Ora, aí está, o 'bailado' já começou! A partir deste momento, iremos assistir a mais uma campanha de intoxicação frenética contra o recém candidato eleito a presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, comandada pelos cachorrinhos com "voz do dono" dos media centralistas. E por quê? Não é preciso queimar massa cinzenta para obter a resposta: porque é um homem do Porto!
Tenho tão certa como a morte, que se Francisco Sá Carneiro estivesse hoje entre nós, não tinha granjeado o estatuto de figura mitológica de que hoje ainda goza. À custa do seu desaparecimento precoce e de ter vivido numa época ainda recente e instável do pós 25 de Abril, conseguiu furtar-se ao desgosto de ver reduzido a pó o seu prestígio pela máquina trituradora do sistema político absolutista da actualidade.
Por isso, para se afirmar e candidatar a voos mais altos, Menezes vai ter uma tarefa muito árdua e cuidadosa. Vai ter de fazer pelo país - incluindo Lisboa - aquilo que Jorge Nuno Pinto da Costa fez pelo Futebol Clube do Porto, contra tudo e contra (quase) todos, apesar de todo o "populismo" que a expressão possa aparentar.
As reacções catastrofistas, de homens conotados com a 'inteligência' do Partido, como Pacheco Pereira e o homem de serviço dos debates dominicais da RTP, Marcelo Rebelo de Sousa, provam-no à saciedade, não obstante, enquanto políticos ao serviço público, nunca nem em tempo algum, tenham dado provas de serem melhores do que ele.
Resta saber, se Luís Filipe Menezes resistirá à futilidade concorrencial das elites. Afinal, não foi por afrontá-las que perdeu as anteriores eleições a favor de Marques Mendes, com a célebre frase: "sulistas, elitistas e liberais"?
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