Não sei que tipo de pacto fala o autor da crónica do post anterior, o que sei, é que mais uma vez, quando se trata do Benfica, os jornalistas não conseguem ser pragmáticos, optam sempre pela abstracção das generalidades, ou então quando identificam, são os adversários...
Resumidamente, o que parece preocupar Vitor Santos é a violência no futebol. Para isso, valeu-se de algumas ocorrências entre adeptos nos jogos entre o Rio Ave e o Benfica, o Braga-FCPorto, e também do vandalismo na casa dos dragões em Famalicão. Em princípio toda a violência é censurável, e eu só posso estar de acordo, só não percebo são as razões estafadas apresentadas. Expressar como argumento causa-efeito as Associações de Clubes através da Liga, e o cultivo do discurso violento na praça pública entre dirigentes sem especificar quem, é criticar todos, sem criticar ninguém.
O momento actual, pode ser único para os jornalistas sérios decidirem se querem continuar alinhados num jornalismo cartilhista e cobarde, ou se optam pela coragem de chamar os bois pelo nome, como fizeram quando o clube do regime inventou o processo Apito Dourado com o fracasso vergonhoso que se sabe. Aí, até o JN pela mão do jornalista Nuno Miguel Maia foi incansável no acompanhamento do dito processo sem nunca se coibir de falar de Pinto da Costa e do FCPorto. Não se percebe portanto que, agora, com tantos, e tão evidentes indícios criminosos no seio do Benfica e do seu presidente, os jornalistas, como aparenta ser o caso de Vitor Santos, veja nos dirigente(s) a culpa da falta de fair -play e da violência. Assim como se estranha não acompanhar o comportamento da Federação Portuguesa de Futebol face aos escândalos em que muitos árbitros estão aparentemente envolvidos, e este "aparentemente", é delicadeza minha...
Sinceramente, para um jornalista, é uma visão demasiado ingénua, desfocada da realidade e do alvo. Os jornalistas têm, como é natural, acesso privilegiado à informação, portanto só podemos atribuir ao medo que o autor do artigo não tenha encontrado melhor argumento que uma abstracção já muito gasta.
Mas pronto, eu vou fazer de conta que não li, que se trata de um jornalista muito distraído, e presto-lhe uma ajuda: o Benfica é suspeito de ter construído uma rede gigantesca de esquemas ilícitos no futebol português.
Que tal começar por aí? Pelo menos, seria original.
UPB hoje e com muito sumo.
ResponderEliminarBoa Noite
ResponderEliminarAcabo de ver a decisão do CJ do Meirim e não foi das piores penso inclusivamente que abre uma serie de possibilidades, ora vejam se o CJ ouvi arbitro e video arbitro e estes mantiveram a versão inicial (sendo juízes em causa própria) mesmo depois de ser essa opinião contraria a expressa pelo próprio conselho de arbitragem (CA) e pela unanimidade dos analistas de arbitragem, temos que levar a consideração do CJ e já agora da PJ o porque do CA continuar a nomear árbitros com interpretações tão originais, únicas mesmo, que ainda por cima são citados em processos que correm tanto no CJ como na PJ sobre viciação de resultados desportivos ainda para mais quando a CA não avaliza o seu trabalho, isto não é acaso nem sorte como o penalti fantasma de que beneficiou o slb em vila do conde isto é um regime de exceção e corrupto que beneficia sempre o promotor o slb.
O nosso clube controla a maior parte dos lugares da direcção da nossa SAD, logo e porque não consegui a informação online, peço que me digam para quando esta agendada a próxima assembleia geral do nosso clube, porque quero submeter a votação dos nossos sócios uma proposta para que seja facultado para conhecimento publico a totalidade das provas referentes ao caso conhecido por benficagate ou et pluribus curruptum, isto porque penso sinceramente que estamos a bater a porta das entidades erradas para pedir justiça, o facto pouco usual na Europa de sermos uma SAD (da qual também sou acionista) evita o constrangimento uefeiro de não poder recorrer a tribunais cíveis e desde logo é importante fazer constar isso a UEFA
Desde logo julgo que devemos esgotar as entidades nacionais mas só como estratégia pois nenhuma me merece confiança ainda assim entre outras devemos recorrer a autoridade para a concorrência e especialmente ao DCIAP nomeadamente a unidade de combate ao crime organizado porque meus amigos isto vai muito alem da corrupção, há aqui influencia política e judicial a tentar abafar este caso isto é crime organizado o que me leva ao passo seguinte, funciona em Portugal uma delegação do observatório Europeu do combate ao crime organizado e se esperam resultados será a partir daqui de uma entidade supranacional porque Portugal é uma terra sem lei, se não for necessário chegar tão longe e passar por cima do governo deste Pais pelo menos vamos ficar a conhecer a partir de que entidade começa a decência neste Pais porque a justiça só sera obtida quando encontrarmos o primeiro forum com gente honesta, a minha previsão é de que teremos que pedalar muito.
Recapitulando não sendo o clube a dar estes passos teremos que ser nos sócios do FCP ou acionistas da SAD do FCP ou meros cidadãos adeptos do FCP a da.lhos porque é importante que os corruptos percebam que não vão passar impunes como estão habituados e vamos atras de todos os corruptos os corrompidos e simpatizantes.
António Ferreira,
ResponderEliminaractualmente não sou sócio, mas disponho-me a fazer o que for possível para ajudar a levar este caso às instâncias que nos parecerem mais credíveis, nacionais ou internacionais.
Concordo consigo quando diz que este caso é muito mais sofisticado que um golpe mafioso. Como diz, e bem, é muito mais abrangente, sendo que a classe política e jornalista é altamente responsável por terem permitido que este escândalo atingisse tais proporções a ponto de não terem coragem para se pronunciarem. De tal modo, que acabaram por se tornarem cumplíces.
Também não acredito que o Governo se fôr a isso chamado, faça algo de relevante e sério (este, ou qualquer outro), mas concordo que deva ser abordado, quanto mais não seja por questões estratégicas. Era uma grande oportunidade para as poucas figuras honradas deste país se assumirem e limparem o país deste autêntico cancro social.
Por fim, subscrevo a sua opinião de os sócios contactarem a SAD a fimk de saberem o que tencionam fazer, porque isto de condicionar o problema apenas a denúncias corre o risco de perder credibilidade. E quanto a mim, é essa a estratégia deles. Estão aflitos, não falam porque sabem que foram descobertos e que o que consta dos e-mails é verdade, por isso para eles o que é preciso é queimar tempo para o assunto morrer. E é isso que a SAD portista não pode fazer, ou seja: perder mais tempo.
Eu entendo o jornalista, se calhar não quer ir mais longe para não perder o seu posto de trabalho. Infelizmente a comunicação social vive hoje num regime vermelho lampionico, em que tudo anda de cócoras e gira em volta de um clube que tem tentáculos por todos os cantos da nação portuguesa. Depois de ontem daquela Merimnada não há mais nada a dizer.
ResponderEliminarAbílio Costa.