19 novembro, 2016

Um problema chamado Pinto da Costa


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Já me faltam as palavras para expressar o que me vai na alma. Se bem se lembram, desde há uns tempos para cá, talvez mais de um ano (o tempo passa tão depressa), que considero Pinto da Costa o principal responsável pelo estado deprimente a que chegou o nosso querido FCPorto. Claro que não é o único, porque ele não está só na SAD, tem outros, que por interesse pessoal, ou por fraqueza, nada têm feito para ajudar o FCPorto a sair desta situação, embora tudo façam para o "ajudar" a ele, que (já) não é a mesma coisa. Sempre foi este o meu critério de avaliação da responsabilidade, do mérito, e do demérito, e continuará a ser. Louvei, apoiei, Pinto da Costa, quando o merecia, censuro-o agora pelas mesmíssimas razões. Nada de insólito, portanto.

Falar da arbitragem de ontem de Capela é uma perda de tempo, ainda que me sinta profundamente revoltado com este bandalho. Já sabia que, se outros árbitros mais sofisticados mas não menos desonestos, nos têm prejudicado, não era este - que tráz espelhado nas trombas um anti-portismo sectário - que ia fazer melhor. Pelo contrário, fez, como sempre, pior, e não foi apenas por ignorar as grande penalidades, foi por outras "subtilezas" e manhas.

Tem sido recorrente, o uso e abuso dessas habilidades por parte de equipas que defrontam o FCPorto. Uma das mais comuns - que também não têm merecido qualquer reparo por parte dos responsáveis portistas -, é simularem lesões quando percebem que o FCPorto começa a ter mais ascendente no jogo. É sistemático, atiram-se para o chão, contorcem-se, gemem, com a complacência desta corja de árbitros, e assim vão queimando o tempo.

Ontem, a cena repetiu-se. O curioso, foi ver aquele vigarista a olhar para o relógio para dar a entender que estava a controlar o tempo, para afinal dar apenas 5 minutos de descontos, quando o mais simples e pedagógico era exigir rapidamente a entrada da maca para logo a colocar fora do campo, e então sim, ser dada a assitência devida ao jogador, de acordo com as manifestações de dôr exibidas.  Mas isto, meus caros, é Portugal, este belo país, mas tristemente dominado por gente muito mal formada, e charlatões da pior espécia.

E é isso que me incomoda, quando vejo Pinto da Costa ficar indiferente a esta gigantesca palhaçada, sem acusar o toque, sem reagir nem se preocupar minimamente com os sentimentos dos adeptos, face a tanta displicência. Isto, eu não lhe perdôo, não tenho nenhum dever sacramental para com ele, o mais que podia (e gostaria) de ainda sentir, mas já não sinto, é gratidão, porque até a gratidão tem regras para ser incondicional. Não é o caso, infelizmente, porque Pinto da Costa julga-se um Deus, alguém acima de qualquer suspeita. E, se houve momento para levantar suspeitas, para mim, não foi o do Apito Dourado, que como sabemos foi premeditado pelos corruptos de Lisboa, é agora. O seu silêncio, a sua passividade perante tanta sacanice que, sem o mínimo pudor, nos têm feito estes últimos anos.

Já nem quero saber as causas para tão brusca mudança de rumo, é tarde para Pinto da Costa se fazer ouvir. O que queria, é que os sócios, juntamente com os adeptos - que são sempre os portistas genuínos - se unissem para discutir à exaustão este modelo pacóvio e submisso de gerir o clube e obter as respostas que possam eventualmente justificá-lo. Se a ideia é continuar nesta onda humilhante, então pedir-lhe que se demita, porque o FCPorto, esse, está sempre primeiro. Chega!

Por tudo isto, é irrelevante agora falar das competências do treinador e do plantel, porque ambos são da responsabilidade exclusiva do Presidente e seus acólitos.

3 comentários:

  1. Totalmente de acordo consigo.

    Lastimavelmente, os associados, que são os que têm o poder de decisão nas mãos através do seu voto nas assembleias gerais, continuam passivamente a caucionar o desgoverno de Pinto da Costa.

    Até ao dia em que a situação se tornar insustentável. Dia que, penso, está mais próximo que longe, basta ver o elevado nº de votos contra e abstenções na última AG, e que vem na sequência das eleições já com 29% de votos nulos (embora, ridiculamente, PdC, já nitidamente em desespero, tenha vindo dizer que alguns desses votos contra eram de incentivo!!!).

    Quando isso acontecer, temo que as "coisas" vão acabar mal. Mas é isso que sempre acontece quando longos reinados não têm o bom-senso de proceder às acções necessárias a uma eficaz e tranquila transição no tempo oportuno.

    Infelizmente, tal como o Rui Valente, também eu estou muito preocupado e receoso com os próximos tempos.

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  2. O Pinto da Costa de agora, só faz disparates. Abusa da matéria, a tal ponto que já não são os adversários a censurá-lo, são os próprios adeptos, embora alguns ainda se coíbam de o fazer vá-se lá perceber porquê. Eles pensam que de um dia para o outro tudo vai mudar, mas não vai, é só preciso ler os sinais e não acreditar no passado, porque o tempo não volta para trás. Pinto da Costa parou no tempo e quer irresponsavelmente que o clube lhe faça companhia.

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  3. O grande Dragão está moribundo, porque o responsável é debilitado, ausente e teimoso.
    Ninguém nos respeita, porque voz do Dono já faz muito tempo desapareceu.
    O responsável já não tem bodes expiatórios, já não tem humor, e da pouca força que tem agarrou-se bem ao poder.
    Uma das grandes virtudes do homem é ter noção do tempo e do seu prazo de validade para decisões bem difíceis.

    Abílio Costa.

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