08 junho, 2009
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O Porto esteve sempre ligado a acontecimentos de maior relevo da História nacional. Na génese do nome do país (Portucale)foi berço do Infante D. Henrique e fiel depositário do coração de D. Pedro IV em homenagem aos tripeiros pelo contributo prestado à causa liberal. Factos históricos que, repetidamente os governos centralistas parecem desprezar. É tempo de exigirmos o respeito que nos é devido.
Caro Miguel,
ResponderEliminarLembre-se, que as obras faraónicas são as que propiciam enriquecimento mais fácil e... rápido!
Nunca me hei-de esquecer de uma frase de um senhor ex-ministro num programa muito "geométrico" que dirigiu aos seus colegas de programa, para justificar a sua nomeação para administrador de uma conhecida empresa de construção:
"eu, não sou um homem rico!"
Excelente post, muito oportuno num momento delicadíssimo da economia portuguesa.
ResponderEliminarUma vez mais o eixo lisboa-cascais, e todos os bafientos que vivem à custa do poder do terreiro do paço, tenta convencer o país que aquele aeroporto está finito. Falso como judas, como se pode comprovar pela peça jornalística e pelo estudo nela apresentado. É preciso que as pessoas entendam e saibam que o estado lisboeta continua a gastar milhões na Portela. Basta perceber a linha de metro que para lá está a ser construída. Se é para fechar porquê o investimento? E as obras que quem por lá passa se apercebe?
Estes bolorentos centralistas, querem estas obras para enriquecer à custa do Estado, ou seja, de todos nós!
Já chegam as obras decretadas para a zona ribeirinha de lisboa, com o estigma de interesse nacional. Essa vergonha que nos venderam e que até saiu em decreto do Diário da República: "interesse nacional"!! Perguntaram às gentes de Bragança, ou de Tavira?
Chega de lisboa. Queremos antes Portugal.
Claro que as grandes obras são apetecíveis e desejadas para todos os que nela mergulharem as mãos gulosas...E com isso enriquecerem mais um pouquinho.
ResponderEliminarUm projecto que por exemplo eu não consigo entender é o do TGV...Então fazer um investimento desmesurado para lucrar numa viagem Porto Lisboa apenas 15 ou que sejam 30 minutos?...Não faz sentido!
Ainda por cima depois das melhorias há bem pouco tempo feitas na linha actual...Haverá consórcios Internacionais que pretendem vender os seus materiais e rentabilizarem investimentos já feitos nessa área noutros pontos da Europa, não tenho outra explicação...E fazem-no influenciando Governos.
Relativamente ao Aeroporto de Lisboa idem, quem lucra por certo e logo à partida é quem possua terrenos nessa zona!...Os seus valores vão disparar em flecha.
Alcochete?...Admito que um Aeroporto dentro dos limites de uma grande Metrópole é perigoso, mas neste momento, deve ser considerada uma obra completamente megalómana...
Caros Kosta e Meireles, recomendo visita a www.acdporto.org
ResponderEliminarUm abraço,
Miguel
As gentes de Bragança e Tavira sabem que Lisboa é capital de Portugal, património de todos, coisa que alguns ignorantes pelos vistos desconhecem e teimam por desvirtuar. Todavia, não acham mal que o estado centralista requalifique o Sá Carneiro e depois se entregue a exploração ao privado, sem perguntar aos bragantinos ou tavirenses se concordam. Devo porém dizer que quanto à Portela, esta está muito longe de estar congestionada. Basta desafectar Figo Maduro e temos aeroporto por muitos anos, concordo que há aqui um aproveitamento circunstancial para encher os bolsos a boys e girls do aparelho à custa de todos. Cordiais saudações.
ResponderEliminarCaro Marquês,
ResponderEliminarA minha posição relativamente à primeira parte do seu comentário pode ser lida em www.acdporto.org
Neste site pode procurar pela "Parceria Público-Privada Auto-regulada", conceito por nós desenvolvido com base nas ideias de Economia Social do Prof. Muhammad Yunus.
Cumprimentos,
Miguel Barbot
Caro Miguel, por muito nobres que possam ser os seus ideais baseados num desejo altruísta de contribuír para o desenvolvimento integrado da sua região a experiência diz-nos que no nosso país, de Norte a Sul, nessas parcerias o investimento e o assumir de eventuais prejuízos cabe ao público, os lucros decorrentes da exploração vão invariavelmente ter a privados, quiçá em algum of-shore ou contas de familiares.
ResponderEliminarJá chega de boys e girls a mamarem na teta pública. Para quê arranjar ainda mais oportunistas?
PS- já reparou que o interesse desta gente só se concretiza depois do investimento público? Revelador...cordiais saudações.
Como suponho que não é do Porto, aconselho uma visita, de dia ou de noite, às zonas da Cidade que há 4 anos estavam desertas e por onde agora polulam turistas e novos negócios proporcionados pelos fluxos "low-cost", seguido de uma visita aos novos hotéis pelo Douro fora, focados nos mercados internacionais, que ficarão irremediavelmente vazios com a drenagem de voos directos prevista para Alcochete.
ResponderEliminarCaro Miguel, pelo contrário do que supõe conheço muito bem o Porto e arredores, inclusivé já aí vivi e ainda hoje visito com frequência. Não desvirtuemos a questão; é óbvio que para um vôo ser low-cost tem que ter um destino procurado (por qualquer razão) e sedutor (para o turismo). Daí que nunca os vôos low-cost com passageiros para o Porto se destinariam a Lisboa, seria a perversão do princípio. Até mesmo, vistas as coisas por esse prisma, Lisboa será prejudicada por deixar de ter um aeroporto em plena cidade, o que lhe garante ser um destino ainda mais apetecível para o turismo internacional. Vejo, contudo que menciona o acréscimo de visitantes ao Porto desde a requalificação do Sá Carneiro; não se esqueça que nessa altura os privados não se mostraram receptíveis a contribuír activamente no investimento...Já agora...
ResponderEliminarCordiais saudações