20 janeiro, 2010

Abriu a caça ao Braga. O Vaicondeus inaugurou a cerimónia...

Como hoje não tenho tempo para postar sobre assuntos mais sérios, queria aproveitar os parcos minutos de que ainda disponho para abordar um assunto que certamente interessará aos adeptos do futebol.
Quem costuma ver o programa da RTPN "Trio de Ataque" terá seguramente notado na reacção do representante do Benfica José Pedro Vasconcelos quando se falou do Sporting de Braga... Não queria ser demasiado ofensivo, porque há pessoas e pessoas, mas os benfiquistas parecem todos sair da mesma fotocopiadora. O fanatismo e a arrogância cega-os, a tal ponto, que só com imensa dificuldade conseguem ter alguma seriedade na apreciação que fazem dos lances polémicos das outras equipas. Ou, vêem o que mais ninguém consegue ver, quando tal lhes convém, ou então, recusam a ver o que está à vista de todos, quando isso lhes interessa. Que diabo, já que aquele programa desistiu do futebol jogado e se tornou mais num CCAA [Centro de Controlo e Análise de Arbitragens], podiam defender a sua "dama" sem escandalizar, mas está-lhes na massa do sangue a vigarice.

Ontem, foi divertido ver o cineasta de vão de escada a preparar a estratégia para atacar o Braga. Não teve o mínimo pudor de insinuar que o SCBraga anda a ser beneficiado pelas arbitragens e que era preciso começar a discutir os lances polémicos dos jogos em que participa! É indecoroso o vazio de carácter deste homem que se enganou na carreira! O papel de actor ficava-lhe melhor. É que, ele até já manda recados para a régie com propostas editoriais de programação, ciente de que lhe farão a vontade.
O Braga que se cuide, a época de caça centralista foi aberta...

9 comentários:

  1. Acontece que o que eles têm é uma estratégia comandada pela central da batotice encornada, perdão encarnada, servente de todos os regimes. Pena que o F.C. PORTO aparentemente, enquanto visão de adepto emocional, sócio do clube e pequeno accionista da SAD, esteja com uma estratégia de Comunicação, pouco mais que miserável!

    Eles, os encornados, aliás os encarnados, são uma vergonha, intelectualmente falando, e nalguns (muitos) casos esses paineleiros, jornaleiros e afins são mesmo "mulas", como desde pequenino eu apodava os cínicos de falinhas mansas e traçoeiras.

    Veja-se que quando a conversa não lhes agrada, usam aquela cara de pau tão costumeira dos "falsos" e desviam para outras coisas que "abafem" a questão em análise, de preferência que instiguem contra o F.C. PORTO.

    Até para justificar aquela coisa da pistola do legionário sportinguista Góis, esse vasconcelos, desculpou-se dizendo que tinha ouvido isso recentemente ao comentador do F.C. PORTO, Pôncio Monteiro, e repetiu a referência ao comentador portista, minutos mais tarde, quando, como mé público e notório, essa estória tem sido referida há anos e múltiplas vezes por "n" pessoas.

    Esses tipinhos não são adversários, são INIMIGOS, mais nada. Por isso... porque esperamos. Estou farto de "brandos costumes".

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  2. Caro Dragão Lisboeta,

    se há algum fundamentalismo, é da parte do Centralismo e sus capangas... Com deve saber tão bem quanto eu, que também já vivi em Lisboa, são os adeptos do centralismo que andam a fomentar o radicalismo pelo país inteiro c/ particular gravidade no Norte.

    O que mais me custa quando falo contra Lisboa é saber que existe por lá muita gente que ainda não se deixou desenraizar e que ama o Porto como se aqui ainda vivesse, ao contrário de outros que por aqui vivem não fazem mais do que bajular a Central Imperial de Lisboa. É a vida e... a qualidade das pessoas.

    Um abraço

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  3. queria começar por felicitar este blogue que me habituei a seguir com atenção! sou de lisboa, tenho 33 anos e sou fanático do FCPORTO desde que me conheço! por agora só queria subscrever as opiniões aqui deixadas e pedir uma REAÇÃO À PORTO POR PARTE DOS DIRIGENTES DO NOSSO CLUBE!ESTOU FARTO DESTA APATIA, É URGENTE RIPOSTAR!

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  4. Já não me lembro aonde ouvi mas na próxima jornada do campeonato o grande beneficiado será o Sporting. Porque será?
    Mas o mais ridiculo é ele afirmar que o Falcao marcou o golo com a mão e defender que o golo anulado ao FCPorto no união de leiria onde a pseudo linha esta torta era a visão do fiscal de linha

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  5. Caro anónimo de Lisboa,

    Amigo, você já é o segundo de Lisb oa, hoje! É importante que por aí todos os portistas e amigos do Porto ajudem a nossa cidade e Região a sair deste colete de forças em que nos estão a tentar meter. Façam-se ouvir, organizem-se, vão para a porta da Assembleia da República, protestem.

    Para nós aqui, é mais complicado. 300 kms são 300 kms...

    Abraço

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  6. CARO RUI VALENTE,

    AGRADEÇO AS SUAS PALAVRAS E APROVEITO PARA DIZER QUE, AO CONTRÁRIO DO QUE TENTAM FAZER PASSAR,EXISTEM MUITOS PORTISTAS POR AQUI. POSSO DIZER-LHE QUE DO MEU GRUPO DE AMIGOS MUITOS SÃO DO PORTO E TODOS VIVEMOS O PORTO MUITO INTENSAMENTE. CRESCEMOS A VER O PORTO GANHAR, INCORPORÁMOS PARA NÓS A RAÇA DOS "JOGADORES À PORTO" E, SOBRETUDO, ODIAMOS O BENFICA E TUDO O QUE ELE REPRESENTA: O CENTRALISMO, A INVEJA, O CACIQUISMO... É DIFICIL LUTAR CONTRA ESTA MÁQUINA QUE JOGA FORA DO CAMPO MAS DA MINHA PARTE LUTAREI SEMPRE PELO FCP!
    QUANTO AO DEMAIS, SÓ ESPERO UMA REACÇÃO AVASSALADORA DOS NOSSOS DIRIGENTES AOS ATAQUES DIÁRIOS QUE NOS FAZEM! O ÚLTIMO: DIVULGAÇÃO DAS ESCUTAS. DE QUEM? TALVEZ O FRETEIRO DELGADO SAIBA...
    uM ABRAÇO E FORÇA PORTO!!!
    PORTISTA DE CASCAIS

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  7. Carolina Salgado

    Entrevista ao SOL já foi entregue ao Tribunal do Porto

    Felícia Cabrita, jornalista do SOL, enviou hoje ao Tribunal de S. João Novo, no Porto, uma cópia da gravação da entrevista que Carolina Salgado nega ter dado ou autorizado (com áudio)


    Em quase três horas de entrevista, as afirmações feitas pela ex-companheira de Pinto da Costa contrariam as que fez depois no seu livro e no processo Apito Dourado.

    Carolina Salgado negou no Tribunal de S. João, no Porto – onde está a ser julgada por difamação, por causa do livro Eu, Carolina – ter dado ou autorizado qualquer entrevista à jornalista do SOL, Felícia Cabrita e a Ana Sofia Fonseca. A pedido do tribunal, onde já tinha ido depor no dia 25 de Novembro, a jornalista enviou hoje uma cópia dessa entrevista, feita em finais de 2006 e presenciada por Fernanda Freitas (que escreveu o livro de Carolina), a propósito de uma biografia de Pinto da Costa (publicada na revista deste semanário em 11 de Novembro desse ano).

    Em julgamento estão seis processos, com origem em queixas movidas por Carolina Salgado e pelo presidente do FC Porto. Pinto da Costa é arguido num processo, por alegadas agressões a Carolina, em 6 de Abril de 2006, após a separação do casal. Nos restantes processos, Carolina responde pelos crimes de difamação de Pinto da Costa e do seu advogado Lourenço Pinto (por causa do conteúdo do livro Eu, Carolina), de incêndio nos escritórios deste e ainda por tentativa de ofensa à integridade física do médico Fernando Póvoas.

    Na entrevista ao SOL, Carolina fez declarações contraditórias com as que veio a publicar um mês depois no livro (publicado em Dezembro de 2006). Por exemplo, no livro, nomeia ora Lourenço Pinto ora Joaquim Pinheiro (irmão de Reinaldo Teles) como as pessoas que avisaram Pinto da Costa de uma busca judicial no âmbito do ‘caso Apito Dourado’, que o levou a fugir para Espanha. Na entrevista, porém, Carolina nunca refere o nome de Lourenço Pinto. Além disso, Carolina relata que teria sido Pinto da Costa a «dar a ordem» para «limpar» o antigo vereador socialista de Gondomar, Ricardo Bexiga.

    Depois de Felícia Cabrita ter prestado declarações como testemunha, no passado dia 25 de Novembro, Carolina Salgado afirmou ao Tribunal: «Não dei autorização para entrevista nenhuma nem para ser gravada». O Tribunal decidiu então pedir a gravação da entrevista para eventual junção ao processo – o que Felícia Cabrita fez hoje.

    SOL

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  8. Segunda-feira, 4 de Fevereiro de 2008
    As carpideiras


    Andam para aí muitas carpideiras por causa do que disse o director nacional da Polícia Judiciária, Alípio Ribeiro. Disse este magistrado, recordo, que houve alguma precipitação no caso Maddie, ao constituir arguidos os pais da menina desaparecida.

    O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, mais o dos juízes e mais o dos funcionários da PJ, insurgiram-se. O prof. Marcelo disse que o homem matou - foi a palavra: matou - a investigação. E que se naquele caso o director da PJ admitiu que houve precipitação, como será nos outros casos de constituição de arguidos. Pois o meu caro professor sabe muito bem que neste país ser-se arguido é uma pena no chapéu de muita gente. Quem não é arguido não é bom pai de família, digo eu. Precisa que lhe demonstre em quantos casos se constitui arguido por nada e se leva a julgamento por coisa nenhuma? Em que país vive o prof. Marcelo?

    Voltando à Maddie, os sindicatos vieram carpir as mágoas porque não se pode falar de processos em investigação. Ai não, senhores juizes e senhores e senhoras do Ministério Público? E então como é que o Correio da Manhã, por exemplo, fez 50 manchetes sobre as culpas dos McCann antes de haver sequer algo que o indiciasse? Os senhores do MP ficam muito amofinados quando alguém dá a cara; gostam muito mais que façam o trabalho por eles, que criem o clima necessário nos jornais e nas televisões, para depois poderem agir à vontade. E ai de quem se meta com eles - no mesmo Correio da Manhã, que conheci muito bem, conseguem desmentidos a quatro colunas sem terem necessidade de dar a cara, porque há sempre um Octávio - ou até mesmo dois... - prontos para isso, porque acham que assim conseguem não indispor os senhores e sacar mais umas noticiazinhas sobre o PC. Sem ninguém dar a cara, pois então...

    Depois, é evidente que Alípio Ribeiro já percebeu que não vai ficar muito tempo no lugar. Quando o procurador-geral da República, o homem que ouvia barulhos no seu telemóvel e não tinha dúvidas que era escutado - é fantástico como a Justiça se declara impotente neste país -, mandou constituir uma equipa especial para investigar a noite do Porto, logo percebeu que no eterno conflito latente entre as polícias e o MP quem é que tinha os favores do Governo.

    Não tenho dúvidas de que Alípio Ribeiro não vai durar muito no cargo - há muitos anos que a PJ não tem uma direcção estável e a culpa não deve ser sempre dos próprios directores nacionais. Venha o próximo, que não há-de ser do Porto como Alípio Ribeiro. Vai uma aposta?

    Manuel Queiroz
    Blogue Bussola em 2008

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  9. Confundindo-se o essencial.
    Publicado por PMF em 22 Janeiro, 2010

    Não. A questão nada tem a ver com Pinto da Costa, com Sócrates, com Vara e com muitos mais. Trata-se, no entanto, de uma questão relevante, a propósito da utilização de escutas em processos judiciais - de resto, com jurisprudência assente no TEDH.

    Formula-se nestes termos: a defesa tem ou não direito a dispor da integralidade das escutas realizadas, para efeitos de contextualização dos excertos trazidos ao processo? É que, na realidade, a selecção dos excertos retirados, nomeadamente, para efeito de acusação, é, já de si, uma escolha de quem investiga, implicando, sempre, uma (mais ou menos intensa) descontextualização do que é apresentado como meio de prova. Muitas vezes, o que parece até nem é….sobretudo se, a respeito de tais excertos, o contraditório for exercido através da respectiva contextualização, isto é, utilizando a integralidade da(s) conversa(s) escutadas.


    E o que é que sucede se, porventura, quando a defesa quiser exercer tal direito, deparar com uma impossibilidade: uma anormalmente rápida e intempestiva destruição dos suportes (cd’s) que contêm a integralidade das conversas escutadas, donde foram retirados os excertos para efeito de acusação? Ou seja, uma impossibilidade de contextualização do excerto escutado.

    Ora, suspeito que isto tem sucedido, entre nós, com alguns casos (dos mais mediáticos) que têm animado as notícias e muitas discussões…. Enquanto todos discutimos o que parece (e que nem sempre é) e formamos convicções sobre aquilo que parece (sem o ser necessariamente), lá vão seguindo (mais tarde ou mais cedo) as acções para o TEDH.

    Claro está que as nossas convicções, palpites ou simplesmente crenças (sejam elas quais forem) é que já ninguém as tira, nem nenhum tribunal as modifica, por maiores que sejam as indemnizações e as condenações, mais tarde assacadas ao Estado português.

    As convicções, cada um tem as que quiser… melhor, cada um forma-as como quiser.
    in blasfemias

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