19 março, 2010

O PEC E AS CONTAS PÚBLICAS

Página do Leitor


Apresentou este governo o Plano de Estabilidade e Crescimento para os próximos anos de 2010 a 2013, como que um “milagre” para resolução do deficit e da dívida pública!

O que todos nós verificamos é que estamos perante um projecto que só traz desvantagens para todas as classes sendo que a classe média é a mais afectada como sempre, e que obriga a congelar quase tudo desde os rendimentos do trabalho, as pensões, as despesas sociais e as reduções dos benefícios fiscais. Os do costume que paguem a crise, é o lema deste governo!

Por outro lado, congela-se o investimento, na vã esperança que os privados invistam neste país, porque se não sabe como obter esse mesmo investimento, nem se lhes dá condições especiais para eles investir! O mesmo será dizer que não haverá crescimento económico, quando muito umas décimas, para continuar a aumentar o desemprego!

E se é preciso cortar nas despesas, tem este governo uma óptima e soberana oportunidade para privatizar a “nossa querida” RTP (2 canais ???), que é uma autêntica máquina sorvedoura dos dinheiros públicos, com programas de duvidosa qualidade e com profissionais pagos a peso d’ouro, a troco de quê? Utilidade pública? Digam-me por favor qual é a utilidade desta RTP, onde os contribuintes pagam anualmente e em taxas mensais fabulosos milhões de Euros a troco dessa “fábula” que tem por titulo “Serviço de utilidade pública”!

Isto para não falar dos chorudos ordenados e prémios oferecidos aos dirigentes das Empresas Públicas, algumas até dão prejuízo, bem como as chorudas maquias pagas aos “consultores” e empresas de obras públicas, que “prestam” serviços ao Estado! E que dizer das PPP (Parcerias Público-Privadas)?

Só nestes dois items, existe muito onde cortar na despesa do Estado!

Chegou a hora de sermos poupados à “chacina truculenta” de pagar as crises provocadas pelos que nos governam!


Renato Oliveira
Porto
[Carta enviada ao JN]

9 comentários:

  1. Ó Renato a RTP até pode ser um sourvedouro de dinheiros públicos e isso não pode continuar, mas privatizar para quê? Basta olhar para a Sic e a Tvi...É aquilo que você quer?

    Um abraço

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  2. ESPECTADOR19/03/10, 22:02

    Oh Dragonhe,canudo!Ao menos a sic e a tvi nom som pagas cum o nosso grabeto,e só bê quem quere!Penso eue de que!

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  3. Caro Manuel Vila Pouca!

    Eu quero privatizar, para deixar de andar a pagar, como todos os contribuintes a esta corja que apresenta prejuizos anuais que são pagos com o nosso dinheiro! E olhe que não é assim tão pouco como pode julgar!

    Um Abraço,

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  4. Para mim o PEC é aprovado pelo Governo, mas, o grande autor e responsavel é o ministro das Finanças que neste governo tem sído um grande Bluff.

    Não se espantem se um dia destes a "bem da nação" lá temos T.S. a presidir o Banco de Portugal!!!

    O PORTO É GRANDE VIVA O PORTO

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  5. Renato,

    ponto 1: eu sou por uma televisão pública, bem gerida, com informação credível, equilibrada, que trate todos por igual. Quando digo todos, refiro-me à política, e ao país.

    Ponto 2: você acha, que como contribuinte, não paga nada para as televisões privadas?

    Ponto 3: reafirmo o que disse, com televisões privadas e pegando no exemplo Sic e Tvi - até tem um director de informção do Porto...-, você acha que ia melhorar o quê?

    Espectadores anónimos, armados em engraçadinhos, nem merecem resposta.

    Um abraço

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  6. Essa do «penso eu de que», ó avutre, é uma piadinha à moda do Rossiúu ou é encomendada pela "tia" do Rui Riúu?

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  7. Este "ESPECTADOR"

    É da terra onde se diz àuga, friu e
    Hármário é da terra que dizer cabrão uns aos outros é banal.

    è um artista lisbuguês que não usa
    pasta medicinal Couto.

    O PORTO É GRANDE VIVA O PORTO.

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  8. Caro Vila Pouca!

    Peço-lhe desculpa por voltar a este assunto, mas eu não vejo Sic, Tvis e afins! Eu procuro só ver canais não generalistas e algumas vezes o Porto Canal!

    Porque é que havemos de estar a sustentar uma TV Pública que gasta milhões de euros, que recebe dinheiro da publicidade, do governo (nosso) e ainda das taxas inseridas na factura da electricidade?

    Um país que se diz pobre não pode alimentar uma TV pública com profissionais a ganhar 10.000 e 15.000 Euros mensais, e ainda por cima estarem ao serviço de uma capital centralista!

    O Amigo Vila Pouca faz ideia quanto é que os contribuintes via O.E. pagam para a RTP?

    Eu tinha todo o gosto em pagar para uma TV regional que servisse os interesses do povo do Porto e do Norte!

    Um abraço,

    Renato

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  9. Contas vão dizer que dinheiro foi gasto no Norte

    Carlos Lage quer acabar com o registo na conta do Norte de dinheiro de apoio à inovação aplicado noutras regiões.

    E, para "viabilizar uma monitorização regional da sua aplicação", quer que a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte (CCDR-N) tenha assento na gestão do Finova, o fundo para a inovação, a par do Centro e Alentejo. Isso mesmo disse ao JN, numa posição conjunta com o gestor das verbas comunitárias do Norte, o ON2. Lage quer, ainda, saber onde param os "139,8 milhões de euros" já dados no âmbito do fundo à inovação.

    "A imputação territorial/regional da execução do Finova está, à data, classificada segundo a sede do Fundo ou sua Sociedade Gestora, isto é, na Região Norte", recorda a CCDR-N. Ou seja, o dinheiro pode ser investido em Beja, mas as contas dirão que foi aplicado no Norte, só porque está lá sediada a entidade gestora PME Investimentos.

    A empresa foi criada de Lisboa, mas, em Setembro de 2008 (um mês depois de criado o Finova e em pleno arranque do QREN), "alterou a sede para o Porto", lê-se na sua página on-line. No local onde tem a sede, contudo, é uma empresa "sem gente", já que "a maior parte da estrutura está em Lisboa", afirmou Rui Moreira, presidente da Associação Comercial do Porto.

    "Quando se fecharem as contas do QREN, vai dizer-se que o Norte recebeu muitos milhões, mas parte do dinheiro foi investido noutros sítios do país", acredita António Marques, presidente da AIMinho, que pede o fim imediato da "manobra contabilística".

    Para Rui Rio, líder da Junta Metropolitana do Porto, a actuação nem sequer é nova: "Ao cabo destes Quadros Comunitários de Apoio [fundos], olhamos para o país e ele está cada vez mais assimétrico, mas a contabilidade diz que foi quase tanto dinheiro para Lisboa quanto para o resto do país". Quer, portanto, o fim da regra e que as autoridades digam onde e como o dinheiro está a ser investido.

    Os fundos para a inovação entregaram 139,8 milhões de euros ao IAPMEI, mas a informação disponível não revela o destino dado ao dinheiro. "Com o recuo no 'spill over', é suposto o dinheiro estar a ser investido nas regiões da convergência [as mais pobres], mas estará de facto?", questiona António Marques. É que o Finova também é participado pelos programas comunitários específicos de Lisboa e Algarve, pelo que as empresas destas regiões podem estar a ser financiadas pelos programas próprios.

    O destino das verbas é fundamental para Carlos Lage, já que o financiamento da inovação é um "instrumento particularmente relevante para a Região Norte, no quadro do processo de ajustamento estrutural da sua base económica". Por isso, e a bem de uma informação "mais transparente e rigorosa", quer que as verbas sejam imputadas à tipologia Multi-Regional e que o gestor do Finova dê informação "periódica e transparente" sobre "os mecanismos financeiros" usados e os "projectos empresariais" a que se destinam.
    in JN

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