19 janeiro, 2009

Não é possível! Rui Rio, é um homem cumpridor...

Rui Sá exige de Rio habitação prometida(JN)
O vereador comunista Rui Sá exige do presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, a habitação social prometida para Campanhã e a requalificação de uma zona que considera ser "um péssimo cartão de visita" para a cidade.
No âmbito de uma deslocação da CDU à freguesia, o vereador reclamou a construção do complexo de 30 habitações sociais na zona da Noeda, projecto apresentado em Março de 2004 e que, critica Rui Sá, deveria ter sido concretizado no ano seguinte. Por isso, na reunião de Câmara, amanhã, vai questionar por que motivo o processo está parado.
As habitações, destinadas preferencialmente a moradores desalojados devido à construção do interface de Campanhã, baseava-se, recorda o autarca, num projecto "integralmente pago pelo Município", com cerca de 200 mil euros". E "fazia parte de uma intervenção mais alargada para requalificar uma zona que "constitui porta de entrada e de saída diária para milhares de pessoas".
Com "esta actuação", lamenta Rui Sá, o presidente da Câmara está não só a "impedir" a construção de mais habitação social e a requalificação da zona, como também o uso de verbas disponibilizadas pela REFER no âmbito de um protocolo com a Câmara e a Metro. Caberia à REFER construir as habitações e à Câmara os arruamentos de acesso, recorda. E a primeira "disponibilizava 500 mil euros para reabilitação de edifícios da Rua do Freixo".
"O plano tem um terreno municipal, tem um projecto concluído e pago, e financiamento da REFER", enumerou Rui Sá, ao JN, lamentando uma atitude que considera estar "relacionada com a ideia peregrina de Rui Rio de que não é preciso mais habitação social no Porto" quando "milhares de portuenses" vivem em más condições. Quanto ao tipo de construção, nota que pode ser uma "habitação social de pequena dimensão, de qualidade e misturada no tecido urbano", em vez dos tradicionais bairros. Além disso, acusa o autarca, "não há da parte de Rui Rio uma visão estratégica que lhe permita ver que uma das principais portas de entrada na cidade, em Campanhã, é um péssimo cartão de visita" em termos de zona envolvente.
Rui Sá aproveita para recordar a promessa de 40 habitações nas Virtudes, "num terreno agora cedido à IMOLOC, no âmbito do acordo do Parque da Cidade".

3 comentários:

  1. Vou aproveitar este post para com uma cajadada, matar dois coelhos.

    Cada um acredita naquilo que quer... eu em populismos, demagogias e utopias...já não acredito! Muito menos acredito nos tipos do Bloco. Mas como disse...cada um acredita no naquilo que quer.

    Sobre o Rui Sá, acho que já disse, mas se disse, repito-o: este senhor, agora tão crítico, foi o sustentáculo do "Rio" durante o primeiro mandato e agora, só reage, porque o presidente da Câmara, com maioria absoluta, não precisa dele para nada e não lhe deu o lugar que ele queria.

    Um abraço

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  2. Quando se zangam as comadres, descobrem-se as verdades...

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  3. "este senhor, agora tão crítico, foi o sustentáculo do "Rio" durante o primeiro mandato"

    Eu não seria tão radical ao dizer isto "não precisa dele para nada e não lhe deu o lugar que ele queria"...

    Porque não dizer antes "não precisa dele para nada e ignora agora, em absoluto, aquilo que são as suas ideias políticas?"

    Acredito que o Rui Sá se tenha positivamente aproveitado da sua posição sensível no primeiro mandato e que a geriu a favor das suas ideias, o que agora pura e simplesmente não é possível.

    O facto de o Rui Sá ter sido um incómodo "necessário" no primeiro mandato do RR, mas acima de tudo um incómodo, está quanto a mim comprovado pela não atribuição de pelouros mal são conhecidos os resultados.

    O Rui Sá não quer poleiros (pode ter os que quiser fora da CMP), acredito que quer continuar a fazer um trabalho positivo, mas agora que simplesmente não tem o Avé Maria de Sua Santidade, tem que fazer o trabalho que resta - o de oposição.

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Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...