19 setembro, 2011

Um FCPorto sem pressão, nem pontaria

Farto e enojado de aturar estas hordas de políticos vigaristas que dominam o país, e revoltado por não ver um só,  a ser, como se impunha,  exemplarmente condenado pela Justiça, hoje, vou-me concentrar outra vez no futebol.

Em vésperas da recepção ao clube do regime neo-colonialista, o FCPorto tinha ontem um jogo crucial contra o Feirense, em Aveiro, que era imperioso ganhar. Os adeptos esperavam um FCPorto empenhado, disposto, desde o 1º. minuto, a não dar tréguas ao adversário, procurando alcançar o mais cedo possível um resultado que lhe pudesse garantir alguma tranquilidade na preparação do jogo da próxima 6ª feira contra o seu principal adversário. Mas, malogradamente, não foi isso que aconteceu.

Desta vez, pareceu-me que o treinador Victor Pereira improvisou um pouco demais,  parecendo também esquecer-se, da imagem de marca da equipa nos últimos anos, que é a chamada pressão alta. Ontem, o FCPorto pressionante, pura e simplesmente não exisitiu. O que se viu foi um grupo de homens a correr, quase sempre extemporaneamente e sem critério atrás dos adversários, que ainda por cima revelavam um domínio de bola acima da média para um clube recém chegada à Liga principal. Resultado: perda de dois pontos, incluindo a ausência de James Rodriguez, um dos atletas da equipa mais influentes da actualidade.

Sem querer entrar em questões de ordem técnico-táctica, a verdade é que ninguém consegue entender que depois de retirar um ponta de lança [Kléber] não o tenha imediatamente substituído por outro [Walter], que estava disponível no banco e que tanta falta fazia [e fez]. Hoje, Victor Pereira, não foi, decididamente feliz. 

Nada está perdido, o campeonato ainda está a arrancar, mas como diz o ditado, candeia que vai à frente... As candeias porém, agora são duas, o Braga está muito forte, e o clube dos túneis vem ao Dragão na próxima jornada.

Agora, Victor Pereira não pode falhar. Tem de ganhar, para tudo voltar à normalidade portista. O FCPorto, felizmente, não é como o país, nas mãos de oportunistas e incompetentes. Pode escorregar pontualmente, mas saberá sempre levantar-se. E sexta-feira é isso mesmo que vai acontecer.

1 comentário:

Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...