Terminou a maratona de debates políticos. Não pretendo comentá-los: não só não sou politólogo, como acho que já estamos todos enjoados da avalanche de comentários que nos dão cabo da paciência. Vi alguns debates, não todos, e foi o suficiente para confirmar a convicção de que a um dos candidatos eu não compraria um automóvel em segunda mão, se me é permitido o velho cliché. Vi também uma moderadora com o seu habitual e incontido esforço de ser a prima-donna, vestida e ornamentada como se fosse juiz de um concurso de moda e não o pivot de um programa político.
Como fervoroso adepto da regionalização, verifiquei também, com desgosto mas sem surpresa, que ela não foi discutida nem sequer mencionada, pelo menos nos debates a que assisti. Suponho que o tema regionalização não estava contemplado nos programas dos dois principais partidos, mas como factor poderoso no combate aos nossos problemas económicos, pensei que poderia e deveria ter sido tratado, em vez de ter sido ignorado como se fosse detalhe sem relevância nacional.
Mais uma vez se fica com a impressão que todos os programas de debate na TV, por muito que pretendam implicitamente cobrir o todo nacional, são feitos e discutidos numa perspectiva meramente local - Lisboa e arredores - parecendo ignorar que o país não se resume às margens do rio Tejo. É uma visão redutora, de contemplação do próprio umbigo, tipicamente centralista, que não é nova - longe disso - mas que mais uma vez se manifestou.
Como fervoroso adepto da regionalização, verifiquei também, com desgosto mas sem surpresa, que ela não foi discutida nem sequer mencionada, pelo menos nos debates a que assisti. Suponho que o tema regionalização não estava contemplado nos programas dos dois principais partidos, mas como factor poderoso no combate aos nossos problemas económicos, pensei que poderia e deveria ter sido tratado, em vez de ter sido ignorado como se fosse detalhe sem relevância nacional.
Mais uma vez se fica com a impressão que todos os programas de debate na TV, por muito que pretendam implicitamente cobrir o todo nacional, são feitos e discutidos numa perspectiva meramente local - Lisboa e arredores - parecendo ignorar que o país não se resume às margens do rio Tejo. É uma visão redutora, de contemplação do próprio umbigo, tipicamente centralista, que não é nova - longe disso - mas que mais uma vez se manifestou.
Desculpem mas não resisto a assinalar uma derrota de Lisboa causada pelo Tribunal administrativo de Lisboa. " As escutas telefónicas não são válidas"
ResponderEliminarE agora Mizé ?
E agora PGR ?
como é ?