O que terá levado a Casa do Douro a não liquidar as suas dívidas ao Estado?Há, ou não há um responsável por essas supostas dívidas?
Segundo a notícia do Público, a Casa do Douro solicitou financiamento para um processo de reestruturação financeira em 1997 para o qual o Estado serviu de avalista.
A dívida ascende a 100 milhões de euros, e foi proposta ser paga com vinhos em stock na Casa do Douro. O que o seu Presidente, Manuel dos Santos, devia fazer antes de mais, era explicar publicamente as razões da não liquidação do empréstimo bancário. Assim, levanta-se mais um manto de suspeitas sobre a forma como são administradas empresas desta importância para a economia nacional.
Agora, o Estado deita a mão (penhora) os vinhos e deixa a Casa do Douro com o pescoço do cêpo, visto fazer depender da futura avaliação dos vinho a aceitação ou não da liquidação da dívida. A Casa do Douro detinha também 40% de acções da Real Companhia Velha e tem hipotecada a sua sede (imaginem) no BPN, o famigerado banco dos ilustres Loureiros & Companhia que, como pudemos comprovar, sabe cuidar com "zêlo e segurança" os bens que lhe são confiados...
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