20 fevereiro, 2011

O Egipto e nós... Kefaya!

«O Movimento da juventude que culminou no derrube do regime de Hosni Mubarak começou em 2005, com um grupo chamado Kefaya, que significa "Basta".  Kefaya surgiu de facto no Verão de 2004, quando os media oficiais divulgaram a notícia de que Gamal Mubarak, o filho do ditador, seria o seu sucessor.
Uma Petição com 300 signatários exigindo "democracia e reforma no Egipto" circulou no país. Pouco depois, um Manifesto apelava à desobediência civil.»

O extracto em itálico pertence a um interessante artigo da revista Pública de hoje sobre a revolução no Egipto [cuja leitura aconselho vivamente], que pode ajudar mentes mais conservadoras [e comodistas] a compreender o poder da Web, bem como a importância do exercício da cidadania, mesmo em regiões do planeta onde o fundamentalismo religioso é um enganadador pretexto para encobrir fundamentalismos de outra natureza, como ditaduras ou democracias responsáveis pela má governação que impera por esse mundo fora.

Por cá, continua a haver quem se envaideça com a qualidade da democracia que nos é servida, confundindo feudos próprios com o país. A Democracia é como um terreno bravio, se não for devidamente lavrado e adubado acaba por secar. Mas, não nos esqueçámos,  precisa da nossa mão de obra...


1 comentário:

  1. As ditaduras, sejam elas da direita ou da esquerda, não interessam a nenhum país.
    Mas os países de democracias podres ou anarcas; também não intressam a nenhum país.
    Quando se ouve da boca do ex-presidente da República e de um ministro das finanças, (caso face oculta) que receber prendas é uma coisa natural mesmo que se esteja ao serviço do Estado, quando um 1º ministro está cheios de rabos de palha, quando se leva uma instituição bancária à falência e se fazem tantas outras coisas, que nós temos conhecimento. Será que esta democracia podre serve alguém!?... e que está a levar o país à miséria.

    O PORTO É GRANDE VIVA O PORTO

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Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...