20 agosto, 2009

A consciência dos inconscientes

Marco António Costa, Presidente da Distrital do PSD/Porto, escreveu hoje no JN uma crónica sob o título "Regionalização. Onde está o PS?", que mais parece a de um cidadão comum, sem qualquer responsabilidade directa no rumo que os senhores da política decidem dar às promessas que não cumprem.
Queixa-se [com razão], que o PS se prepara para deixar cair a bandeira da Regionalização, da subjugação e do abandono das causas que os deputados da distrital daquele partido continuam a denunciar. Tudo o que Marco escreve eu subscreveria.
Mas, a pergunta que eu gostaria de lhe dirigir é, que razões têm os portuenses para acreditar que o PSD faria diferente? Conhecendo a fobia obsessiva da "Líder" [que vontade de rir me invade quando prenuncio estes adjectivos pomposos de gente tão cinzenta...], Manuela Ferreira Leite, como pensa Marco António Costa contornar a situação? Pelos seus dotes persuasores, ou pela via do radical golpe de Estado?
Para derrubar uma senhora cujo apelido da corte centralista é "A Dama de Ferro", só pode ser uma espécie de 2ª. temporada, made in Portugal, da Guerra das Malvinas...

4 comentários:

  1. Marco António ainda há 1 ano apoiou PPCoelho que era NIM com a REgionalização em vez do que dizia SIM (PSLopes).

    O título deveria ser «A Inconsciencias dos Inconsequentes».

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  2. Este Marco António é curioso: não vê o que eles, os elitistas e centralistas, fizeram ao seu grande amigo Luís Filipe Meneses?

    Há muito mais anti-regionalismo no PSD que no PS e começa logo na liderança.

    Um abraço

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  3. É sintomática a "segurança" com que estes opinadores da política falam da própria política.

    Tão(mal)habituados estão a pregar o sermão do "olha p'ro que eu digo", que nem se dão conta do ridículo em que se deixam cair...

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  4. Rei Ramiro20/08/09, 23:04

    de forma mais prosaica é assim:
    o senhor recebe um xis por crónica, anda atarefado, e vá de pregar aos "anjinhos", na convicção de que eles não se lembram dos ditos de tão cinzenta figurinha...

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Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...