Os tempos que correm não são famosos, e não só para Portugal, como também para a Europa e para o Mundo, o que não é nada animador para quem está a sofrer as consequências dessa situação. Não faltam portanto assuntos para abordar.
Portugal, e aquele grupo de incompetentes que desonram a arte de governar, continuam a ser o espelho da mediocridade na União Europeia, e cada vez que o 1º.Ministro abre a boca para falar, mais essa mediocridade se revela. Tesos, bajuladores e maus pagadores, em vez de aguardarmos serenamente pelo que vai sair das negociações com a Grécia, preferimos optar pela arrogância, de complexados com a mania da superioridade, de queremos dar lições de bom aluno, posando para a fotografia com o patrão alemão.
E no entanto, basta olhar para o que se passa no futebol sem a camisola vestida, para perceber o alcance da falta de credibilidade das mais altas instituições do país. Acompanhar o futebol, é talvez o modo mais simples para aqueles intelectuais que (inacreditavelmente) ainda não sabem o que é o centralismo e que talvez por essa razão, desprezam a regionalização, para aprenderem alguma coisa. Se não aprenderem com o futebol, nem com as fraudes dos debates televisivos, ridiculamente ditos desportivos, e made in Lisbon, então nunca vão aprender. Esta última referência destina-se em especial aos que olham o futebol como um fenómeno alienante que embrutece e tolhe a noção de cidadania, mas que continuam a ter da regionalização uma visão muito distante, como coisa de provincianos...
E no entanto, basta olhar para o que se passa no futebol sem a camisola vestida, para perceber o alcance da falta de credibilidade das mais altas instituições do país. Acompanhar o futebol, é talvez o modo mais simples para aqueles intelectuais que (inacreditavelmente) ainda não sabem o que é o centralismo e que talvez por essa razão, desprezam a regionalização, para aprenderem alguma coisa. Se não aprenderem com o futebol, nem com as fraudes dos debates televisivos, ridiculamente ditos desportivos, e made in Lisbon, então nunca vão aprender. Esta última referência destina-se em especial aos que olham o futebol como um fenómeno alienante que embrutece e tolhe a noção de cidadania, mas que continuam a ter da regionalização uma visão muito distante, como coisa de provincianos...
Mas, o contrário do que acima escrevi também é verdade. E agora, vou reportar-me concretamente aos portistas, porque neste momento são sem dúvida aqueles que mais motivos de queixa têm da pouca vergonha instalada nas instituições do futebol português (FPF e LIGA), e que não podem estar à espera que seja o clube a resolver problemas que lhes dizem respeito. Ultimamente é consensual que algo de estranho se passa com Pinto da Costa. O silêncio a que se tem remetido está a servir como combustível para as piores especulações. A mais provável, ainda que lamentável, talvez se possa atribuir a uma rendição do clube ao poder esmagador do centralismo. Negociada, ou não, a rendição, será sempre abdicar de lutar honradamente pelos legítimos direitos do FCPorto a ser tratado com o respeito que lhe é devido.
Se assim fôr, caberá aos adeptos perceberem as suas responsabilidades enquanto cidadãos eleitores e tratarem de lutar nesse sentido para lutarem contra o centralismo. É sempre uma ajuda quando os dirigentes do clube se mostram incapazes de lutar como faziam no passado.
Por último, resta aos associados do FCPorto convocar reuniões especiais em Assembleia no sentido de obter respostas dos dirigentes sobre o que se está a passar. Se não o fizerem em tempo útil, então é porque adoptam a mesma subserviência da Direcção, e perdem o direito de a criticar.
Aguardo que eles saiam da hibernação, já é tempo de abrirem os olhos a primavera está chegar. Os Abutres estão sempre à espera da morte dos outros, para os devorar. Gostaria, que continua-se-mos a ser um osso ruim de roer, mas para isso, é necessário que o Maioral venha à luta.
ResponderEliminarJá deve de estar arder as orelhas aos senhores da SAD do FCP, porque as vozes de indignação, já começam a bradar por todo o lado da família Portista.
Abílio Costa.