24 novembro, 2010

Nojo!

Quando um povo aceita resignadamente ser comandado por um grupo de indivíduos com características criminosas, esse povo é também cumplíce passivo de todas as patifarias por eles cometidas. Não chega a constatação dos factos, é preciso fazer qualquer coisa para impedir que este comportamento se propague e contagie os governos que se seguirão e a própria população. Um povo que assiste, desinteressado e com alma fadista à destruição compulsiva do seu país é um povo que não  merece ser respeitado. E é precisamente isso que este bando de crápulas que detém o Poder já percebeu, e lhe está a fazer.

Não é só criminoso o psicopata que mata a namorada à marretada, nem o traficante de droga de rua, há muitas outras maneiras de assassinar, sem facas ou pistolas, mas com outro tipo de armas muito mais destruidoras, como mandar por incúria e completa imoralidade, centenas de milhar de pessoas para o desemprego, para a doença e para a miséria.

Se realmente vivemos numa Democracia representativa, se o Poder popular ainda não chegou à rua, são os nossos representantes e todos aqueles que continuam a dar-lhes crédito, os únicos responsáveis pela pouca vergonha a que o país chegou. Se há crime - e penso que já ninguém terá dúvidas sobre isso -, tem de haver castigo, caso contrário o país entrará numa espiral crescente de violência e de ilegalidade que será muito difícil de controlar.

Pessoalmente, revolta-me, incomoda-me profundamente ser "governado" e dever obediência cívica a um conjunto de gente desqualificada, sem sentido ético nem seriedade. Desprezo-os como desprezo o fedor dos escrementos! A esses biltres, só não os coloco na cadeia porque não tenho condições para isso. Comigo, toda essa gente não tinha um único advogado a defendê-los, simplesmente porque não merece defesa. Direito à defesa sim, mas só para o que é defensável. Há coisas que não são defensáveis!

Sei que estas palavras não são politicamente correctas nem encaixam nos padrões democráticos patentes nos chips que durante longos anos colocaram no cérebro do povo, mas é exactamente por isso que hoje estamos reféns desses fúteis paradigmas. Estou-me a borrifar para toda a Democracia que usa as mesmas balanças da Justiça como qualquer feroz ditadura! Chamar a este regime uma  Democracia é insistir num erro que alguns não estão interessados em corrigir porque lhes dá jeito, porque lhes convém viver com a Injustiça que inflinge ao Povo.     

2 comentários:

  1. Prisão: para todos os corruptos que vivem do trabalho dos portuguêses.

    Prisão: para todos que enchem os seus bolsos roubando e desgraçando
    o povo.

    Prisão: para todos aqueles que nos
    enganaram no 25 de Abril.

    Prisão: para todos incompetentes,
    incapazes, aldrabões que levaram este país à ruína.

    Prisão: para todos os falsos Messias políticos, deste país.

    Acabar: com a chulice das acumulações de três e quatro reformas neste páís.

    O PORTO É GRANDE VIVA O PORTO.

    ResponderEliminar

Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...