13 agosto, 2008

Carolina queixa-se de agressão

Do ex-namorado

A GNR foi chamada hoje a intervir e fez buscas na Estalagem D.ª Leonor, em Fronteira (distrito de Portalegre), após uma denúncia de agressão feita por Carolina Salgado contra o e ex-namorado, proprietário daquele complexo turístico

Após várias desavenças entre os dois, Carolina Salgado, que se recusou a abandonar a estalagem, ficou instalada num dos apartamentos, enquanto a mãe, que chegara na véspera, se alojara noutro quarto com os dois filhos da autora do livro Eu Carolina. Hoje de manhã, e após uma das empregadas do complexo turístico ter desvendado a Francisco Rolo um pedido que Carolina lhe terá feito, o proprietário expulsa-a.

Contactada pelo SOL, a funcionária garante que a hóspede lhe pedira em tempos «se eu arranjava uma bola de cocaína». Após a confidência, Rolo confronta a ex-namorada e depois de grande discussão coloca-a na rua.

Carolina Salgado contactou então os elementos do corpo de segurança da PSP, dizendo-lhes que fora agredida por Rolo e que ele tinha uma arma ilegal em casa. Estes, por seu turno, chamaram a GNR local.

A ex-companheira de Pinto da Costa parece ter azar com os homens ou vice-versa, e quando a GNR chega ao local, queixou-se de ter sido agredida por Rolo e de este ter uma arma em casa.
Com o consentimento do proprietário, os guardas fizeram buscas na estalagem, tendo encontrado uma pistola de pequeno porte, mas no apartamento que estava ocupado pela mãe de Carolina Salgado. A ex-companheira de Pinto da Costa afirma que a arma pertence a Francisco Rolo.

Francisco Rolo, contactado pelo SOL diz que só agarrou Carolina Salgado «pelo braço» e que lhe deu um «empurrão», não tendo esta ficado ferida. Acrescenta ainda: «Ela fez tudo para me tramar desde que rompi a relação. Faço minhas as palavras de Pinto da Costa: também eu fui estúpido».

Esta tarde, o empresário prestou declarações no posto da GNR de Fronteira, tendo apenas sido interrogado sobre a arma encontrada, e negou que esta lhe pertença.

Contactada pelo SOL, Carolina salgado não quis prestar declarações.

Entretanto, segundo o SOL apurou, o Ministério Público do Porto instaurou um inquérito aos elementos da PSP que prestavam segurança a Carolina Salgado. O inquérito visa apurar por que razão, conforme fora noticiado pelos jornais, os agentes impediram Carolina Salgado de efectuar um teste de alcoolemia e droga, após recente acidente que teve no Porto. Estes, que já foram ouvidos, negam mas, de facto, os testes não foram efectuados.

(Felícia Cabrita in SOL)

Comentário:

É a uma mulher desta linhagem, que as "altas" autoridades portugueses continuam a dar crédito, começando por Maria José Morgado e o senhor Procurador Geral. Provavelmente seguiram a lógica enganadora da família benfiquista, pensando que ao ajuizarem segundo os seus óbvios interesses, agradariam a uma maioria que lhes poderá trazer no futuro vantagens garantidas. Pois é, mas cá o rapaz desconfia destes senhores e do trabalho que estão a fazer em prol de uma justiça da qual estão muito longe de imaginar o que possa ser. Eu, já os teria demitido.

4 comentários:

  1. É incrivel,cada vez somos mais parecidos com um país do terceiro mundo,um daqueles onde a justiça está ao serviço de obscuros interesses particulares em vez de constituir o nobre ideal de JUSTIÇA-com maiúsculas-um dos pilares das sociedades realmente democráticas. Não me refiro a estes sórdidos episódios de que a D.Carolina é protagonista,aliás bem reveladores do seu carácter.Refiro-me ao facto absolutamente inacreditável da senhora continuar a ter segurança pessoal garantida pela PSP.Alguem que foi ré confessa de ter ordenado uma violenta agressão a um cidadão,que é ré em processo-crime de fogo posto,além de outras malvadezas! Quando for feita a História deste período negro da jstiça em Portugal,o actual PGR surgirá certamente como a figura que mais terá contribuido para este descalabro. Mas entretanto continuará impunemente a cumprir o seu mandato sem que ninguém lhe ponha termo.

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  2. Mas alguém tinha dúvidas acerca desta "senhora"?
    Mas alguém tinha dúvidas que tudo isto foi para tentar apanhar o Presidente do F.C.Porto?
    Quando alguns se mostraram muito ofendidos pelo F.C.Porto não ter recorrido, eu sempre disse que um processo que tem por sustentáculo uma pessoa desta índole nunca podia ofender ou manchar a honra de ninguém, muito menos de uma instituição centenária, como o F.C.Porto.
    Abraços

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  3. Mas repare, Rui Farinas, como a comunicação social tem um papel importante na imagem das pessoas.

    Os anteriores, Cunha Rodrigues e Souto Moura, podem não ter sido umas sumidades de Procuradores, mas nunca se prestaram ao papel miseravelmente sectário de Pinto Monteiro.

    No entanto, os media a este poupam-no e aos anteriores não descansaram enquanto não correram com eles. Por que será? Sabe não sabe? Eu também.

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  4. Caro Vila Pouca,

    Acho que "por cá" ninguém tinha dúvidas, mas nunca ouviu dizer que de uma mentira dita muitas vezes se pode "fazer" a verdade? Eles também o sabem e por isso lançaram o anzol...

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Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...