25 outubro, 2017

Fernando Gomes, o chico-esperto da FPF



O tempo passa, e continuo a manter a mesma resiliência contra a falta de pudor implantada em Portugal. Sinto-me um inadaptado nesse aspecto, mas também não tenciono adaptar-me, porque se isso alguma vez viesse a acontecer, algo de muito estranho teria acontecido comigo. Nesse caso, já não era eu, mas sim mais um homenzinho vulgar igual a tantos outros que conspurcam de maus hábitos a sociedade.

Confesso, que não me é totalmente indiferente saber que o Dr. Fernando Gomes, actual presidente da FPFutebol, foi atleta e dirigente do FCPorto. Pelas piores razões. Deixa-me desgostoso saber que alguém tantos anos ligado ao meu clube de estimação o tenha deixado para presidir à Federação, esteja a revelar-se afinal um fraquíssimo líder. 

Ao contrário do que algumas mentes mesquinhas possam pensar, não estaria à espera que pelo facto de ser portista, fosse para a Federação com o intuito de beneficiar o FCPorto. Isso, seria trair os meus próprios conceitos éticos. Seria querer para o meu clube, o aproveitamento ilícito do poder que censuro a outros. Mas também não queria, nem tão pouco imaginaria, que para Fernando Gomes se sentir confortável no lugar, se juntasse -sem a menor subtileza -, ao Benfica, clube que pautou os últimos anos, por uma postura anti-desportiva de métodos altamente censuráveis, marcados por uma concorrência manifestamente desleal. 

Esse, foi talvez o pior erro da sua recente carreira. Deixou crescer o monstro, alicerçado no poder e na influência do Benfica, a todos os níveis, sem se preocupar com os danos e as injustiças que daí pudessem resultar para todos os outros clubes. Essa, foi a razão, a génese de todas as culpas que agora tenta atribuir a terceiros, sempre, abstractamente. Sempre, com o apito da irresponsabilidade na boca. Sempre a assobiar para o lado, como convém a um bom oportunista.

Fernando Gomes sabe bem onde estão os responsáveis pela violência no futebol, quais são as claques ilegais, mas não tem coragem para os enfrentar. Como típico Judas assumido que é, prefere trair quem lhe abriu as portas ao desporto, e a cargos de alta responsabilidade (foi administrador da SAD do FCP), do que cumprir a parte mais importante das suas obrigações. Passou para o patamar dos despudorados: vendeu-se.

É um vendido, aos vendidos profissionais. Um farrapo de homem. Mais um, que soube imitar muito bem o caminho exemplar dos políticos.

Chico-esperto? Sim, concerteza! Homem? Não! Seguramente.

PS (26-10-17):
Por indisponibilidade momentânea, não vou acrescentar nada ao que atrás está escrito, embora me apetecesse. De qualquer forma, acho que nem vale a pena, porque o indivíduo em questão, tratou de se antecipar quando, para justificar o ódio de que abstractamente se queixou no Parlamento, não encontrou melhor do que divulgar mensagens ameaçadoras a um árbitro, com um objectivo bem definido: deixar a palavra MOURO entre linhas para indentificar o autor como portista. 
Já agora, pode queixar-se de mim à vontade, porque não sou anónimo e disponho-me com gosto a reiterar o que penso sobre ele em qualquer tribunal. Gosto muito de ser intimidado.

7 comentários:

  1. Um escroque, na verdade, esse Fernando Gomes.

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  2. Aquilo que Fernando Gomes fez hoje no parlamento, mostra bem que ele é isso tudo.
    Abraço

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  3. Espero, nos próximos tempos, não ter de ver à minha frente alguém a orgulhar-se de ser português que eu mando-o internar...

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  4. Não se pode esperar nada de um homenzinho como este pau mandado do Vigarista Vieira, esta espécie de presidente é um perigo para o futebol é o responsável por tudo que se está a passar de mau, este discurso deste Coiso presidente da FPF é a prova mais que provada, porque é um fraco um tachista.

    Abílio Costa.

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  5. Que SMS's pessoais o polvo terá d'ele que o obrigam a este teatro?

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  6. Talvez uma mijadela fora do penico...

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  7. Assim vai o Mundo Imundo.
    Fernando Gomes Chico Esperto, ta-se mesmo a ver, ele não brinca em serviço ele sabe muito bem quem manda, ai dele, como ele só vê o seu ego o seu umbigo à que obedecer.
    Eu não sei se ele tem cão, mas se tem, era preferível em vez de ir perder tempo a falar com os deputados da nação lisboeta, dava era banhóca ao cachorro.

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