O presidente do Conselho Metropolitano do Porto (CmP), Emídio Sousa, afirmou esta quarta-feira que a escolha de Lisboa para acolher a Agência Europeia do Medicamento (EMA) “é mais um exemplo do centralismo” que a região “não pode tolerar”.
Criticando novamente o “centralismo”, Emídio Sousa disse ficar “extremamente preocupado que o Governo considere que a única cidade portuguesa apropriada para receber a EMA seja Lisboa”.
“Fico preocupado se a opção for política, mas fico ainda mais preocupado se a opção for condicionada por motivos técnicos ou falta de infraestruturas”, acescentou.
Para o responsável, que falava na sessão de abertura da cerimónia comemorativa dos 25 anos da Área Metropolitana do Porto (AMP), “é demasiado grave que o Governo português considere que há apenas uma cidade capaz de receber este organismo, que está a ser disputado por mais 20 estados-membros”.
Também a TAP voltou a ser tema em destaque no seu discurso, com Emídio Sousa a afirmar que “tirar voos intercontinentais do Porto foi uma maldade e uma medida penosa”.
Para o líder da AMP, estando o aeroporto de Lisboa a “rebentar pelas costuras”, o aeroporto do Porto “tem de ser a alternativa”.
As ligações ferroviárias ao aeroporto do Porto são também necessárias, defendeu, sustentando que a infraestrutura aeroportuária “é a grande porta de entrada” que a região tem para o mundo.
Emídio Sousa defendeu ainda a criação de um “programa especial de acolhimento” de portugueses e lusodescendentes residentes na Venezuela.
“O Porto e a Área Metropolitana do Porto (AMP) devem exigir do Governo de Portugal e da União Europeia um programa especial de acolhimento destinado à diáspora na Venezuela”, afirmou.
Segundo Emídio Sousa, que é também presidente da Câmara de Santa Maria da Feira, distrito de Aveiro, este programa deve “receber e acolher” lusodescendentes, concedendo de forma “rápida e simplificada” a nacionalidade portuguesa, “pelo menos até à quarta geração de descendentes portugueses”.
A AMP é composta por 17 municípios dos distritos do Porto e de Aveiro. A região tem cerca de 1,7 milhões de habitantes.
(do jornal Porto24)
Nota de RoP
António Costa parece já ter esgotado o stock de optimismo dos primeiros mêses de governo. Agora, entrou no registo comum a todos os políticos que é disparatar e contradizer-se com as promessas que faz.
Pelo que consta, na decisão que tomou da escolha de Lisboa para candidatura à Agência Europeia do Medicamento, não estudou as condições de acesso. Nenhuma cidade europeia - como é o caso de Lisboa - pode candidatar-se se já tiver duas agências. Falar só de centralismo é pouco. Isto é de ditador.
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