Bernardino Barros |
Se deixei de acreditar na rectidão dos jornalistas e generalizo demais essa ideia, foi porque eles se puseram a jeito, anos e anos a fio. E com isto, não quero repetir-me, porque já exemplifiquei o que os bons jornalistas podiam ter feito, e não fizeram, para se demarcarem do lixo fétido produzido por alguns (muitos) dos seus colegas de profissão. É assim, na permissividade, que se "destroi" a reputação de uma classe. Tal, como os políticos...
No que compete o acesso à comunicação, se há profissão privilegiada, é evidentemente, a de jornalista. Usá-lo para o mal é o que os oportunistas fazem, mas para o bem, só depende da vontade de cada um, porque meios é coisa que não lhes falta.
Da televisão à rádio e aos jornais, é por aí que eles passam a mensagem das suas ideias, e até hoje ainda não vi um único* a opôr-se claramente ao trabalho soez e anti-democrático que esses seus companheiros de profissão vêm públicando, sobretudo em Lisboa... E não é de agora, acontece há muitos anos. Daí que, por mais que tente compreender a costela corporativista, é difícil acreditar numa classe que vivendo da informação a coberto dos valores da democracia e da liberdade, pactue com esta situação que só pode ser explicada numa palavra: medo. Um medo que ultrapassa a minha compreensão, por não ver nele algo que possa perigar a sua integridade física. A outra versão, pode atribuir-se ao comodismo, à remissão, ao deixar correr o marfim, de molde a assegurar a manutenção do posto de trabalho, mesmo que num clima de paz pôdre. Enfim, algum dia terão de mudar as coisas, é insuportável "respirar" a plenos pulmões a vida inteira num ambiente tóxico. Esperemos que esse dia esteja a chegar.
Da televisão à rádio e aos jornais, é por aí que eles passam a mensagem das suas ideias, e até hoje ainda não vi um único* a opôr-se claramente ao trabalho soez e anti-democrático que esses seus companheiros de profissão vêm públicando, sobretudo em Lisboa... E não é de agora, acontece há muitos anos. Daí que, por mais que tente compreender a costela corporativista, é difícil acreditar numa classe que vivendo da informação a coberto dos valores da democracia e da liberdade, pactue com esta situação que só pode ser explicada numa palavra: medo. Um medo que ultrapassa a minha compreensão, por não ver nele algo que possa perigar a sua integridade física. A outra versão, pode atribuir-se ao comodismo, à remissão, ao deixar correr o marfim, de molde a assegurar a manutenção do posto de trabalho, mesmo que num clima de paz pôdre. Enfim, algum dia terão de mudar as coisas, é insuportável "respirar" a plenos pulmões a vida inteira num ambiente tóxico. Esperemos que esse dia esteja a chegar.
Vale isto por dizer que no mundo do jornalismo desportivo, e dos comentadores de futebol, um oásis parece estar florir, tráz o nome de um jornalista: Bernardino Barros. Dos comentadores desportivos portistas da actualidade é o único que corresponde àquilo que se espera de um comentador sério, acutilante e corajoso. Ontem, mais uma vez deixou o filho do freteiro de pareceres jurídicos, Domingos do Amaral, a fazer aquela figurinha de parvo, muito típica dos benfiquistas, com réplicas e argumentos impossíveis de contrariar, sem o recurso à táctica da perfídia.
Caro Bernardino, só espero que não seja o FCPorto a coartar-lhe a liberdade, porque neste momento está a ser preponderante o seu papel de portista num covil dos abutres. Bravo! Considere-se uma execepção à regra da opinião que mantenho sobre muitos da sua profissão. E, sem exagero, sinta-se honrado com isso. Mostre-lhes o que é a fibra de transmontano.
* Só a partir da emissão do Porto Canal, através do programa Universo Porto da Bancada, é que começamos a ver jornalistas [Tiago Girão (moderador), Francisco J.Marques, e José Cruz e Bernardino Barros (comentadores)] a censurar o trabalho de jornalistas publicado n' A Bola, no Record e Correio da Manhã. Antes, não se disse nada, além de frases evasivas.
* Só a partir da emissão do Porto Canal, através do programa Universo Porto da Bancada, é que começamos a ver jornalistas [Tiago Girão (moderador), Francisco J.Marques, e José Cruz e Bernardino Barros (comentadores)] a censurar o trabalho de jornalistas publicado n' A Bola, no Record e Correio da Manhã. Antes, não se disse nada, além de frases evasivas.
Realmente, Bernardino Barros é o único comentador portista que é objectivo, que fala curto e duro, sem pinças nem mariquices, nem medos de perder a avença. E isso hoje em dia é quase um acto de heroísmo.
ResponderEliminarNa minha opinião a imprensa em Portugal está nas mãos dos fascistas e dos benfiquistas, basta ver quem são os comentadores em todos, repito todos os canais de televisão, e nos jornais é a mesma coisa, o Porto canal que devia ser um canal ao serviço do nosso clube andou a dormir durante este tempo todo, só agora com o programa referido pelo Rui e que dá às Terças-feiras, é que se vê alguma resistência ao clube do regime, mas na minha opinião já vem tarde, mas mais vale tarde do que nunca.
ResponderEliminarAbraço
Manuel da Silva Moutinho
Este vai aos programas televisivos altamente preparado e identificado e chama o nome aos bois. Há outros, que a bola para eles é um penico, só lá vão para ganhar o deles, uns são uns TóTós e outros uns palhaços que pouco ou nada defendem o FCP.
ResponderEliminarAbílio Costa.