19 junho, 2008

Os compexos que o futebol gera...

Ainda há dias - excepcionalmente - elogiei o último programa "Prós e Contras" e as diferentes opiniões apresentadas sobre o tema "Futebol, alienação ou coesão". Depois, reparei que é muito raro concordar (como foi o caso) com a argumentação de ambos os lados dos paineis e perguntei-me se haveria alguma explicação especial para o "fenómeno".
Creio que a descobri: só pode ser a vaidade. Há sempre alguém que, mesmo estando de acordo com a opinião do outro, dá voltas e voltas aos miolos só para ver se descobre um ponto de divergência, talvez para "brilhar". Todos diziam gostar de futebol, incluindo o politólogo (de que não me lembra agora o nome), mas até esse, num momento de "distracção", acabou a discutir táticas para justificar o seu pessimismo em relação ao sucesso da selecção de futebol.
Tudo isto podia ser saudavelmente evitado com uma coisa chamada sensatez. Eu também gosto de futebol e não sou contra os festejos e a alegria dos adeptos. Sou contra todos os exageros, as reportagens estúpidas e massacrantes de certos pasquineiros.
De resto, considero que o melhor da festa, a grande euforia e os foguetes devem ser guardados para o fim. Porque dá a impressão que às vezes, certas pessoas, particularmente certos pasquineiros (custa-me insultar os jornalistas a sério), se esquecem que os espectadores de futebol e da selecção não são ovelhas para arrebanhar a seu bel prazer. São, gente.
Ora, aquilo que está a acontecer na Suiça e na Austria, não é (apenas) a festa da cerveja, é principalmente, um Campeonato Europeu de Futebol Profissional, bem pago, onde a grande
Festa só deve acontecer no fim e tem um só dono: o Campeão.

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