06 maio, 2011

Norte: triunfante na Euro Liga, deprimente na União Europeia


NORTE FORTE
Pois é... A classe política bem pode continuar a falar mal dos dirigentes desportivos nortenhos, que ainda assim, é-lhes muito inferior... Os resultados estão bem à vista. Enquanto o país anda nas bocas do mundo [e nas mãos da Troika], pelas desgraças provocadas em décadas de governos incompetentes, o futebol da região por eles mais desprezada, está no topo da excelência! Irónico, não?

Ontem, os adeptos do centralismo e da falsa democracia engoliram um sapo do tamanho da dívida pública! Não, meus meninos, não esperem que num momento da mais sublime justiça venha para aqui armar-me em bom samaritano e fingir um desportivismo que alguma vez na vida manifestarei pelas vossas derrotas. Não! Vocês, mais o vosso clube de sectários, de usurpadores da verdade desportiva - e de todas as outras -, não merecem a mínima comiseração. Fiquei muito feliz com a vossa derrota, porque equivaleu ao domínio do labor e da humildade, sobre a prepotência e a arrogância! Obrigado! Obrigado por, mesmo na véspera do jogo das meias-finais, onde Braga e FCPorto se preparavam para discutir com os respectivos adversários o acesso à final, não terem resistido a engendrar, como é do vosso hábito, esquemas fictícios de corrupção, para dessa maneira miserável, procurarem prejudicá-los.

De pouco adiantou ao pasquim do Record passar recados envenenados ao jornal Marca, com jantares onde se cozinharam hipotéticos resultados, em vez de bom marisco, nem a presunção de pressões a árbitros e fotografias, feitas pelos bracarenses no último jogo do Campeonato. Nada! Todos os vossos ardis, filmes, vídeos e escutas, as queixas à UEFA, os programas de televisão, etc., foram por água abaixo. Vocês perderam, pela simples razão de que não merecem ganhar nada!  Os medíocres são assim, amiúde têm o que merecem. E quando não há justiça civil, a justiça divina, às vezes, faz-se manifestar e substituí-a!

Hoje, sinto-me meio bracarense. Se o FCPorto tiver que perder a final [e desculpem-me os adeptos do Braga que, no fundo, tal não deseje], então que seja com o SCBraga, porque ao menos estes, tal como o FCPorto, não têm a comunicação social centralista a *apoiá-los. Ontem, isso voltou a acontecer. O assunto, o tema principal, não foi o sucesso do Braga e do Porto, foi o insucesso do Benfica...

Talvez seja tempo de mudarmos a tradição: abandonarmos o hábito de festejar a vida para passarmos a glorificar a morte. Assim dita o fundamentalismo lisbonário.  

*Desenganem-se bracarenses, porque o ódio dos adeptos centralistas ao vosso clube está a crescer [ainda ontem se notou] na proporção directa do ritmo dos vossos suscessos e da qualidade do vosso futebol.
Portanto, não se deixem impressionar se a comunicação social fingir que vos apoia. É só por despeito ao FCPorto. Quando virarem costas, espetam-vos outra vez com uma naifada. Cuidado!

4 comentários:

  1. Carvalho Guimarães06/05/11, 13:59

    Afinal eu talvez tivesse razão quanto à justiça divina. Foi o granizo agora foi o Braga...quem sabe o que virá a seguir, um Tsunami?!.Cuidem -se Lisbonários...

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  2. Completamente de acordo, mas passado o impacto - acho que foi o efeito Cavaco, ontem esteve no Porto e hoje em Braga! -, tudo vai voltar a ser como antes...

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  3. Os centralistas são coerentes. Recusam-se a ver tudo o que vá além do seu umbigo. Acham que são os melhores em tudo, e quando manifestamente não são,recorrem às mais torpes cabalas, associados a uma comunicação social que atingiu niveis inacreditaveis de indignidade.

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  4. Completamente de acordo e acho que Vila Pouca tem razão, vamos deixar depressa de ouvir falar nestes fracassos e glorificar a única vitória, a taça da cerveja.Foi a vitória do esforço e da competência contra a demagogia do costume. Já agora, se o estádio de Oeiras está mal e tanto se gastou em novos estádios, porque insistem em manter a final da taça num estádio obsoleto e sem condições. É pena que certos dirigentes e adeptos do Guimarães continuem vendidos ao centralismo e valores lisboetas.Continuam a ser brancos por fora e vermelhos por dentro.
    É por estas e por outras que o Norte está como está.

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Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...