Charlie Chaplin |
Penso não me enganar se disser que nos últimos 50 anos nunca o nosso país passou por uma crise tão violenta como a actual. Também não imagino que alguém com idade suficiente para isso, possa desmentir esta forte convicçao. Mas, aquilo que para mim é realmente dramático, é não aparecer, no meio desta grande confusão, ninguém capaz de fazer a diferença pela positiva. Gente para dar pareceres sobre o que sabe, e o que não sabe, não falta, basta carregar nos botões do comando da tv nas horas de maior audiência e vêmo-los às dezenas, em todos os canais. É só escolher. Mas, intelectualmente, são todos iguais. Alguns deles [muitos], até foram responsáveis pela actual situação económica e social, que é o que me tira mais fora do sensato...
Pois se isto é uma Democracia, então eu não a quero para nada. Mas, também não quero o regresso ao passado, para satisfazer os apetites secretos de muitos que nunca chegaram a digerir a revolução de Abril e que andaram todos estes anos a engolir sapos, boiando consoante o sabor das correntes, sem contudo deixarem de tirar partido do regime. De certa forma, hoje até se sentem mais confortáveis, porque fazem agora com a prosápia da democracia, aquilo que faziam outrora pela repressão da PIDE.
Não acredito em Messias para reconstruir Portugal, mas quando um país inteiro não é capaz de gerar um grupo de Homens eticamente superiores e de grande visão política para o Governar a sério, dá-me vontade de sonhar que é possível acreditar em bons ditadores. Não porque seja contra a repressão aos falsários e aos traidores que nos têm desgraçado a vida, porque essa repressão defendo-a sem piedade, mas porque atrás de um bom ditador pode sempre estar um ditador absoluto.
Há um sentimento evidente de cansaço instalado na população que advem da
acumulação de enganos e traições com que os governantes a tem
presenteado. Os debates, de tão repetitivos, já não convencem ninguém,
nem servem para nada, a não ser para aumentar a revolta contra quem os
promove. O país já não existe, resta o romantismo de pensarmos que somos um
país. Não temos líderes, a pobreza económica, alastrou-se ao espírito
e aos ideais sociais. Temos demasiados fanfarrões, candidatos a mais do
mesmo, gente fútil, e os garotos que outros levaram ao Governo,
agradecem. Ninguém [nem os próprios governantes] sabe quando e como isto
vai terminar, e as expectativas são frouxas, para não dizer pessimistas. Isto, dizem, é Democracia...Já não sei no que pensar. O
que sei, é que não acredito num país que deixa sem castigo os grandes
criminosos e pune severamente os mais desfavorecidos. Olho para o
Presidente da República e para o Governo e sinto vergonha de os saber
portugueses. Por que será que eles não emigram?
O Ditador, Chico esperto, Vigarista o Ladrão. Anos sem conta, que este povo sofre com gente tão pequena a mandar em nós.
ResponderEliminarNunca houve tantos vendedores de banha da cobra a mandar faladura sobre a política, é vê-los nas televisões na rádio e jornais, mas, todos atentos a um tacho.
Se calhar somos um povo que tem aquilo que merece.
Somos um povo parado, quieto, acomodado à espera do Messias.
Acordem, vamos a eles, fazer-lhes a vida difícil, desaloja-los do poder.
Estamos a ser escravizados, espezinhados, mirrados dos nossos direitos, não passamos de números para estatística.
Portugueses, este governo é a vergonha Nacional: Incompetente, Mentiroso, Lesa pátria, Arrogante, a trabalhar para os Agiotas da Europa, sugado-nos até o tutano.
Esta gente vai acabar por ir embora, mas com tacho assegurado dos seus amigos europeus.
Por fim, temos um presidente ou seja um tótó, que emperra todos os direitos e valores do cidadão e do país, por falta de personalidade de um verdadeiro chefe da Nação.
O PORTO É GRANDE, VIVA O PORTO.