21 julho, 2010

Futebol Clube do Porto: comunicar é preciso! Sem tardança.

Algo de invulgar se está a passar esta pré-época no Futebol Clube do Porto. Os sócios agitam-se, contestam os preços do bilhetes, o imobilismo do site, o atraso na entrega dos novos cartões e, sobretudo, criticam a política de comunicação do clube. A blogosfera portista começa a dar sinais de algum descontentamento. Enquanto isto, Pinto da Costa parece estar ausente.

Noutro clube qualquer, isto não seria motivo para espanto, mas no FCPorto, um clube cuja organização é tida como exemplar, é caso para estranhar.

Não sendo, de momento, sócio do meu clube do coração [já fui], nem por isso gosto de me alhear do que por lá se passa. O processo orquestrado pela máquina centralista para destruir a hegemonia do FCPorto no futebol nacional fez-me aproximar do clube, e a perseguição ao seu invejado líder acentuou essa aproximação. Diga-se o que se disser, o certo, é que essa vergonha jurídica chamada processo Apito Dourado, deixou algumas sequelas durante, e depois das competições em que o clube esteve envolvido, algumas das quais com consequências nas respectivas classificações. Todo este processo envergonhou  muito mais o Estado português [e quem o representa] do que as dúbias razões que estiveram na sua origem. A Justiça civil, apesar de preguiçosa [por isso, muito  pouco justa], provou de que lado estava a verdade.

Apesar do desfecho esperado, o facto, é que aquele pseudo escândalo de corrupção se  arrastou  durante 6 anos [iniciou -se em 2004] com diárias aberturas nos Telejornais da máquina de propaganda centralista [centralista sim, sr. Mário Soares!] cada qual a mais abjecta. Isto desgasta, deixa mazelas. E Pinto da Costa que o diga.

Ora, depois de toda esta odisseia tenebrosa, não se compreende que a direcção do FCPorto não tenha sentido a necessidade de melhorar a sua política de comunicação, não só com sócios e adeptos ,como com o público em geral. Inclusivé, devia ter um site autónomo gerido pelo próprio clube, bem como um canal de televisão para o qual já devia ter procurado parcerias  com capitais regionais e internacionais, mantendo contudo o seu controle. Como não fez nada disto, fecha-se como uma lapa, e os sócios exasperam. Com razão.

Além do mais, é importante pensar bem nas escolhas dessas eventuais parcerias. Não podem ser feitas com empresas como a Controlinveste ou a Olivedesportos, de Joaquim Oliveira, que já há alguns anos se colocou ao serviço do centralismo e seus clubes. A segurança, tem de ser a chave dos futuros negócios. O clube não pode dar-se ao luxo de desbaratar capital com parceiros de oportunidade e oportunistas, caso contrário fica seu refém.

A continuar assim, fechado em si mesmo, despeitando os sócios e adeptos, o FCPorto arrisca-se a perder a sua mais importante base de apoio que é o público. E atenção, preparem-se para o que aí vem. A nós portistas, não nos basta construir uma grande equipa de futebol. Há mais túneis à nossa espera. Outras armadilhas vão ser montadas pelos mesmos e as consequências podem ser desastrosas. A  (in)Justiça não ganha campeonatos mas pode ajudar a perdê-los.

12 comentários:

  1. Rui, excelente contributo para a luta do F.C.Porto. É fundamental aproximar o clube dos sócios, adeptos e simpatizantes e se na C.Social, pelas razões conhecidas, não se consegue, têm de ser criadas alternativas sustentáveis.

    Esperemos que passado este rebuliço da pré-época, se arranje um tempinho para discutir a sério este assunto.

    Um abraço

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  2. Não quero crer que não haja no Futebol Clube do Porto um departamento, ou alguém responsável, que tome conhecimento do que os adeptos pensam sobre o clube.

    Uma auscultação directa ou um olhar mais atento pelo que se lê na blogosfera, dariam matéria para reflexão e tomada de medidas pelos responsáveis.

    Ainda hoje, conversando com um sócio, soube que o cartão há seis meses requerido ainda não foi entregue e custou 10 € (!).

    Não há voz para dar resposta ou fornecer informação oficial aos atropelos e mentiras dos media, nem indícios de uma publicidade inteligente para promover a marca FCP.

    Nas negociações para as contratações o espectáculo chega a ser confrangedor, bem longe do que era motivo de elogios e admiração.

    Mesmo que tudo não possa ser reposto de uma só vez, é urgente, necessário e justo que seja, desde já, restituído ao sócio o reconhecimento da sua importância e indispensabilidade para o êxito do clube.

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  3. "não se compreende que a direcção do FCPorto não tenha sentido a necessidade de melhorar a sua política de comunicação".

    Sentiu a necessidade e nomeou director de comunicação o jornalista Rui Cerqueira que precisamente abria os telejornais da hora do almoço com o Apito Dourado da fase inicial de lançamento das bombas do correio das manhas e afins.

    Já por diversas vezes alertei para estarem atentos a deambulações de jornalistas que passaram pela RTP-Porto e divulguei, precisamente para os menos atentos que querem repisar esta lenga-lenga da comunicação para a qual o FCP está-se a marimbar olimpicamente, o que descrevo acima. Era o tempo de duplo apresentador masculino-feminino. E acho graça repisar-se a cena da comunicação quando há dois anos que existe um alegado director desse estaminé, mas não só não se dá por ele como não se pergunta por ele e se questiona directamente por ele.

    Custa-me ver repisar, em vez de partilhar essa dor que não tem cura pela maleita interna assumidamente sado-masoquista, temas que só têm resposta dentro do próprio clube. Por distracção ou negação de ver a realidade e não querer confrontar-se com ela?

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  4. ««Custa-me ver repisar, em vez de partilhar essa dor que não tem cura pela maleita interna assumidamente sado-masoquista, temas que só têm resposta dentro do próprio clube. Por distracção ou negação de ver a realidade e não querer confrontar-se com ela?»»

    Zé Luís,

    não percebi. É capaz de trocar por miúdos este parágrafo? Talvez depois possa responder-lhe.

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  5. Talvez a grande maioria dos adeptos passe ao lado desta questão da Comunicação no FCPorto,mas o facto é que começa a haver numerosas vozes a exprimir a sua incompreenção sobre aquilo que parece ser um distanciamento arrogante entre os dirigentes e a verdadeira essência do clube,que são os seus adeptos. Espera-se que as "cabeças pensantes " do clube/SAD façam um urgente exame de consciência e tomem as inadiaveis medidas que se impõem.
    Escusado dizer, caro Rui Valente, que concordo inteiramente com as suas considerações.

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  6. Seguramente que não é de por acaso, que um Portista como o Rui Valente,deixa de ser sócio da sad como eu deixei.
    Posso e devo pensar que o amor e a paixão que nos une ao Futebol Clube do Porto é imensa.
    Como eu o entendo, e que mágoa que nos vai na alma, Portistas de antanho.
    Apesar de tudo, PORTO sempre!

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  7. Rui Valente, não é preciso trocar por miúdos, basta ler os repetidos lamentos de muitos portistas, conscientes desta maleita de há muito no clube, de que este post é exemplo. Porque não se questionam a escolha de Rui Cerqueira? Directamente. Porque não se questionam da razão de, com ou sem dir. com., não haver algo como isso digno de registo? Não é este um labirinto, como muitos outros na SAD, criado sabe-se lá porquê, para quê e por quem? De que adianta lamentar isto e aquilo nesta matéria com tantos tiros nos pés e constante ausência de comunicação? Manter o choradinho, passe a expressão, só porque o clube quer e assume ser bom quanto mais fechado melhor, com este ou aquele director?

    Lamentar, lamentamos, eu também, mas não dou para esse peditório, porque é gastar cera com fraco defunto. Infelizmente, só em campo o FC Porto mostra resultados. Quando os tem de melhor, não melhora a imagem, o branding, a comunicação, o esplendor para o exterior - fica-se e fia-se no que os jogadores deixaram no campo, valorizando-se para vender mas não para melhorar a imagem do clube enquanto marca que se divulga e não apenas o "bastar-nos a nós próprios".

    É esta realidade que o Rui e outros recusam ver, por isso batem à mesma porta e de novo não obtém respostas. É um chover no molhado e nada adianta, mas só a presença de um dir. de com. devia justifricar respostas e perceber-se como tudo fica na mesma se algo teria aparente e internamente mudado.

    Mais: contam-me que, apesar de tudo, apesar daquela deserção da LPM há uns tempos, esta presta assessoria de comunicação ao FC Porto. Não sei se é verdade ou não, mas quem mo contou sabe disto e vive em Lisboa, conhece os meandros. E, por outro lado, várias tentativas externas para dar outra aragem do clube neste âmbito são liminarmente recusadas.

    Ou há alguma coisa que o justifique para o "cheiro" ser o mesmo, de defunto de longa data, ou só arranjaram (mais) um tacho na SAD, acolhendo o jornalista que via penáltis contra o FC Porto onde não existiam e há provas disso.

    Espero ter sido mais claro, explicando e dando nomes às coisas. As justificações, porém, nºão são da minha conta quanto ao que (não) se passa nesta matéria no FC Porto. E, isto, tudo somado, com os problemas de defesa e a ausência de voz no FC Porto nos conturbados tempos recentes, é uma vergonha. Eu sinto vergonha. E custa-me falar tanto nisto, quanto me custa ler, repisados, lamentos que não levam a lado algum, a não ser que questionem directamente quem de direito.

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  8. Zé Luis,

    Tentei perceber agora o que antes não consegui e confesso que só retirei duas conclusões:

    1ª-Que o meu post é uma espécie de fado [modinha que não aprecio], um lamento de alguém que devia enxergar largo e mais não faz do que "choramingar".

    2ª.-Que o Zé Luís é uma excepção no universo da comunicação social e ninguém dá por isso.

    Meu caro, vai-me desculpar, mas com respeito por raríssimas excepções, os jornalistas estão longe de ser o melhor exemplo de isenção e independência. E o Rui Cerqueira, às tantas limita-se a fazer o mesmo que tantos outros fazem, isto é, obedecer a quem lhe paga. Não fora assim, não escreviam para jornais cujas linhas editoriais sabem ser facciosas e manipuladoras da opinião pública. Os jornais e as televisões estão cheios destes jornalistas.

    Agora pergunto-lhe: por que será que um grande número de jornalistas não passam da voz do dono? Por que será que pintam todos da mesma côr as primeiras páginas dos jornais desportivos?

    Será que os bons exemplos de comunicação precisam que seja um clube de futebol a dá-los? Não é suposto que fossem os próprios media?

    Uma coisa, é criticarmos [e não propriamente lamentarmos] a política de comunicação com os adeptos do FCPorto, outra é exigir que ela seja o paradigma do bom jornalismo.

    Não tenha ilusões, tudo o que o FCPorto possa fazer de correcto, os media tradicionais e centralistas lá tratarão de subverter. Talvez por isso, é que o clube prefere fechar-se [embora eu discorde.]

    A última coisa que farei, é permitir que os inimigos do FCPorto e do seu Presidente, confundam as minhas críticas ao clube com as deles. Porque entre o clube e esses inimigos, optarei sempre pelo clube, mesmo que corra o risco de parecer subserviente. E pode estar seguro que não sou.

    Posto isto, continuo sem perceber a diferença entre os meus lamentos - como optou por adjectivar -, e os seus, mas talvez seja defeito meu...

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  9. Rui Valente, eu não sou excepção a coisa nenhuma, embora amiúde apareça em contracorrente. Pode ser este o caso, mas não é como o descreve a seguir.

    Não estou sequer a insinuar ou a afirmar que o ex-jornalista da RTP tem que ser "jornalista" no clube, como lhe faz confusão.

    Agora, o ex-jornalista da RTP não pode destacar-se, apenas e só, porque um dia insultou um ex-colega no Mar, chamando-lhe fdp e que está ao serviço de um chefe qualquer da RTP. Isto é uma vergonha, como deve perceber, e concordará que nem RC é "jornalista" no clube nem influiu em algo que tenha a ver com a imagem e comunicação do clube para o que supostamente foi contratado.

    Não quero, sequer, dar exemplos de bons comportamentos na CS e sabemos a porcaria de informação que hoje em dia se faz e se pratica com a maior impunidade. Nos nossos blogs não têm faltado reparos e até veementes críticas ao que um pouco por todo o lado se faz na Informação em geral e na desportiva em particular.

    Também houve um tempo em que chamei, como outros participantes do blog, a atenção para tantas falhas na comuniucação do FCP. É curioso e irónico até parecermos Quixotes a bradar contra os nossos moinhos. Tão curioso e irónico até quanto confirmamos estas debilidades em cada semana, amiúde com algum vexame pelo meio pelo que fazem os outros clubes rivais nesta matéria e em particular o Benfica, lamentamos, temos pena, resmungamos mas nem uma pedra se move nem um diabo nos escuta. Esta persistência, digamos "teórica", não tem efeitos práticos. Nem terá se esquecermos os tiros nos pés da própria Comunicação do Clube, até com muitos disparatados e inóquos processos do "Labaredas" que muitos atribuem até a Rui Cerqueira mas nem são.

    E mau é, precisamente, pensarmos que não é possível fazer nada contra os maldosos da CS que só nos querem mal. Isto é verdade, agora se a política seguida ivnerte isso está visto que não. E não se pode concluir que não há nada a fazer. Há, tem é que ser diferente.

    O meu lamento é esse, neste ponto e por aí diferente do seu. Porque, no fundo, a nossa preocupação é a mesma. Só que não adianta pensar que os outros são maus quando não arranjamos melhor para os combater. E foi um fracasso absoluto, que me surpreende por não tê-lo previsto e ser de uma dimensão gritantemente extensa, larga e medíocre (de que é exemplo a mudança de visual do site, mas só mudou o aspecto, a porcaria de antes está lá toda e aquilo não é nada, mete nojo tal como a pasmaceira do ambiente pré-jogo no estádio). O que não justifica um dir. com. ou então há que perguntar o que faz e para que serve como se pergunta porque se contratou este jogador e não aquele.

    Eu até concedo que RC faz o que lhe mandam, não tem margem de manobra e cada um dispõe-se ao que aceita ser-lhe conveniente. Logo, sem mudar profundamente a SAD, a sua forma de funcionamento e abertura que até para os próprios sócios é exígua, nada se moverá no FC Porto. Os "contestatários" da CS, esses malvados, continuarão a poder dizer mal e a ter razão quanto à viela escura em que o clube se enfia e de que só os resultados em campo fazem o estatuto do clube.

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  10. Sobre outras questões que coloca já em tempos o alertei para certa realidade da CS e os nomes que fazem a Informação. Muitos são portistas, como deve saber, mas vergaram-se em Lisboa e a Lisboa. Aliás, fosse por aí e o FC Porto seria muito melhor tratado e elogiado nas tv's em que não há excepções quanto à presença massiça de portistas e portuenses.

    Agora, como também já o alertei em tempos, procure saber se, na genaralidade do cenário informativo não houve jornalistas autenticamente perseguidos pelo FC Porto pelo simples facto de serem portistas mas com independência mínima que o Rui gosta de elogiar e que não estavam dispostos a serem vozes de dono que o FC Porto nunca poderia ser apesar de bem o ter tentado. O FC Porto isolou-se, se já estava confiando a um canto, ao não estabelecer devidamente pontes de comunicação com jornalistas que lhe eram afectos, ao criar conflitos graves mais com esses do que com outros de outras cores e ao não tomar previdências nesse relacionamento que garantitiriam melhores relações. Pinto da Costa e o seu delfim Antero Henrique, com outros mastins pequenos, trataram de deixar à margem praticamente tudo e todos, montando quexílias e particularizando situações que, no rol de jornalistas portistas, até estes se indignaram.

    Não há dúvida que os resultados e os títulos conquistaram adeptos. Mas a política do clube na área comunicacional não conquistou simpatias nem tem muito quem as defenda. E isto não vai mudar, infelizmente, mas é preciso saber porquê e de quem é a culpa.

    Saber as origens e causas dos problemas é um passo para os entender e poder resolver. A exploração do Apito Dourado agudizou isto tudo mesmo em anos de títulos nacionais. E olhe quem tanto o divulgou onde está... Muitos não sabem associar uma coisa a outra. E encolher os ombros face a esta situação é não querer ver a origem interna dos problemas, porque dará jeito só em procurá-la no exterior. Os que nada fazem para mudar isto, na SAD, agradecem. Os adeptos do choradinho, pois lá seguem o seu fado. É só para isto que alerto, para as pessoas terem mais dados para pensar. Em vez de, como já li por aí, elogiar-se o que se faz sem nada de valor e não questionar o básico: afinal, para que serve um dir. de com.?

    Dei-lhe outro dado, mas também parece não querer pensar sobre ele. A LPM que desertou o FC POrto, como se recordará. Não acha estranho, mesmo estúpido, que o clube nunca se tenha pronunciado? Mesmo depois de aquela ag. com. ter explicitado, sempre no Expresso, as razões, de concorrência/competitividade e de ameaças claras aludidas, não poder cumprir o contrato de assessoria assinado com o clube? Nem é estranho que algum jornalista, bom ou mau, tenha alguma vez perguntado isso a PdC? E, afinal, se a LPM trabalha ou não, mais ou menos dissimulada, para o FC POrto? E se o faz, o que se tem visto? Para que serve? Não são coisas estranhas a mais para não indagarmos lá dentro o que se passa? Os sócios e adeptos não vêem e sentem que algo está mal? O Rui não pergunta no texto se o FC POrto não pode melhorar o serviço que também é e principalmente para os sócios e adeptos?

    Também já fui sócios e deixei de ser. Sou do tempo em que não se ganhava nada. Há um administrador da SAD que entrou para sócio em 1984, muito depois de eu ter sido e ter deixado de ser. Simplesmente não gosto de coisas e se não gosto ou denuncio ou afasto-me. Foi o que fiz. E a parvalhada que lá anda não é mais portista do que eu e duvido que defenda o FC Porto "melhor" só por estar lá dentro.

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  11. E, bom, se não se perdeu nenhum texto pelo caminho, concluo (3ª parte): esta discussão da Comunicação do FC Porto, que nos interessa aos portistas, está a ficar ao nível da discussão sobre a Revisão Constitucional que o PSD propõe agora: ou os distraídos não sabem do que se passa e afligem-se com mudanças; ou acham que deve ser corrigido tudo ou algo apenas, mas sem mudar muito. No cúmulo, os responsáveis não são tidos nem achados nisto. E, claro, serão eles a defender o statu quo. Como é típico do português, mudar mas desde que fique tudo na mesma.

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  12. Zé Luís,

    Tomei boa nota do que disse, mas continuo a pensar que não é recomendável "lavar a roupa suja" do clube na praça pública. Há problemas, desentendimentos, ciúmes, invejas em todo o lado. Por que é que o futebol teria de ser diferente?

    O que digo, é que o FCPorto tem de melhorar a política de comunicação com os adeptos.Mais nada.

    Os jornalistas, meu caro, viram a casaca sempre que tal lhes convém,
    não são o tipo de adeptos mais fiáveis, convenhamos. A treta de terem de informar, muitas vezes serve é para desinformar e difamar. Olhe, na RTP [e não apenas] há por lá uns que se estivessem debaixo da minha alçada já tinham ido para a rua há muitos anos.

    Por isso, tento compreender as barreiras que o FCPorto lhes coloca. Eu faria o mesmo. Primeiro está o clube, e mesmo lá no fim, as audiências dos media.

    Bom fim de semana

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