Não há argumentos dignos de respeito para justificar isto |
Decorridas três jornadas da nova época futebolística, até ver, não se vislumbram sinais de mudança no comportamento dos organismos que tutelam o futebol português. Como sempre, há uns fogachos de boas intenções que mais não são do que areia para os olhos de quem assiste impotente à degradação (essa sim, galopante) de todas as áreas da sociedade.
Sem me abstrair do futebol, que não é, nem deve ser a coisa mais importante da vida de todos nós, os incêndios, que para quem ainda não entendeu [refiro-me a todos os governantes], significa morte de humanos e animais, mais a destruição de florestas e terras de cultivo, são o fenómeno que melhor espelha o nível de civismo de quem tem gerido o país.
Portugal, é, ao contrário do que esses mesmos políticos tentam fazer crer, o país mais inseguro e frágil da Europa. Qualquer criança malvada, pode arrasar o país com uma simples caixa de fósforos, porque a prevenção simplesmente não existe. Nunca vi um inferno destes em lado nenhum, com a mesma intensidade e progressão. Pena é, que os locais dos incêndios não se concentrem em casas ou propriedades de políticos, porque talvez assim tivessem um pouco de vergonha na cara de condicionarem a resolução destas desgraças às desculpas de sempre.
Por isso, se nem vidas humanas respeitam (apesar das palavras afectuosas do PR), é pouco provável que em Portugal, o futebol venha algum dia a ser regenerado. Os vídeo-árbitros são aparelhos que podiam ajudar as más decisões dos árbitros, mas são perfeitamente inúteis se atrás deles continuarem homens desonestos. Não vale a pena imaginar o contrário. Os erros dos árbitros são muito simples de tolerar, se forem apenas erros humanos, porque acontecem pontualmente, e um árbitro íntegro sabe muito bem ultrapassar essas situações pela sua competência na maior parte do tempo do jogo. Os erros criminosos, são deliberados, persistentes, e no caso português, mesmo provocatórios.
Ainda no sábado se constatou o que acabo de dizer, no jogo entre o Belenenses e o Benfica, numa jogada em que o vídeo mostra com nitidez que Eliseu pisou deliberadamente o adversário, e o árbitro deixou passar uma falta que implicaria a expulsão do jogador encarnado. Agora, não há lugar a desculpas. Ou o árbitro é desonesto, ou tem medo de alguma coisa, e se tem, que o diga a quem de direito.
Gostava que o FCPorto, tal como o Porto Canal, sendo duas referências da nossa cidade, se tornassem num modelo para o país, cada qual na sua área. Gostava, porque amo a minha cidade e tudo o que lhe está ligado. Que o FCPorto, neste caso concreto, quem nele manda [o Presidente] soubesse transformar ambas as instituições, em dois exemplos de vanguardismo. Que o Porto Canal produzisse um novo estilo de informação, mais sério, mais objectivo e mais pragmático, e que o FCPorto fosse um exemplo de combatividade desportiva, e cívica.
Como já não tenho idade para me iludir, embora o sonho comande a vida (como diria António Gedeão e cantava Manuel Freire], não acredito de todo que Pinto da Costa tenha as mesmas ideias. E se pensarmos no desleixo que paira no Porto Canal, e na subserviência de Júlio Magalhães para com os amigos lisboetas e do centralismo, a certeza dessa impossibilidade é total.
Ainda no sábado se constatou o que acabo de dizer, no jogo entre o Belenenses e o Benfica, numa jogada em que o vídeo mostra com nitidez que Eliseu pisou deliberadamente o adversário, e o árbitro deixou passar uma falta que implicaria a expulsão do jogador encarnado. Agora, não há lugar a desculpas. Ou o árbitro é desonesto, ou tem medo de alguma coisa, e se tem, que o diga a quem de direito.
Gostava que o FCPorto, tal como o Porto Canal, sendo duas referências da nossa cidade, se tornassem num modelo para o país, cada qual na sua área. Gostava, porque amo a minha cidade e tudo o que lhe está ligado. Que o FCPorto, neste caso concreto, quem nele manda [o Presidente] soubesse transformar ambas as instituições, em dois exemplos de vanguardismo. Que o Porto Canal produzisse um novo estilo de informação, mais sério, mais objectivo e mais pragmático, e que o FCPorto fosse um exemplo de combatividade desportiva, e cívica.
Como já não tenho idade para me iludir, embora o sonho comande a vida (como diria António Gedeão e cantava Manuel Freire], não acredito de todo que Pinto da Costa tenha as mesmas ideias. E se pensarmos no desleixo que paira no Porto Canal, e na subserviência de Júlio Magalhães para com os amigos lisboetas e do centralismo, a certeza dessa impossibilidade é total.
A subserviência não é de A ou B. É principalmente das gentes do Norte que falam muito e nada fazem.
ResponderEliminarAs gentes do Norte, as mais credíveis, são principalmente as anónimas. É com essas que podemos contar. Estou esclarecido e convencido...
ResponderEliminarOuve lá, e se em vez de dizeres vacuidades, tivesses a enorme coragem de te identificares?
Mudar alguma coisinha no futebol, que importa, se os ratos que por lá andam são os mesmos, mais vermelhos que o cu de um macaco.
ResponderEliminarIsto no futebol está tão minado que penso que nestes próximos anos vai ser muito difícil fazer alguma coisa. Nem os mails vão mexer com estes Parasitas do Mal. Os covardes são tantos, na FPF, LIGA, CONS DISCIPLINA, ARBITRAGEM que rastejam para se manterem nos tachos. O que é que este governo centralista faz a um presidente parasita que burlou a banca, que o Clube deve milhões e estes políticos ainda têm a coragem de sentar ao lado deste vigarista.
Abílio Costa.