21 dezembro, 2009

José Silva Peneda [o Norte e a Galiza]

A máscara pode tardar a cair, mas é quase inevitável, um dia chegará que tal acabará fatalmente por acontecer. Fossemos nós, espectadores acéfalos do desempenho dos nossos [salvo-seja!] governantes, os únicos a criticá-los, sempre haveria a tentação para menorizar, ou como eles preferem dizer, "popularizar" as nossas opiniões. O imbróglio dá-se quando começa a ser frequente lermos ou ouvirmos ex-políticos com funções governativas a censurarem os seus colegas com a mesma contundência que nós. Será oportunismo, ou simples lavar de consciência de fim de carreira?
Além de Medina Carreira e de António Barreto, surge agora Silva Peneda ex-Ministro do Emprego e Segurança Social dos XI e XII Governos de Cavaco Silva, tarde e a más horas, a defender a Regionalização e [imagine-se!] a "reconhecer" que o Norte de Portugal e a Galiza formam um país!!!
É espantosa a regularidade com que tarda a chegar a "coragem" aos nossos ex-governantes! Sempre inoportuna e inconsequente! Para quê, vir agora dar uma entrevista destas [ler no JN de 19DEZ09]? Pela tertúlia de almoço com o director do JN? Por que é que, em vez de se limitarem a confirmar aquilo que todos já sabemos não se juntam, reorganizam, e aproveitam a experiência adquirida para propor novas alternativas? Estarão à espera de um golpe militar? Ou estarão apenas a antecipar a defesa de uma revolução anunciada com receio que sobrem para eles as consequências?

3 comentários:

  1. Estão aparecer para ver se arranjam
    um tacho, sem mexer um prato.
    Estes são os filhos da... nação.

    O PORTOÉ GRANDE VIVA O PORTO.

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  2. Isto é que é o chamado verdadeiro caça ao tacho!

    Estes que nunca fizeram nada, enquanto detentores de cargos públicos, e virem agora dizer estas coisas, deviam ser os primeiros a serem banidos da sociedade politica e não só!

    Os Portuenses estão fartos de saber de que o Norte e a Galiza se entendem e fazem "parte" natural de um povo que abomina ser explorado!

    Renato

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  3. Acordou agora, que foi colocado à margem das listas para o Parlamento Europeu e Assembleia da República. Alguém deu por ele a falar assim quando estava em Strasburgo?

    Estamos fartos de arrependimentos tardios.

    Um abraço

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