistas.
Podes ser juiz, ministro, banqueiro, político trolha ou arrumador estás sempre à venda. É um país, em que tu até podes ser um burro, mas se fores carregado de ouro, ficas com todas portas escancaradas.
Parece que tudo funciona como no antigamente: No Norte, crias, exportas, trabalhas e depois levas com os Ladrões do Império colonial a sul, que te levam o dinheiro o suor o sangue, a favor das obras faraónicas da capital.
Abílio Costa.
Pois é Abílio, mas o povo do Norte tem muita culpa do que lhe acontece. Basta ver esses estádios nortenhos todos vermelhos a apoiar as instituições centralistas. E interesse político, zero. Com esta massa humana não vamos para longe.
ResponderEliminarmáximas de um filósofo mínimo:
ResponderEliminarABENÇOADA PÁTRIA ONDE OS GRANDES ESCUTAM OS PEQUENOS.
A PIOR COISA QUE PODE ACONTECER A UMA FAMÍLIA É TER ESTRANHOS LÁ EM CASA.
O QUE NOS DIZ A HISTORIA, É QUE TEM MAIS VALOR UM AMIGO HUMILDE E SINCERO NA NINHA REGIÃO, QUE DEZ IRMÃOS INFLUENTES NA CAPITAL DO IMPÉRIO.
Abílio Costa.