António Mexia, presidente da EDP, afirmou que serão estudadas todas as alternativas de transporte para o troço da linha do Tua que irá ficar submerso com a construção da barragem, garantindo que as populações terão aquilo que precisam.
Para este ilustre personagem, o transporte de pessoas é o único inconveniente resultante da destruição da linha. Pelos vistos, ignora o que esta significa como obra de arte - que num país decente estaria protegida destas investidas selvagens - como mais um dos símbolos da luta que gente corajosa travou contra uma natureza difícil com a finalidade de levar a modernidade a regiões excêntricas, e até como elemento dinamizador do turismo numa província abandonada e que teima em resistir a morte induzida pelo poder central. Alguém lhe explica, por favor?
p.s. Mexia diz que não vai "acatar a opinião de duas ou três pessoas que acham que decidem tudo". A quem se referirá senão a ele próprio?
Para este ilustre personagem, o transporte de pessoas é o único inconveniente resultante da destruição da linha. Pelos vistos, ignora o que esta significa como obra de arte - que num país decente estaria protegida destas investidas selvagens - como mais um dos símbolos da luta que gente corajosa travou contra uma natureza difícil com a finalidade de levar a modernidade a regiões excêntricas, e até como elemento dinamizador do turismo numa província abandonada e que teima em resistir a morte induzida pelo poder central. Alguém lhe explica, por favor?
p.s. Mexia diz que não vai "acatar a opinião de duas ou três pessoas que acham que decidem tudo". A quem se referirá senão a ele próprio?
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