Importa observar, como uma meia notícia pode desvirtuar a notícia objectiva. A meia notícia, no caso, começa pelas parangonas da capa do jornal, onde consta:
Árbitros 35 agressões desde o início da época (assim mesmo)
Sobre estas parangonas lia-se, a letra minúscula:
os casos ocorreram nos escalões não profissionais e Lisboa foi onde maior número de incidentes. No Porto há três denúncias.
os casos ocorreram nos escalões não profissionais e Lisboa foi onde maior número de incidentes. No Porto há três denúncias.
E logo a seguir, isto:
Um terço dos agredidos tem menos de 18 anos. Juízes vão ao Parlamento e admitem posição conjunta para deixar de apitar.
Agora, reparem como de uma situação relacionada com árbitros não profissionais se aproveita o balanço e salta para árbitros de topo...
O melro aqui ao lado, não perdeu tempo para ligar a bota com a perdigota:
«o aumento das críticas aos árbitros de topo está na origem desta situação».
O melro aqui ao lado, não perdeu tempo para ligar a bota com a perdigota:
«o aumento das críticas aos árbitros de topo está na origem desta situação».
É preciso ter lata, muita lata mesmo! A que críticas pretende ele referir-se? Será às críticas encomendadas e histéricas do Pedro Guerra no Prolongamento, sempre que o Benfica perde?
Onde estava este homemenzinho, e outros como ele, quando os gajos do Benfica fizeram apelos à violência na própria televisão? Quando os adeptos benfiquistas agrediram árbitros e adeptos rivais? Quando falou? Quando é que pensaram ir ao Parlamento? Não serão estas declarações extemporâneas uma mitificada coaccção às justas denúncias do FCPorto?
Por que será que só agora se lembraram de ir à Assembleia da República? Será porque o clube que protege está a fazer pressão? Será que sentem as dores do clube do regime? Ou será que os vauchers foram invenções dos portistas? E sobre a Porta 18, em que pé andam as investigações? E qual é o papel da PGR, no meio deste esterco? Também só têm olhos para norte de Leiria?
Sabem uma coisa? Quem precisava de uma sofisticada investigação eram todos vós. Tudo o que se viesse a descobrir de repugnante não me causava qualquer surpresa.
É o país que temos, na sua pior vertente.
É o país que temos, na sua pior vertente.
Caro Rui Valente,
ResponderEliminarSolidário com a revolta e náusea que este tipo de gente e de jornalismo vai impunemente ofendendo quem não aceita ser tratado como atrasado mental.
A gingajoga jornalística que tão bem denunciou, com as meias notícias e a esperteza saloia usada com estes ou aqueles destaques, mostra que as ditas parangonas têm um objectivo. Vamos aguardar para ver o que aí virá.
Na minha humilde e ingénua interpretação, ainda achei que o periódico em questão ande à procura de superar o Morning Post em jornalixo, mas por este caminho vai lá, ai vai, vai!
Cumprimentos
100% de acordo. Eu já boicotei há meses este jornal transformado em pasquim sensacionalista. Uma espécie de nova escrita para idiotas. Concordarão que até o nível da escrita baixou e muito no último ano e meio.
ResponderEliminarCosta & Costa.
ResponderEliminarRui esqueça esta coisa, considere esta fotografia de uma lapida de cemitério, é que esta figurinha não é ninguém é um assalariado ganhar a vidinha dele por aquelas bandas. É um figura cínica que cheira a enxofre que tolhe.
ResponderEliminarontem, no programa "Universo Porto de Bancada", o Bernardino Barros teve uma intervenção elucidativa quando o Francisco Marques falou de "imprensa livre", riu-se e ironizou com a expressão, como quem diz: mas isso existirá?
Vejam lá os prejuízos que podíamos ter minimizado se este programa tivesse sido emitido há uns anitos atrás...
Concordo completamente consigo, porquê só agora este programa do Porto/Canal Universo Porto de Bancada, a uns anos atrás parece que estava-mos sozinhos neste universo futeboleiro era o treinador e pouco mais. Bem haja quem presta esclarecimentos ao Universo Portista e aponta o dedo ao mau cheiro de um clube Batoteiro que é um polvo na nossa sociedade.
ResponderEliminarAbílio Costa.