Retribuindo os agradecimentos que me dirigiu, passo a responder ao seu e-mail.
O facto de me informar que «todos os jogos sociais do Estado são submetidos a estudos de viabilidade e de mercado», não me dá garantias, enquanto eventual jogador, de valer a pena jogar no Totoloto. O que quero dizer simplesmente, é que, pesado o lado aleatório, e as dificuldades próprias dos jogos de sorte, este novo sistema de 49 algarismos do Totoloto [5 algarismos + 1(da sorte), para o 1º.], reduz drasticamente as possibilidades de acerto no 1º. prémio, e até no 2º., como é patente dos resultados de sucessivos concursos [33 concursos consecutivos com Jackpot, e 13 sem 2ºs prémios!]. O que é estranho, dado que quando os números iam de 1 a 45, era frequente haver totalistas, e mais do que um, muitas vezes. O que significa que a alteração só veio prejudicar os apostadores. Comparativamente com o Euromilhões, e apesar do universo de apostadores ser maior que o do Totoloto, é mais "frequente" encontrar totalistas no Euromilhões. Acresce, que os prémios do Totoloto não são atractivos na relação «probabilidade /preço/valor do prémio», pelo menos é essa a minha conclusão.
Poderá também confirmar - relendo o meu mail anterior -, a sugestão que fiz não reclamava a identificação dos premiados, como se infere da sua resposta, mas sim a localização e divulgação dos futuros premiados. Como concordará, isso é feito frequentemente com o Euromilhões quando há apostadores premiados em Portugal e até no estrangeiro. Daí, continuar a estranhar que a Santa Casa da Misericórdia não se disponibilize naturalmente a fazer o mesmo. Isso, não só teria o efeito de consolidar a confiança dos apostadores, como também poderia aumentar o seu número.
Pela minha parte, enquanto a frequência de premiados for a que se tem verificado, não volto a jogar no Totoloto. Mas, claro, a decisão de manter, ou não, as coisas neste pé, é vossa.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Valente
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Tiveram a amabilidade de responder...já não é mau!
ResponderEliminarAbraço