18 julho, 2011

A velha hipocrisia

Independentemente das posses de cada um, é natural e desejável, que o valor da mesada que  alguns  pais costumam dar aos filhos, seja variável, consoante o respectivo aproveitamento escolar. Do mesmo modo, suponho haver poucos que consideram esta medida inadequada, desde que, a possam aplicar. Conheço alguns casos de pais que usam este método com sucesso. E poucos se lembrarão de achar esta norma injusta ou populista.

Mas esta, já não é a visão que os políticos terão da coisa, desde que alguém proponha para si a aplicabilidade da norma: «cumpres, ganhas», «não cumpres, não levas nada». A par dos banqueiros, e dos gangsters, devem ser os únicos que se acham acima de qualquer moralidade. Eles merecem tudo. Até receber gordas verbas por... incompetência! 

Depois, o populista é o Marinho Pinto, coitado... Qualquer pessoa avisada percebe que aqueles que o tratam assim, lá terão as suas razões, mas seguramente, não serão as mais urbanas. Pessoalmente, habituei-me a desconfiar daqueles que o criticam  sem fundamentar factualmente essas críticas. Ao contrário, ele, Marinho Pinto, fundamenta, e bem, as acusações que faz, mas não é Procurador Geral, Director da PJ, nem Ministro da Justiça. E os que o críticam devem pensar que ele tem de fazer o trabalho de muitas pessoas e instituições, ao mesmo tempo. Demagogos e hipócritas, sei eu quem são.

O que aqui está escrito, será populismo, ou antes, uma imoralidade? Decidam os leitores. Mas com avaliação cuidadosa...

Até o Kadafi, já lhes conhece as manhas :-s...

Nota:
Sócrates, já saiu do poleiro. Pedro P. Coelho, tomou-lhe a vaga. A crise fará milagres, ou vão continuar a ser os mesmos a pagá-la?


6 comentários:

  1. o Marinho Pinto, é como tantos outros cidadãos. Atentos e conhecedores, falam das poucas vergonhas, mas logo chegam uns panfletários a criar a imagem que o povinho há-de comer.
    A melhor imagem destes anos de partidocracia, ouvia a Herman José.
    "O Estado Novo entrou pela Democracia".
    Como convém ao sistema, fizeram de conta que não ouviram.

    Parecem aquelas empresas, departamentos, secretarias de Estado e afins, que quando questionados pelos jornais, nunca estão disponíveis. No dia seguinte a notícia já é outra, e a onda passa. Se os jornais fossem persistentes, eles mudavam de vida.

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  2. "Sócrates, já saiu do poleiro. Pedro P. Coelho, tomou-lhe a vaga. A crise fará milagres, ou vão continuar a ser os mesmos a pagá-la?"

    Claro, Rui, você vê alguém do PSD e do CDS, agora, mostrar-se escandalizado com o aumento da gasolina?

    Claro, Rui, cada governo que entra de novo, a primeira coisa que diz, é:"isto está pior do que eu pensava..." e zás, aumento de impostos!
    E por aí adiante... Em Portugal, só mudam as moscas...

    Abraço

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  3. Zé da Póvoa19/07/11, 00:21

    A fidelidade canina de Manuela Ferreira Leite para com Ali Aníbal acaba de ser premiada com a nomeação para Chanceler do Conselho das Ordens Nacionais. Mais um tacho para acumular a vàrias reformas douradas. Vale a pena pertencer à seita dos 40 amigos.

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  4. Como diz o brasileiro: Isto só dá sacanagem.
    São todos comida de mosca, só querem poleiro.
    Há políticos que nunca trabalharam, e vivem do trabalho e do suor dos portugueses.
    Governantes incompetentes, que destruíram o país que nunca tiveram nada, e hoje vivem à grande e à francesa.
    Não faltam papagaios a mandar bytaites mas no fundo não passam de uns sendeiros.
    Estamos num país anarquista: ladrão bate em polícia, juiz condena vitima, banqueiros roubam bancos, políticos são corruptos. Enfim, isto é o pão nosso de cada dia, que a comunicação social nos trás a todas as horas.
    A bem da Nação.

    O PORTO É GRANDE VIVA O PORTO.

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  5. Por falar em hipocrisia, o Macário que era ferozmente contra as portagens da A22, já mudou e opinião e agora aceita e diz que não vale a pena contestar. Se o mais alto magistrado da nação, faz o mesmo, porque não?

    Abraço

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  6. Zé da Póvoa19/07/11, 22:14

    Falando um português mais escorreito: estamos entregues à bicharada!

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Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...