Francisco J. Marques alimenta a Federação com multas ao FCPorto que deviam ser aplicadas à própria Federação |
"O que temos visto é uma subserviência [de Luciano Gonçalves] às posições do Benfica e uma extrema agressividade às posições de outros clubes, particularmente às posições do F. C. Porto. Quando o Benfica critica a atuação de um árbitro, das duas uma: ou o senhor Luciano Gonçalves não surge a reclamar ou, se fala, vem com paninhos quentes, quase que a assumir a legitimidade da crítica desde que ela seja educada", começou por afirmar Francisco J. Marques, esta terça-feira, no Porto Canal.
E prosseguiu no mesmo tom: "O caso mais recente foi a ausência de defesa do árbitro Tiago Martins, ferozmente atacado pelo Benfica, de uma forma que não há memória na história do futebol português. É um clube a dizer que um árbitro está a mentir. Já vimos dirigentes dos mais variados clubes a reclamarem contra o trabalho do árbitro, ninguém está inocente nisso, mas nunca tínhamos visto um clube a pôr em causa a idoneidade do árbitro, acusando-o de falsificar um relatório. Foi isso que o Benfica fez. Uma acusação excepcional deveria merecer também, do presidente da APAF, uma defesa excepcional do árbitro Tiago Martins. E o que aconteceu? Publicamente nada".
Numa recente entrevista ao jornal "O Jogo", na resposta a uma questão sobre os ataques que Francisco J. Marques lhe tem feito, Luciano Gonçalves garantiu que o Benfica também já o acusou de defender os interesses do F. C. Porto. O diretor portista não deixou de comentar essa afirmação do presidente da APAF.
"Deve ter sido uma acusação em privado, porque se formos à internet não encontramos nada. O Benfica não acusa nem pode acusar o Luciano Gonçalves, porque o senhor Luciano Gonçalves tem feito sempre a defesa certinha do Benfica, até neste caso em que o Tiago Martins é protagonista involuntário, porque leva com uma moeda e o Benfica acusa-o de mentir", devolveu J. Marques.
Por fim, sobre o facto de Luciano Gonçalves se ter mostrado arrependido, na mesma entrevista, de ter pedido bilhetes ao Benfica, Francisco J. Marques reagiu assim: "Eu não sei se não é por causa de tudo isto que tem este comportamento, não sei se está refém de todas as ofertas que o Benfica em tempos lhe fez. Agora vem assumir a culpa, a dizer que agora não o faria. Falta aqui a consequência. Em qualquer país decente, a consequência só poderia ser a demissão. Há dois anos e meio, que na minha opinião, o senhor Luciano Gonçalves está a mais na APAF. Está ferido de morte".
E prosseguiu no mesmo tom: "O caso mais recente foi a ausência de defesa do árbitro Tiago Martins, ferozmente atacado pelo Benfica, de uma forma que não há memória na história do futebol português. É um clube a dizer que um árbitro está a mentir. Já vimos dirigentes dos mais variados clubes a reclamarem contra o trabalho do árbitro, ninguém está inocente nisso, mas nunca tínhamos visto um clube a pôr em causa a idoneidade do árbitro, acusando-o de falsificar um relatório. Foi isso que o Benfica fez. Uma acusação excepcional deveria merecer também, do presidente da APAF, uma defesa excepcional do árbitro Tiago Martins. E o que aconteceu? Publicamente nada".
Numa recente entrevista ao jornal "O Jogo", na resposta a uma questão sobre os ataques que Francisco J. Marques lhe tem feito, Luciano Gonçalves garantiu que o Benfica também já o acusou de defender os interesses do F. C. Porto. O diretor portista não deixou de comentar essa afirmação do presidente da APAF.
"Deve ter sido uma acusação em privado, porque se formos à internet não encontramos nada. O Benfica não acusa nem pode acusar o Luciano Gonçalves, porque o senhor Luciano Gonçalves tem feito sempre a defesa certinha do Benfica, até neste caso em que o Tiago Martins é protagonista involuntário, porque leva com uma moeda e o Benfica acusa-o de mentir", devolveu J. Marques.
Por fim, sobre o facto de Luciano Gonçalves se ter mostrado arrependido, na mesma entrevista, de ter pedido bilhetes ao Benfica, Francisco J. Marques reagiu assim: "Eu não sei se não é por causa de tudo isto que tem este comportamento, não sei se está refém de todas as ofertas que o Benfica em tempos lhe fez. Agora vem assumir a culpa, a dizer que agora não o faria. Falta aqui a consequência. Em qualquer país decente, a consequência só poderia ser a demissão. Há dois anos e meio, que na minha opinião, o senhor Luciano Gonçalves está a mais na APAF. Está ferido de morte".
Nota de RoP:
Digam o que disserem, para mim, os argumentos de Francisco J. Marques, perdem a força da autenticidade que de facto têm, por ficarem cingidos a uma mera divulgação pública. É que, não se trata de divulgar uma opinião incómoda sobre o visado - no caso em apreço, o presidente da APAF -, trata-se de denunciar comportamentos contrários à lei, perpetrados por quem a devia cumprir, e isso justifica toda a contestação. Além de causarem imensos prejuízos ao FCPorto. Num país decente, este indivíduo já teria sido demitido.
Não ousando dar o passo que falta, que é desafiar o Governo a cumprir com os seus deveres, a denúncia acaba por ser ignorada, e os visados agradecem. A autonomia dos orgãos de disciplina do desporto não podem superintender o Estado, principalmente quando são parciais ou incompetentes. Quem representa o Estado é o Governo, e em última instância o Presidente da República.
Digam o que disserem, para mim, os argumentos de Francisco J. Marques, perdem a força da autenticidade que de facto têm, por ficarem cingidos a uma mera divulgação pública. É que, não se trata de divulgar uma opinião incómoda sobre o visado - no caso em apreço, o presidente da APAF -, trata-se de denunciar comportamentos contrários à lei, perpetrados por quem a devia cumprir, e isso justifica toda a contestação. Além de causarem imensos prejuízos ao FCPorto. Num país decente, este indivíduo já teria sido demitido.
Não ousando dar o passo que falta, que é desafiar o Governo a cumprir com os seus deveres, a denúncia acaba por ser ignorada, e os visados agradecem. A autonomia dos orgãos de disciplina do desporto não podem superintender o Estado, principalmente quando são parciais ou incompetentes. Quem representa o Estado é o Governo, e em última instância o Presidente da República.
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