23 novembro, 2008

A propósito de ruas...

Travei uma longa «batalha» com os serviços da Divisão Municipal da Via Pública da CMP, para a convencer a substituir as placas toponímicas referentes à Rua do Cor. Almeida Valente, depois de ter constatado que, a par da Rua do Dr. Carlos Ramos, eram as únicas naquela zona que se mantinham por alterar. Finalmente, a 21 de Outubro deste ano, recebi a informação dos referidos serviços, que as novas placas, referentes à rua com o nome do meu avô, tinham, finalmente, sido instaladas.

Contudo, fiquei algo decepcionado, quando verifiquei que a oportunidade da execução daquele serviço, não foi aproveitada para se proceder à substituição da Rua do Dr. Carlos Ramos, já que também tinha chamado a atenção da Câmara para o facto. Como se pode ver pelas imagens, as duas ruas bifurcam neste muro arredondado, encontrando-se, a de cima, a placa do Dr. Carlos Ramos, como antes (velha e ferrugenta), e a inferior, do Cor.Almeida Valente, já devidamente colocada.

Como já referi, não percebo esta forma de trabalhar da CMP, nem imagino que tipo de argumentação a poderá justificar, além da implícita falta de respeito pela figura do homenageado com o nome da referida rua.


Posted by Picasa

2 comentários:

  1. Quero desde já felicitá-lo pelo facto de se "mexer" para modificar uma situação, por mais pequena que seja. Tomara que fossemos todos assim! Já agora, essa "batalha" fê-la através do site da cmP? É que eu já tenho feito algumas sugestões/reclamações por lá e que não surtiram grande efeito. Responderam-me com textos hipócritas e justificações muito tacanhas. Mas não desisto. Ficar calado é que não!
    Agora, sobre o seu "post" queria apenas observar uma aspecto curioso: referiu que foi pena só terem substituído uma das placas deixando a outra velha e ferrugenta. Tem graça porque aqui há poucos anos houve um pequeno movimento contra as placas novas se sobreporem às velhas e "identitárias". Eu pessoalmente acho piada às tabuletas ferrugentas (desde que se consigam ler). Não quero viver numa cidade em que as tabuletas sejam todas iguais.
    Talvez voçê ficasse também satisfeito se a CMP restaurasse a outra placa. Ficávamos assim todos satisfeitos.

    ResponderEliminar
  2. Caro Philipp,

    Obrigado pelos seus cumprimentos. Quanto à minha "luta" com a CMP, foi através de e-mails (muitos) dirigidos aos vários departamentos e persistência (muita, também). As justificações que me davam eram anedóticas. Já as apresentei aqui em post.
    Quanto às placas, aqui, não se trata de gostar ou não dels. Trata-se de coerência e algum sentido estético. Se todas, ou praticamente todas, foram substituídas (naqueles quarteirões , só faltavam mesmo as que mencionei no post)por que raio haveria eu de aceitar aquilo? Ainda mais tratando-se de uma placa com o nome do meu avô. Você, não faria o mesmo?

    Abraço

    ResponderEliminar

Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...