Comandados por Folha, os sub 19 festejaram mais um título
Já tantas vezes falei dos nossos inimigos sem os eufemismos branqueadores de alguns patriotras de ocasião que preferem tratá-los com a candura adjectiva de "adversários", que já me chateia ouvir falar do assunto. Não porque me conforme com a situação, bem pelo contrário, mas por nada de verdadeiramente importante estarmos a fazer para nos livrarmos deles. E isto passa-se na política como no desporto. Quem tiver a ilusão que são coisas distintas, então que se deixe de queixas e se cale para sempre. Portanto não me admira mesmo nada que esta boa notícia para o desporto jovem, nem sequer seja citada telegraficamente pelos intocáveis media da porcaria da capital.
Ainda hoje, me se me reviraram as tripas com esta notícia do JN e com os comentários qua alguns cretinos fizeram com as insinuações cínicas do costume, tentando associar a volência aos gajos do norte. Como me tenho como gente de bem, que repele a violência gratuita, estar-me-ia a contradizer se aprovasse actos desta natureza. Não aprovo mesmo. Mas, há limites para a tolerância.
Dito isto, não posso fechar os olhos às injustiças e sectarismos permanentes praticados por certos árbitros contra alguns clubes, como é disso exemplo o FCPorto. Sabendo da ladaínha do costume de portugas básicos que se incomodam com estas denúncias [como se fossem exemplo para alguém], não quero com isto dizer que o FCPorto merecesse ganhar o campeonato pela qualidade do futebol praticado, mas não ando a dormir para ver o que os árbitros toleram às equipas de Lisboa e o que não perdoam ao FCPorto. E isto, aplica-se a todas as modalidades. Se estão à espera que aplique a treta dos treinadores que só criticam os árbitros quando prejudicam a sua equipa de momento, mas que quando estão no desemprego logo mudam o discurso para a ambigudade de que no final das contas sai tudo empatado, e que os clubes grandes são sempre os mais beneficiados, bem podem esperar sentados porque não embarco nessa nau. Não é bem assim, porque o FCPorto tem sido tratado como equipa pequena.
Mais. O discurso da não violência faria sentido usá-lo por quem tivesse consciência de viver num país civilizado onde os órgãos da justiça, civil e desportiva, estivessem acima de qualquer suspeita e funcionassem. O problem é que não vivemos num país desses. O civismo é coisa que os portugueses estão longe de saber o que é. Só quem nunca saiu daqui, ou os políticos é que "acreditam" nisso. Há gente ligada à justiça e à política que têm comportamentos abaixo dos quadrúpedes, que até fazem incitamentos à violência e que não se importam de publicamente mostrar o seu sectarismo quando se sujeitam a entrar em programas de qualidade duvidosa e não se inibem de se portarem como o mais fanático dos adeptos. Somos nessa matéria uma vergonha.
Por isso, como a injustiça é a semente de todos os ódios e guerras, não me choca nada que quando essa Justiça fecha os olhos às discriminações que se praticam fora e dentro dos recintos desportivos pelo facciosismo e desonestidade de certos árbitros, alguns espectadores percam o controle e cheguem a roupa ao pêlo a certos vigaristas vestidos de negro que se passeiam impunes nas nas barbas do país. Só digo isto: se no jogo em causa o árbitro foi mesmo descarado e gatuno, foram poucas as que levou. O mesmo devia ser feito a certos "jornalistas" pelo ódio que andam a semear há muitos anos.
Chega de comer e calar.
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05 junho, 2016
Sub 19 do FCPorto, Campeões Nacionais!
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Este ódio ao FCP à cidade do Porto ao Norte já há muitos anos que faz parte do Cardápio daqueles que se encostaram ao poder em Lisboa. A Bem da Nação é preciso esbanjar dinheiro na capital e arredores com obras faraónicas sempre a resvalar para o alem do estipulado, manda quem pode e obedecem os carneirinhos dizendo: O que se ade fazer, lá é que é a capital! Ou aqueles parolos políticos do Norte que se põem de cocaras aos poderosos governantes e ao polvo da comunicação social sitiados na capital do império.
ResponderEliminarA justiça em Portugal é quase como aquele celebre queijo Suíço cheio de buracos ou aquele queijo Francês que cheira mal mas que muitos o gostam de o comer.
O nojo a corja são todos cá de Cima, falam muito mas a troco de umas patacas ou de um lugarzinho lá em Baixo, deixam colocar as albardas e seguem com a carga do dono, são piores do que asnos.
Eu já não acredito em nada! Quando um funcionário europeu diz que a França é um caso à parte em relação a todos os outros países da Comunidade! Quando um responsável comunista português diz que isto está assim, porque deitaram o muro de Berlim a baixo! Estamos todos esclarecidos.
O câncer Nacional é a centralização do poder e de tudo que mexe em Portugal, o resto é violino...
Abílio Costa.