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As versões que Duarte Lima deu à polícia brasileira, com o tempo, multiplicaram-se.
Recorde-se que Rosalina Ribeiro encontrou-se com o advogado pelas 20 horas do dia 7 de Dezembro se 2009, depois de este a ter recolhido à porta de casa. A mulher veio mais tarde a aparecer morta com dois tiros no município de Saquarema, a 90 quilómetros do Rio de Janeiro, tendo-se apurado que o homicídio ocorreu nesse mesmo dia.
Para os investigadores, o possível uso de diferentes aparelhos pelo advogado indicia não só a premeditação do crime, como a necessidade de não deixar rasto. O ex-líder parlamentar do PSD – que sempre omitiu às autoridades a marca do carro que utilizou e a respectiva rent-a-car, dados que os investigadores só descobriram ao fim de um ano – também disse não se recordar em que hotel ficou hospedado em Belo Horizonte, no dia em que chegou ao Brasil.
Logo no início de 2010 e quando era apenas uma testemunha no inquérito, Duarte Lima constituiu como seus advogados no Brasil João Ribeiro Filho e Maria Medeiros. Estes conseguiram que um juiz aceitasse a argumentação de que Lima estava a ser investigado como suspeito – e, assim, lhes facultasse cópias do que até aí fora investigado.
A 15 de Abril, os causídicos apresentaram um documento de dez páginas. Neste, entre outras coisas, tentaram preencher o vazio de telefonemas que se verifica após a ligação que teria sido mantida entre Duarte Lima e Rosalina até ao dia do encontro no Rio de Janeiro: «Ficou estabelecido, que, na hipótese de eventual mudança horária ou local, ou de impossibilidade de um deles comparecer ao encontro, Dona Rosalina ligaria para o hotel Sofitel (no Rio de Janeiro), ou o requerente ligaria para a residência dela».
Esta explanação não convence a brasileira Rosa Espínola, amiga de Rosalina, a quem a portuguesa contara que tinha um encontro com uma pessoa da confiança de Duarte Lima e não com o próprio: «Então ela ia sair de casa à noite, sem saber se já tinha alguém à sua espera à porta de casa? Nem pensar, era muito medrosa! E mesmo que o encontro estivesse marcado para as 20h, com o trânsito que existe no Rio, os atrasos são sempre certos».
No mesmo expediente enviado pelos advogados de Duarte Lima aos investigadores, surgem outras explicações que não batem certo com a análise feita ao tráfego e à localização celular dos referidos números A (cartão português) e B (suíço
[Felícia Cabrita/SOL]
A generalidade dos políticos portugueses é de honestidade muito duvidosa, mas daí até ao assassinato... mas a verdade é que as atitudes do homem são mais que suspeitas. Pessoalmente não sei o que pensar!
ResponderEliminarEntreguem o Lima à polícia Brasileira, e mais nada.
ResponderEliminarNão ponho as mãos, por este senhor.
É muito dinheiro em jogo, e quando assim é, que importa ser advogado ó
ladrão... embora haja muita gente séria.
O PORTO É GRANDE VIVA O PORTO.
Este senhor tem antecedentes que não abonam nada em seu favor. Há a história de uma quinta em Sintra, nos anos 80, que era de uma sua cliente e que acabou em seu nome e, ainda em curso, há um processo (com o filho) de fraude na compra de terrenos em que o BPN está a arder com 100 milhões. Enfim, mais um do grupo de Ali Aníbal e os 40 amigos!
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