Ultimamente não tenho escrito outra coisa que não seja falar do FCPorto. O Renovar o Porto não é propriamente um blogue clubista-desportivo, mas o seu cunho generalista e a situação actual do clube desculpam o exagero.
O actual momento (já longo) depressivo do nosso clube, a par de uma governação política do país mais moderada que a de Passos Coelho - que praticamente só soube obedecer às ordens da troika e da União Europeia - são talvez as causas mais prováveis para o enfoque no FCPorto. Não quero com isto dizer que António Costa seja fantástico, não, porque as vicissitudes do centralismo ainda estão pervertidas de vícios, mas pelo menos respira-se um pouco melhor. Resta-lhe, começar a olhar para o mundo do futebol com os mesmos olhos. Mas vamos por partes.
O actual momento (já longo) depressivo do nosso clube, a par de uma governação política do país mais moderada que a de Passos Coelho - que praticamente só soube obedecer às ordens da troika e da União Europeia - são talvez as causas mais prováveis para o enfoque no FCPorto. Não quero com isto dizer que António Costa seja fantástico, não, porque as vicissitudes do centralismo ainda estão pervertidas de vícios, mas pelo menos respira-se um pouco melhor. Resta-lhe, começar a olhar para o mundo do futebol com os mesmos olhos. Mas vamos por partes.
Tive o cuidado de separar as águas entre aos problemas exclusivos ao FCPorto e aqueles de responsabilidade única da Federação Portuguesa de Futebol, especificamente o Conselho de Arbitragem (órgão que lhe está adstrito), a fim de evitar interpretações erradas. Sobre o tema concreto do FCPorto, conhecem de sobra o que penso. Quanto ao Conselho de Arbitragem propriamente dito, só posso pensar o pior. E aqui, entra inevitavelmente a figura do ex-dirigente do FCPorto, Fernando Gomes, actual presidente da FPF que também deve ser responsabilizado pela pouca vergonha das arbitragens com o nosso clube, embora o dito Conselho tenha os seus responsáveis próprios, como o seu presidente José Fontela Gomes.
Estou repugnado, e já farto, com a argumentação falaciosa que os media do regime lançam na opinião pública a despeito dos erros humanos dos árbitros. Primeiro, porque não têm mostrado categoria moral, nem intelectual, para o fazerem, senão não eram falaciosos, e depois, porque os erros humanos, para serem humanos, não devem ser ajuizados pelos próprios, nem por tablóides ou tvs suspeitas, mas sim por estruturas independentes acima de qualquer suspeita. E, não é isso que deixam transparecer. Os 12 penalties não marcados (e não só) a favor do FCPorto não são demagogia, são factos e factos sérios, não perniciosos como são as decisões destes árbitros. Ainda ontem, no jogo da Dinamarca, lances houve que se fossem avaliados por árbitros portugueses, (mesmo os ditos melhores) não teriam sancionado a equipa adversária. E o que vimos, foi um árbitro isento, sério, que apitava quando devia, sem discriminar nenhuma das equipas, ou seja, um ser humano com consciência da sua responsabilidade, uma pessoa efectivamente HONRADA que tendo noção dos seus limites, sabia que o seu papel ali era errar o menos possível, o que, louve-se, conseguiu. Não precisamos que nos digam que lá fora também há maus árbitros, que erram, etc., o que queremos é que os piores sejam devida e imparcialmente penalizados quando erram tendencialmente para o mesmo lado, e a avaliação desses factos não pode nunca ser sectária, e em Portugal, contra o FCPorto, é-o, de forma aviltante.
Sendo relativamente simples acumular provas destas ocorrências manifestamente tendenciosas, com registo de calendarização e horário, assim como compará-las com as arbitragens dos adversários directos, porque não recorre o FCPorto a essas ferramentas tecnológicas para sentar na cadeira dos tribunais os responsáveis por tantos prejuízos, dado que a justiça desportiva portuguesa perdeu toda a credibilidade?
Bernardino Barros, é dos poucos que vai defendendo o clube, sem floreados, e num canal lisboeta... Mas não chega. No Porto Canal, os comentadores continuam muito cautelosos nas críticas, como quem teme ser processado por qualquer palavra mais dura. Cândido Costa é o mais "maricas" de todos, porque fala muito de portismo, mas não resiste a passar a mão pelo pêlo aos infractores antes de os censurar. Por que raio mostram tanto medo pelos censores da arbitragem quando esses censores não mostram nível para ajuizar e muito menos processar? A classe respeita-se, o poder absoluto combate-se. Será que os nossos argumentos de queixa são só válidos porque são nossos, ou valem porque os consideramos mesmo justos? Se a resposta é, como penso, porque achamos justas as nossas reclamações, porque renunciamos aos órgãos da Justiça, onde quer que ela esteja? Em que ficamos?
A continuar nesta onda de medos e apatia, o que estamos a dizer aos nossos inimigos e a nós próprios (esqueçamos a politicamente correcta palavra adversários, porque eles portam-se como inimigos) , é que nos rendemos ao totalitarismo, tal como o "nosso" presidente.
Já agora, faço daqui um apelo aos Super Dragões, que tanto apoio têm dado às nossas equipas por esse mundo fora, não apenas no futebol, como nas modalidades, que reflictam seriamente no que se está a passar e se estão disponíveis para ajudar o FCPorto, em conjunto com os adeptos, para "pelejas" importantes, como por exemplo, combater o centralismo, e usar a sua influência junto do presidente, mesmo que seja para o criticar. Assim, seremos Porto. Separados, seremos frágeis e um foco de desestabilização a explorar pelos inimigos.
Para terminar, para aqueles que circunstancialmente achem imprestável o que aqui proponho, só peço uma coisa: sugiram ideias mais pragmáticas. Mas, por favor, expliquem por onde havemos de começar, e com quem.
Fontela Gomes Pres. do Conselho de Arbitragem da FPF |
Estou repugnado, e já farto, com a argumentação falaciosa que os media do regime lançam na opinião pública a despeito dos erros humanos dos árbitros. Primeiro, porque não têm mostrado categoria moral, nem intelectual, para o fazerem, senão não eram falaciosos, e depois, porque os erros humanos, para serem humanos, não devem ser ajuizados pelos próprios, nem por tablóides ou tvs suspeitas, mas sim por estruturas independentes acima de qualquer suspeita. E, não é isso que deixam transparecer. Os 12 penalties não marcados (e não só) a favor do FCPorto não são demagogia, são factos e factos sérios, não perniciosos como são as decisões destes árbitros. Ainda ontem, no jogo da Dinamarca, lances houve que se fossem avaliados por árbitros portugueses, (mesmo os ditos melhores) não teriam sancionado a equipa adversária. E o que vimos, foi um árbitro isento, sério, que apitava quando devia, sem discriminar nenhuma das equipas, ou seja, um ser humano com consciência da sua responsabilidade, uma pessoa efectivamente HONRADA que tendo noção dos seus limites, sabia que o seu papel ali era errar o menos possível, o que, louve-se, conseguiu. Não precisamos que nos digam que lá fora também há maus árbitros, que erram, etc., o que queremos é que os piores sejam devida e imparcialmente penalizados quando erram tendencialmente para o mesmo lado, e a avaliação desses factos não pode nunca ser sectária, e em Portugal, contra o FCPorto, é-o, de forma aviltante.
Sendo relativamente simples acumular provas destas ocorrências manifestamente tendenciosas, com registo de calendarização e horário, assim como compará-las com as arbitragens dos adversários directos, porque não recorre o FCPorto a essas ferramentas tecnológicas para sentar na cadeira dos tribunais os responsáveis por tantos prejuízos, dado que a justiça desportiva portuguesa perdeu toda a credibilidade?
Bernardino Barros, é dos poucos que vai defendendo o clube, sem floreados, e num canal lisboeta... Mas não chega. No Porto Canal, os comentadores continuam muito cautelosos nas críticas, como quem teme ser processado por qualquer palavra mais dura. Cândido Costa é o mais "maricas" de todos, porque fala muito de portismo, mas não resiste a passar a mão pelo pêlo aos infractores antes de os censurar. Por que raio mostram tanto medo pelos censores da arbitragem quando esses censores não mostram nível para ajuizar e muito menos processar? A classe respeita-se, o poder absoluto combate-se. Será que os nossos argumentos de queixa são só válidos porque são nossos, ou valem porque os consideramos mesmo justos? Se a resposta é, como penso, porque achamos justas as nossas reclamações, porque renunciamos aos órgãos da Justiça, onde quer que ela esteja? Em que ficamos?
A continuar nesta onda de medos e apatia, o que estamos a dizer aos nossos inimigos e a nós próprios (esqueçamos a politicamente correcta palavra adversários, porque eles portam-se como inimigos) , é que nos rendemos ao totalitarismo, tal como o "nosso" presidente.
Já agora, faço daqui um apelo aos Super Dragões, que tanto apoio têm dado às nossas equipas por esse mundo fora, não apenas no futebol, como nas modalidades, que reflictam seriamente no que se está a passar e se estão disponíveis para ajudar o FCPorto, em conjunto com os adeptos, para "pelejas" importantes, como por exemplo, combater o centralismo, e usar a sua influência junto do presidente, mesmo que seja para o criticar. Assim, seremos Porto. Separados, seremos frágeis e um foco de desestabilização a explorar pelos inimigos.
Para terminar, para aqueles que circunstancialmente achem imprestável o que aqui proponho, só peço uma coisa: sugiram ideias mais pragmáticas. Mas, por favor, expliquem por onde havemos de começar, e com quem.
Mais uma vez estou de acordo amigo Rui, mas actualmente não há ninguém que faça alguma coisa para mudar o rumo dos acontecimentos, tanto na SAD como nos adeptos do nosso clube,vamos passar mais um ano sem ganhar nada, só espero que a travessia do deserto não demore 19 anos como da última vez.
ResponderEliminarAbraço
Manuel da Silva Moutinho
Nomeaçoes dos arbitros entregue a : ex/arbitro Joao Ferreira.
ResponderEliminarClassificaçoes entregue a : ex/ arbitro Lucilio Batista.
Com tais competencias em lugares tao importantes e o FCP "calado" o que se pode esperar ?