23 fevereiro, 2009

Há sempre uma forma de não cumprir a Constituição. O referendo, é uma delas.
























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O processo de regionalização em Portugal, foi premeditadamente abortado pelo referendo de 8 de Novembro de 1998. A revisão constitucional que o antecedeu, em 1997, ditou que a formação de regiões administrativas (prevista na CRP) só poderá ser feita através de referendo.
À época, o governo socialista de António Guterres engendrou (atabalhoadamente) oito regiões administrativas eleitas para o continente - Entre Douro e Minho, Trás os Montes e Alto Douro, Beira Interior, Beira Litoral, Estremadura e Ribatejo, Região de Lisboa e Setúbal, Alentejo e Algarve.

Decorridos 13 anos, o artigo de opinião, da autoria do advogado Manuel Coelho dos Santos, que recortei do JN, em de Março de 1996, mantém-se perfeitamente actual (E Eça de Queiroz, também)! Treze anos de centralização ainda mais concentrada, de atraso, de más governações, de péssimas condições económicas e socias, como hoje, a situação da vida dos portugueses o comprova.
Treze anos mais, queimados, na história de um país que não consegue livrar-se da corrupção e da incompetência de quem imerecidamente o tem «dirigido». E viva a Máscara, perdão, viva a sacro-santa Democracia! A «Biblía» da nossa perdição.

2 comentários:

  1. Nunca percebi como este senhor,Manuel Coelho Santos, foi "encostado" pelo JN.

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  2. Talvez por ser «demasiado» regionalista...

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Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...