"O desenho do lago é aberrante. O varadim que lá havia - dos tempos do cimento a imitar troncos de árvore - era parolo para a pós-modernidade. Mas seguro. Protegia as pessoas de caírem à água. Experimentem lá levar agora crianças, alguém em cadeira de rodas, um distraído, um cego. Caem à água. Plataforma sobre lagos, em jardins públicos sem resguardo e protecção, parecem-me pedir processo judicial."
Está carregadinho de razão Helder Pacheco. Há certos senhores que fazem das suas actividades profissionais verdadeiros templos de esoterismo, onde ninguém pode entrar ou emitir opinião.
Nunca aceitam a crítica, mesmo que ela seja construtiva e tenha preocupações sociais. Convencem-se que só eles estão à altura de entender as necessidades públicas porque pensam muito mais para a frente que o cidadão comum .
A coberto desse pragmatismo duvidoso, esquecem-se muitas ocasiões do essencial, e "lixam" o zé povinho com as suas excentricidades, como foi este caso aqui.
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