27 fevereiro, 2011

Povo burro

Custa-me afirmá-lo, porque também nasci em Portugal, mas o povo deste país sofre mesmo de um baixíssimo quociente de inteligência. Este povo ainda não percebeu que não lhe vale de muito imitar a chico-espertice da classe política porque nunca poderá contar com o mesmo protectorado do Estado, nem tão pouco com a defesa de advogados caros. Este é um povo burro e com a dignidade dos vermes, caso contrário nunca Sócrates teria na vida sido 1º. Ministro, nem Cavaco, Presidente da República.

Temos o que merecemos?  Talvez alguns tenham, não todos. Eu, pelo menos - desculpem-me descartar-me das multidões -, não tenho, porque nunca dei [nem darei] o meu voto de confiança a este tipo de protagonistas. E orgulho-me muito disso, ainda que pouco possa fazer com esse orgulho para alterar o rumo da realidade, que é o que mais me deixa frustrado.

Sócrates, um mentiroso compulsivo, não se cansa de espalhar as provas da aversão que tem pelo rigor, e pela honra e, contudo, mantem-se no Poder, "cheio" de optimismo... Ontem, deu mais uma cambalhota de 180º às promessas que fez no passado remoto e recente para impingir ao povo do Norte mais uma desculpa básica para renunciar à reforma administrativa do Estado, que é como quem diz, à Regionalização, alegando a sempre "utilitária" crise. É uma peta antiga, infantil, mas para um povo sem brio nem orgulho como o nosso, a peta ainda pega. Isto explica de per si o total descaramento, a completa falta de respeito que os políticos demonstram pelos eleitores e Sócrates não será seguramente o último. Outros se lhe seguirão, vão ver. No horizonte político não se vislumbra ninguém com capacidade para inverter esta tendência, com a agravante de o "exemplo" ser copiado por uma classe empresarial arcaica e oportunista.

Como eu gostava de viver num Norte Unido, que fosse capaz de se organizar e de lançar ao mais profundo desprezo os próximos actos eleitorais, deixando completamente  vazias as urnas de voto.  É isso mesmo. Sou um sonhador, eu sei, mas pela minha parte garanto-vos que farei desse sonho realidade.

Ah, pois...há o Movimento Pró Partido do Norte. A esse irei acompanhá-lo e apoiá-lo até ao fim. Depois, veremos se tenho ou não razão...

4 comentários:

  1. O meu amigo foi um pouco duro comnosco povo tuga!Mas que se há-de fazer?O Sr tem infelizmente razão!
    Quanto á regionalização neste país não digo que seja inatingivel,mas afigurase-me muito dificil,pois a madrasta capital não abre mão dos seus previlegios com facilidade!Como se está a ver aliás!

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  2. Este primeiro Ministro mentiroso compulsivo, como diz e bem, já à muito que devia ser julgado e preso.
    Não há fumo sem fogo, e portanto até caso contrário, já não devia estar a desempenhar as funções de
    1º ministro. É um ditador com a capa da democracia, por isso é que ele não quer regionalização mas sim a centralização.
    E então, os seus camaradas regionalistas vão continuar a lamber-lhe o cú!? concerteza que vão... por causa do tachinho que é muito bom.

    E agora quem vêm a seguir!? um tal Coelho acompanhado com toda aquela corja que nós já conecemos! e que vão passar a gravitar à volta dele quando for governo.

    Precisamos de um Messias político, que venha a este pobre país desventrado por esta Azeiteirada toda... nos salvar do pouco tempo que nos resta de vida; de uma Nação que já foi grande.

    O PORTO É GRANDE VIVA O PORTO.

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  3. Rui, pelo que ouvi hoje, em vez da Regionalização, vem é aí um novo pacote de austeridade.

    Um abraço

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  4. Condor,

    desiluda-se se pensa que fui duro. O Sócrates, mesmo depois de brindar o povão com garrotes sucessivos, é até capaz de voltar a ganhar as próximas eleições. Haverá sempre quem lhe dê crédito e votos. É que a oposição não oferece melhores garantias, mesmo a dos partidos - como eles dizem - do arco do Governo. Os outros partidos [Bloco e PC], estão acomodados ao papel de meros deputados contestatários, sem se preocuparem em trabalhar para conquistar a confiança dos eleitores e assim constituirem alternativas ao déjà vu. Portanto, no futuro, teremos mais do mesmo.

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Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...