Os portistas chegaram ao intervalo a vencer por 2-0, com os golos de Oliver (31) e Brahimi (45). Na segunda parte, André Silva (51 e 89), Soares (55 e 71) e Layun (63) transformaram a vitória na maior goleada da época.
Com este triunfo folgado, os ‘dragões’ somaram 59 pontos. Os ‘dragões’, que já tinham a defesa menos batida, com 11 golos sofridos, saíram desta partida também com o melhor ataque, com 52 golos marcados.
A vencer depois da 16ª ronda, quando empatou fora com o Paços de Ferreira (0-0), os portistas estão agora com oito vitórias consecutivas e não sofrem golos há quatro jogos.
O Nacional mantém-se no 17.º e penúltimo posto, com 16 pontos, ainda não ganhou este ano e deu mais um passo atrás na luta pela permanência.
O conjunto madeirense ganhou o primeiro canto deste jogo e depois mais dois consecutivos nos três primeiros minutos, mas o primeiro sinal de perigo foi do FC Porto, numa ‘bicicleta’ de André Silva, que saiu ao lado da baliza de Adriano Facchini.
Os portistas começaram sem pressas, tiveram o seu primeiro canto aos oito minutos. Aos poucos, e de forma paciente, forçaram a equipa madeirense a recuar e a correr atrás da bola, acabando, assim, com as veleidades ofensivas que o adversário mostrara nos instantes iniciais.
Brahimi começou então a dar nas vistas com os seus raides, ofereceu a Soares um golo aos 11 minutos, mas o atacante brasileiro fez o mais difícil cabeceando por alto, e foi dele próprio um remate aos 28 minutos que falhou o alvo por muito pouco.
A paciência portista deu resultado aos 31 minutos, quando Óliver Torres desviou um cruzamento de Alex Telles e abriu o marcador.
Embalado pelo golo, o FC Porto apertou ainda mais o cerco ao Nacional, lançou vários ataques e o clube madeirense passou então um mau bocado e mais não fez do que tentar defender a sua baliza, coisa que, com o tempo, se revelou cada vez mais difícil.
O ataque do Nacional ‘eclipsou-se’, dominado pela forte organização defensiva portista, e Brahimi acabou por ver o seu empreendedorismo premiado quando fez o 2-0, aos 45 minutos, com um com um bom remate.
Na segunda parte, a equipa de Nuno Espírito Santo vincou a sua superioridade logo aos 52 minutos, numa jogada muito bem construída e finalizada por André Silva, e até aos 70 minutos obteve mais três golos, tirando partido do completo desacerto defensivo do Nacional e também do brilhantismo e inspiração do seu meio-campo e do seu ataque.
Sem ataque, ‘macio’ a meio-campo e frágil a nível defensivo, o Nacional foi ‘atropelado’ por um FC Porto autoritário e de grande intensidade. Sem surpresa, sofreu mais um golo, o sétimo.
O autor desse golo foi André Silva, que hoje voltou a ser titular, fez outra vez dupla com Soares no ataque portista e assim bisou, tal, aliás, como o avançado brasileiro.
A expulsão do central Tobias Figueiredo, por segundo amarelo, aos 62 minutos, agravou ainda mais os problemas do Nacional, mas, nessa altura, já o FC Porto jogava a seu bel-prazer e fazia ‘gato e sapato’ da equipa de Predrag Jokanovic, que hoje não teve qualquer hipótese ante um FC Porto forte de mais.
(Lusa)
Contra factos não há argumentos, o FCP mais uma vez foi uma equipa séria respeitou o adversário e os sócios, nunca se entusiasmou com os números golos que ia marcando.
ResponderEliminarPena foi, mais uma vez que a equipa do Enxofre estivesse a ser protegida pelos deuses, o Feirense merecia outro resultado, mesmo que um bando de arruaceiros vermelhos atirassem cadeiras ao guarda/redes do feirense e mandassem o fotografo para o hospital, vai ser tudo normal para a justiça desportiva deste país, que vai assobiar para o lado.
Abílio Costa.