Controverso, denso e talentoso, Saramago foi o escritor contemporâneo que mais internacionalizou a literatura portuguesa.
O Prémio Nobel de Literatura em 1998 faleceu hoje.
Com o meu mais profundo respeito, aqui lhe presto esta singela homenagem.
18 junho, 2010
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Junto-me ao "Post" para acentuar o meu nojo sentido pelo passamento do grande escritor e homem de reconhecidas convicções (concorde-se ou não com ele) que elevou a literatura e o nome de Portugal bem alto mundo fora.
ResponderEliminarAs minhas sentidas homenagens a um Grande Homem que soube elevar bem alto a literatura e Portugal a um lugar que muitos "invejam" mas não conseguem lá chegar!
ResponderEliminarApesar de não apreciar a sua escrita, curvo-me perante tão alto dignatário de um País que não sabe honrar os seus filhos, sejam eles "normais" ou "génios"!
Para ser honesto tenho de confessar que nunca consegui lê-lo,apesar das tentativas que fiz, mas é claro que se ganhou o Nobel algum mérito lhe reconheceram.
ResponderEliminarAssocio-me a esta simples homenagem a José Saramago, um homem sem papas na língua e com muita coragem.
ResponderEliminarLi quase toda a sua obra, fui adquirindo os seus livros ao longo de muitos anos, mas necessito de a ler novamente, porque os livros são assim, em cada vez que se lêem descobrem-se novas perspectivas, que estavam lá, potencialmente, mas passaram desapercebidas à nossa atenção.
Mas eu admirava sobretudo o seu discurso, as suas entrevistas são memoráveis, a sua forma de falar, a sua postura muito séria e relembro aqui uma frase sua que considero absolutamente genial:
"-O Universo não tem notícia da nossa existência..."
Portugal tentou resgatá-lo à ultima da hora, mas se for verdade que ele preferiu dividir os seus restos mortais por Lanzarote e Azinhaga do Ribatejo, a minha estima aumenta ainda mais.
Agora a decisão final está nas mãos da sua mulher, ela saberá por certo honrar a sua memória...
Li alguns livros de Saramago, sendo o Memorial do Convento o que mais me divertiu.
ResponderEliminarÉ verdade que não é um escritor fácil de ler, mas é extremamente profundo e criativo. Por incrível que pareça, gostava ainda mais de o ouvir. Nada neste Homem era fútil, tudo o que dizia fazia sentido,era inteligente, mesmo quando abordava temáticas melindrosas como a religião.
Nunca me deixei impressionar pelo seu aparente "mau feitio", porque sempre consegui perceber o que estava para lá daquele rosto fechado.
É verdade Rui Valente, a escrita do José Saramago é difícil porque assenta muito na nossa capacidade de recriar a devida acentuação e pontuação...Quase nos obriga a reescrever ou reanalisar o texto e o seu ritmo.
ResponderEliminarE eu, tal como o Rui, gostava ainda mais de o ouvir, porque tinha um discurso que apelava muito à nossa concentração e inteligência.Era uma experiência extraordinária ouvi-lo.
A escrita era por incrível, muito mais mordaz e irónica que o seu discurso, pausado e profundo.
Que importa ser comunista, ter mau feitío, ser polémico naquilo que escrevia!.. Saramago era um autodidacta com muito valor e é o único português com o prémio Nobel
ResponderEliminarde Literatura.
Saramago descansa em paz, e um muito, muito obrigado dos portuguêses.
O PORTO É GRANDE VIVA O PORTO
O que eu não contava era com o oportunismo político do "senhor Aníbal"...Então o homem manda os pêsames à família de quem nunca viu, nem conhecia?...Deve estar maradinho de todo!...Depois "apercebeu-se" do engano e não foi ao funeral...O que me surpreende também é o facto do "senhor Aníbal" andar a mostrar o Mundo às custas dos Portugueses neste tempo de crise, de aperto cerrado do cinto e ninguém barafustar...
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