Nos últimos tempos temos sido "presenteados" com tudo o que há de mais abjecto nas relações entre instituições públicas e privadas, com os partidos políticos (do poder) desta feita a mostrarem-se incapazes de segurar a máscara da credibilidade com a mediana eficácia a que estavam habituados.
A fuga para a frente ('blindar' as aldrabices) parece ser a solução que lhes resta (como é costume também). Vão safar-se mais uma vez, é claro.
E a nós cidadãos, o que nos resta? Continuar a ver "a banda passar" e como obedientes meninos de côro assobiar para o lado e esperar pelas próximas eleições? Para quê? Para mantermos esta gentinha (que nos desgoverna) convencida que a banha da cobra não tem prazo de validade e que o Poder é um trono onde a Mentira se senta com direitos garantidos à Honra e à insuspeição? Para nos contentarmos em colocar um miserável voto na urna em nome de um outro candidato a subir na vida e nas finanças à custa de um qualquer aparelho partidário?
Bem. De facto, pouco podemos fazer, mas sonegar-lhes o votinho que os colocará no trampolim
do oportunismo, é coisa que só depende de nós. Pela minha parte, já lhes tracei o futuro. É muito pouco, concordo, mas já é alguma coisa...
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