19 agosto, 2008

«Lisboa, cidade de paz e amor»

BES, Quinta da Fonte, Quinta do Mocho, são os nomes mais recentes que melhor se encaixam na memória dos portuenses, pelas piores e melhores razões . É um conforto.
A primeira das melhores razões, é o alívio. Alívio, por nos libertarmos do fardo sujo e pesado de já (Uff!) não podermos ser considerados pelos experts da criminalidade centralista, os melhores exemplares da máfia portuguesa.
A outra boa razão, é a de deixarmos de contribuir para o aumento das cargas de trabalho do senhor Procurador Geral e da sua mulher de confiança - ternamente conhecida por Mizé -, com a árdua tarefa de nomear equipas especiais de investigação para as malfeitorias do Porto. Não é que tenhamos razões para nos preocuparmos com a saúde de tais personagens (quem não se sente não é filho de boa gente, não é?), mas por termos naturalmente de nos preocupar com a nossa. A saúde mental, especificamente, porque o que estes senhores nos têm feito é de dar em doido.
Uma dessas péssimas razões tem interpretações contraditórias, isto é, se por um lado nos deixa descansados, por outro, faz-nos aumentar o cepticismo, melhor dizendo, o nosso repúdio relativamente ao brilho e à reputação de algumas personalidades antes tidas como o supra sumo da idoneidade. Estou a referir-me a Freitas do Amaral.
Um homem bem reputado como ele, não devia deixar de transmitir aos descendentes directos as regras básicas das boas maneiras, como levantar falsos testemunhos, achincalhar cidades, discriminar pessoas, etc., etc. Sendo verdade que os seus filhinhos já têm idade para ter juízo e de responder pelos seus actos, também não é menos verdade que, considerando os lugares públicos de relevo que ocupou, competiria ao papá transmitir o recado adequado aos filhotes para a necessidade de saberem respeitar o seu nome. Hélas, não foi isso que aconteceu!
Domingos Amaral, filho do homem de confiança do centralismo, se tivesse por si próprio algum respeito, um pingo de dignidade, devia (mas já sei que não o fará) vir retratar-se publicamente perante o país, das barbaridades que escreveu sobre o Porto e os seus cidadãos ou, em alternativa menos vexatória, escrever um livro, não de ficção, mas realista, acerca da Sicília Continental em que Lisboa se está a afirmar e, pelo caminho, rabiscar o nome dos Mafiosos locais (se souber).
Para não o envergonhar, nós não nos importaremos se tivermos de usar a lupa para descobrirmos os respectivos nomes. Todos «honoráveis», sem dúvida.

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