Podemos dizer, sem corrermos o risco de falhar, que a teia mafiosa montada pelo actual presidente do Benfica no futebol nacional, é o maior escândalo a que o mundo assistiu desde que este desporto existe. Já aconteceram outros casos, inclusivé nos próprios órgãos dirigentes da FIFA (7 elementos, em Maio de 2015), mas nos campeonatos europeus, apenas se conhecem esquemas de corrupção com a Juventus, Lazio e Fiorentina, em Itália, e em França, o Marselha. Nenhum deles teve a dimensão e a a vaga de cumplicidade que se está a detectar com o Benficagate.
Na Itália, país conhecido por habituais tendências mafiosas, todos os clubes implicados foram despromovidos, a Juventus também com a perda de títulos conquistados nos dois anos anteriores, só o Milan se safou por falta de provas, e no caso do Marselha, foi-lhe retirado o título de campeão e o seu presidente preso. Não obstante a gravidade destes casos, nenhum tinha uma rede de poderes e de influências tão grande e tão diversificada como a que tem o Benfica. Isto, é assustador para os portugueses de bem, e uma vergonha incomensurável para um universo enorme de figuras públicas tidas como respeitáveis.
Não imagino como isto irá acabar, porque dada a enormidade das figuras envolvidas no escândalo, será praticamente impossível punir todos os que cooperaram directa e indirectamente com esta rede de chantagistas. Porém, algo terá de ser feito por quem de direito (investigadores e juízes) para salvar o país da vergonha mundial. Um dia, que não imagino quando será mas que terá fatalmente de acontecer, quer o senhor primeiro ministro, quer o senhor presidente da República - contrariados ou não -, lá terão de sair a terreiro para tentar convencer-nos que são aquilo que não são, isto é: homens superiores. Não vale a pena. Só lhes pedimos é que pelo menos deixem a Justiça trabalhar, e que não interfiram.
Mais que o mundo pestilento do Benfica contemporâneo, importa acreditar que ainda haja no país meia dúzia de homens e mulheres de honradez inequívoca, com autoridade moral para o limpar. Pena é, que uma justiça tão lenta vá permitindo aos bandidos continuarem na senda do crime, e a competirem com quem trabalha honradamente.
Além de imoral, é uma injustiça dobrada.
Além de imoral, é uma injustiça dobrada.
Caro Rui Valente, desejos de um bom ano para si e seus familiares e votos de continuação do excelente serviço que no seu epaço tem vindo a prestar a todos os Portistas, Portuenses e demais gente boa do norte de Portugal.
ResponderEliminarSubscrevo o tudo o que acaba de referir neste post. Lamentavelmente, iremos, mais logo, assistir à cara-de-pau do 1º ministro de Portugal, sorridentemente cúmplice, ao lado do 1ºM do Benfiquistão como se nada ande a 'passar se'. A diferença é que uns merecem-nos outros... não.
1 abç
Luís Oliveira
Logo lá estará o Padrinho ladeado pelo 1º ministro e pelo ministro das massas.
ResponderEliminarCostuma-se dizer que o crime não compensa, mas, parece-me pelo andar da carruagem para o clube vermelho com traços de máfia compensa mesmo.
ResponderEliminarEste assobiar para o lado de fechar os olhos dos nossos governantes e de alguma justiça, já não se usa em lado nenhum dos países com lei e civilizados, nem mesmo, em alguns países da América Latina ou Africana, "Só Aqui".
Pelos vistos por aquilo que se passou ontem na Vila da Feira, o Polvo continua com todos os tentáculos e bem vivo.
Abílio Costa.
O Polvo está ferido e em agonia.
ResponderEliminarMas, alguns tentáculos, pela impunidade que têm gozado, sentem-se no direito Divino que lhes foi conferido, continuarem a cometer as mais horrendas atrocidades.
Tem a palavra o cidadão comum, já que as autoridades querem é uns convites do 1º ministro dessa corja.