ACTUALIZAÇÃO DE DADOS
Novo sócio:
Jorge Coelho:
Antes: Ministro das Obras Públicas
Dentro em breve: Presidente da Mota-Engil
Obs. - Os bons exemplos são para seguir. Jorge Coelho não está para inventar, está para cumprir a tradição. Como "compensação" enquanto era Ministro, pela atribuição de uma verba superior a mil milhões de euros em concessões rodoviárias à Mota-Engil, é chegada a hora de esta lhe retribuir a atenção.
Fernando Nogueira:
Antes -Ministro da Presidência, Justiça e Defesa
Depois - Presidente do BCP Angola
José de Oliveira e Costa:
Antes -Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
Depois -Presidente do Banco Português de Negócios (BPN)
Rui Machete:
Antes - Ministro dos Assuntos Sociais
Depois - Presidente do Conselho Superior do BPN; Presidente do Conselho Executivo da FLAD
Armando Vara:
Antes - Ministro adjunto do Primeiro Ministro
Depois - Vice-Presidente do BCP
Paulo Teixeira Pinto:
Antes - Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
Depois - Presidente do BCP (Ex. - Depois de 3 anos de "trabalho", Saiu com 10 milhões de indemnização !!! e mais 35.000€ x 15 meses por ano até morrer...)
António Vitorino:
Antes -Ministro da Presidência e da Defesa
Depois -Vice-Presidente da PT Internacional; Presidente da Assembleia Geral do Santander Totta - (e ainda umas "patacas" como comentador RTP)
Celeste Cardona:
Antes - Ministra da Justiça
Depois - Vogal do CA da CGD
José Silveira Godinho:
Antes - Secretário de Estado das Finanças
Depois - Administrador do BES
João de Deus Pinheiro:
Antes - Ministro da Educação e Negócios Estrangeiros
Depois - Vogal do CA do Banco Privado Português.
Elias da Costa:
Antes - Secretário de Estado da Construção e Habitação
Depois - Vogal do CA do BES
Ferreira do Amaral:
Antes - Ministro das Obras Públicas (que entregou todas as pontes a jusante de Vila Franca de Xira à Lusoponte)
Depois - Presidente da Lusoponte, com quem se tem de renegociar o contrato.
COMENTÁRIO:
Não há ninguém no Mundo, por mais erudito que seja, capaz de me convencer da dignidade destes actos. Pelo contrário, considero-os não só profundamente injustos como desprezíveis. Sou, portanto, radicalmente contra esta afronta.
Porque, para haver um pingo de moral nestes comportamentos - que lamentavelmente começam a tornar-se rotineiros -só poderia decorrer de um exclusivo e concreto motivo: do reconhecimento público e factual da melhoria das condições de vida do povo por influência directa da acção de um governo, ou de um determinado político. Como tal não aconteceu, e pelo contrário, quando a fila dos pobres e desempregados aumenta para números assustadores, tais processos são escandalosos, e deviam ser, na minha opinião sincera, dignos de condenação e acção penal!
Isto, é muito mais grave - pelo péssimo exemplo que pessoas com responsabilidades de Estado dão ao país - do que qualquer ridículo processo do futebol. É isto que devia ser prioritário investigar e punir pelas autoridades competentes.
Por essas e outras, são simples de compreender as declarações do Sr. Presidente do Supremo Tribunal de Justiça prestadas hoje na entrevista dada ao JN e já aqui reportadas.
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