Ontem, não me foi possível escrever o que quer que fosse. Matéria para isso, lamentavelmente, não faltava, mas às vezes é assim, quando os assuntos são mais polémicos e susceptíveis para comentar, por qualquer motivo, não o podemos fazer. Outras vezes, o desânimo, a impotência, são tão grandes que até nos apetece desistir, tais são os escândalos que rodeiam os mais "altos" representantes da Nação.
De Dias Loureiro, Conselheiro de Estado e ex-Ministro, a Jorge Coelho,ex-Ministro, agora accionistas de Sucateiros vigaristas, até à "sempre oportuna" solidariedade de Freitas do Amaral para com Cavaco Silva, passando pelo espantoso emaranhado de ligações (nacionais e internacionais), entre políticos, empresários, amigos (libaneses), traficantes de armas e de droga e banqueiros, é um nunca acabar de "surpresas" com alto teor vitamínico e proteico para o "órgulho" (o acento agudo é propositado)"Lusitano" ...
Apesar de tudo, nós, simples mortais, cidadãos sem status nem saber, temos a humildade bastante para fazermos mea-culpa e reconhecer a nossa infame ingratidão por não sermos capazes de fechar os olhos a estes expedientes inofensivos, tendo em consideração os excelsos serviços que os respectivos protagonistas prestaram à Nação enquanto governantes, guindando-a para patamares de riqueza e desenvolvimento, ímpares, na Europa e no Mundo... Só não o vê, quem não quer, quem tiver maus fígados. Enfim, somos uns ingratos.
Para ajudar à festa, o senhor Freitas do Amaral, «arguto» e «estratega» de eleição, vem agora a terreiro (não perde estas oportunidades, para nos lembrar que existe, ou ganhar uns euros), solidarizar-se com o Presidente da República. Este ilustre cavalheiro, está com medo que Portugal se envolva num conflito muito grave, com a ampliação de poderes nos Açores. Pelo que se pode deduzir, Freitas do Amaral é adepto da política do eucalipto praticada pelos diversos governos nestes cintilantes anos de democracia. A coesão nacional, para ele, defende-se com a intensificação das assimetrias regionais e consequente revolta e injustiça que provocam nas populações da parte paisagística do País, isto é: o resto, para lá de Lisboa.
Enquanto viver, não haverá Génio nenhum no Universo que me convença da "normalidade" (essa sim, promíscua, Dr. Rui Rio), de misturar actividades políticas com privadas. Cada macaco no seu galho. É perceptível que os governantes medíocres discordem da minha opinião, mas isso também pouco me interessa. Tenho, é sérias dúvidas, que o Povo diga ámen com eles. Apesar desse «bilhetinho» inócuo, mas ao mesmo tempo traiçoeiro, chamado voto.
Um vómito!
ResponderEliminarQuando pensamos que já nada nos pode surpreender, aparecem sempre coisas novas e cada vez mais inacreditáveis. Esta das pirites alentejanas...MTO, Martifer, Mota e Companhia...
30 deputados que, sexta-feira, vésperas de fim-de-semana grande, resolveram antecipar a ida para casa...
Esse camaleão do Freitas...
Bem, nem vale a pena continuar...
Um abraço