Jeroen Dijsselbloem (o monstrinho) |
É muito dúbia a reacção dos políticos portugueses às palavras infelizes do presidente do Eurogrupo... Dava um tema interessantíssimo para estudo da psicologia humana e suas contradições.
Pessoalmente, nem foi tanto a deselegância do que disse sobre os países do sul que me desgradou, mas mais a assiduidade com que (como é o caso) pessoas desempenhando cargos relevantes na política fazem afirmações tão imprudentes. Primeiro, porque não é nenhuma mentira que os povos latinos são mais entusiastas do sexo e da balbúrdia que os nórdicos, e depois, porque os políticos portugueses não são exemplo para ninguém, basta ver o que dizem de outros portugueses com gostos diferentes, para terem de fechar a boquinha de vergonha antes de censurarem o ministro das Finanças holandês. Não estou a defendê-lo, estou apenas a dizer que não são os políticos portugueses que podem falar de ética.
É isso mesmo, subitamente deu-me para chamar à liça o futebol, esse vil desporto cujo maior dão é fazer cair a máscara dos nossos governantes e de quem vive à sombra deles. Aqui chegados, a tese da hipocrisia perde eficácia se comparada com as expressões repulsivas dirigidas a Dijsselbloem, acusando-o de xenófobo, racista e sexista. Agora pergunto: não será algo muito semelhante ao racismo e à xenofobia aquilo que se está a passar no futebol e na comunicação social portuguesa, permitir que um clube do mesmo país continue a ser perseguido, discriminado e prejudicado em benefício de outro? Não será esse, um acto de cumplicidade por omissão, senhores deputados?
Onde páram esses princípios, a deontologia, essas palavras pomposas que tanto nos emocionam? Tudo espremido, qual é a diferença entre as declarações do político holandês, e as (in)acções miseráveis dos nossos políticos? Tanto alarido, tanta indignação, e cá dentro até se dão ao desplante de participarem em programas desportivos com afirmações mil vezes mais ordinárias que as Dijsselbloem? Tenham juízo!
Onde páram esses princípios, a deontologia, essas palavras pomposas que tanto nos emocionam? Tudo espremido, qual é a diferença entre as declarações do político holandês, e as (in)acções miseráveis dos nossos políticos? Tanto alarido, tanta indignação, e cá dentro até se dão ao desplante de participarem em programas desportivos com afirmações mil vezes mais ordinárias que as Dijsselbloem? Tenham juízo!
Alô! Alô! Está alguém desse lado? Haverá por aí (Terreiro do Paço) quem me explique onde está a diferença?
Haver não há, diferença, reconhecê-lo é que é mais complicado.
Haver não há, diferença, reconhecê-lo é que é mais complicado.
O gajo é o típico otário ignorante da Europa Central onde existem países, incluindo o dele, que são paraísos fiscais que suportam a farsa do desenvolvimento da Europa do Norte. Não fosse este sistema montado por eles mesmos e ainda comiam pedras e caçavam veados.
ResponderEliminarQuanto aos nossos políticos e comentadores hipócritas, são quase todos o mesmo: uns salazarentos (sem sequer o saberem, a inteligência não dá para isso), benfiquistas, facciosos.
São a vergonha costumeira. Não haja dúvida que há algo de fundamentalmente errado no povo Português. Um país com tanto potencial, castrado por uma corja de salazarentos. A coisa é medonha e não tem cura nas próximas gerações. E não tenhamos dúvidas, o benfiquismo é um completo cancro social.
A prova disso é o desinteresse patente de alguns adeptos portistas quando cruzamos o futebol com a política. Deixam a ideia que pensam tratar-se de assuntos diferentes, e não são, quando só um pouco aprofundados.
ResponderEliminarApenas alguns poucos carolas é que sentem o problema de raíz. Quando as coisas começam a correr mal no futebol querem logo um D. Sebastião. Reclamam que ninguém faz nada, mas esquivam-se à Mesmo assim, não sei até que ponto se mobilizariam para referendar a regionalização... Desgosta-me imaginar que depois do que têm feito ao FCPorto e ao Porto ainda não tenham percebido que é preciso mais empenho na questão da regionalização.
Ai se este senhor conhecesse os Lampiões, os Abutre, os batoteiros vermelhos o clube do regime, o que ele diria. Só que esta corja não é conhecida em lado nenhum por mais milhões de adeptos que eles digam que têm. Ai se este senhor conhecesse a nossa comunicação social sem ética e vermelha, o que ele diria, mas não conhece ninguém, porque são todos uns bordamerdas. Mas conhece a merda da nossa politica e muitos ladrões dos nossos políticos. Só não lhe perdoou porque meteu todos no mesmo saco, e o povo por mais que goste sexo e vinho é esmifrado até ao tutano! Percebeu Seu Parlamentarista Nórdico.
ResponderEliminarAbílio Costa.