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15 janeiro, 2009

Uma excelente forma de, mais uma vez, não dizer nada...

... estava a ficar sem tempo de antena, logo, tinha que vir falar sobre o que não se deu ao trabalho de estudar. 

Interessante. Sem nunca ter pensado a sério no assunto, duvida que a gestão regional seja a melhor e não avança com qualquer modelo alternativo.

É a política pela política. 

Menezes duvida que a gestão regional do Aeroporto Sá Carneiro seja a melhor solução

15.01.2009, Jorge Marmelo

O importante é que o equipamento do Norte entre no circuito dos aeroportos internacionais, diz o autarca de Gaia


O presidente da Câmara Municipal de Gaia, Luís Filipe Menezes, rompeu ontem com a quase unanimidade regional em torno da futura gestão do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, considerando que a autonomização desta estrutura relativamente ao aeroporto de Lisboa poderá não ser a melhor solução para o Norte do país. "Tenho muitas dúvidas de que uma empresa regional possa colocar o aeroporto do Porto no circuito dos grandes aeroportos internacionais", disse o autarca.

Falando aos jornalistas no final de uma cerimónia oficial da edilidade gaiense, Menezes assumiu uma posição "contra a corrente" relativamente a esta matéria. "Não estou interessado em saber se o aeroporto vai ser gerido por pessoas do Porto, de Lisboa ou da Estónia, e estou muito pouco interessado em saber se a futura gestão do aeroporto vai ser feita em conjunto com a do aeroporto de Lisboa ou não. Quero é que o Aeroporto Francisco Sá Carneiro entre no circuito dos aeroportos internacionais, isso é que é importante", disse Luís Filipe Menezes, que, assim, desvalorizou também a necessidade de a gestão da aerogare portuense ser autonomizada relativamente ao processo de privatização da ANA - Aeroportos de Portugal.

O resto pode ser lido no Público de hoje.

01 abril, 2008

Post aberto ao Senhor Presidente da República

Exmo. Senhor Presidente da República

Sei bem que este documento jamais será a causa de uma única noite de insónia, de uma leve brisa de ruído perturbador do merecido direito ao descanso de V. Exa. E ainda bem, porque a última coisa que quero é ser responsável por uma eventual desconcentração das árduas tarefas que o movem e apoquentam.

Sei bem que V. Exa. está "preparado" para lidar com estas minudências. Outros e mais altos valores o inspiram, como as condições de vida do povo moçambicano, por exemplo, a anos luz da qualidade de vida dos portugueses, especialmente dos portuenses...

Mas será possível, senhor Presidente, que V. Exa. tenha a dignidade de sair do carunchoso déjà vu e fazer a diferença de procurar saber o que anda o governo português a fazer deste país?

Já imaginou, que se um dia a violência alastrar, se descambar para o terrorismo, V. Exa. poderá eventualmente vir a ser acusado de permissividade por nada ter feito para o impedir?

Para onde pensa V. Exa. que poderá ir o país com esta permanente afronta e discriminação que os orgãos do poder estão a fazer ao Porto e às suas instituições? Será este o método mais inteligente de unificar Portugal?

Estará realmente V. Exa. convencido que todo este circo mediático e difamatório criado com o Presidente do Futebol Clube do Porto, se justifica? Acha mesmo ser o problema mais grave que o país vive? Provavelmente estará também V. Exa. de acordo com os currículos aqui expostos de ex-governantes?

Se está, senhor Presidente, o seu conceito de democracia diverge bem do meu, e lamento dizer-lhe, é bem menos edificante.