09 agosto, 2010

Tráfico de influências e Justiça. Até quando?

A realidade dos factos da Justiça em Portugal levaram-me a concluir desde há muito, que este modelo de Democracia, apesar das suas aparentes amplas liberdades, é perfeito para os vigaristas e corruptos atingirem os seus obscuros objectivos sem terem de prestar contas à Justiça. Quanto mais responsabilidade política tiverem e mais altos forem os cargos da sua rede de influências, mais probabilidades têm de sair impunes de qualquer processo criminal que eventualmente lhes venha a ser levantado. 

Poderia citar alguns casos paradigma, com "melancias" e muitos outros "produtos", há muito remetidos para o silêncio cúmplice das catacumbas e que hoje se metamorfosearam em aposentações doiradas gozadas em pacíficos cenários de campos de golf, mas vou apenas relembrar um nome: Dias Loureiro.

Afinal, o que sabemos nós de concreto sobre as conclusões da investigação relacionadas com este ex-conselheiro de Estado e o caso BPN/BPP, excepto que há um Oliveira e Costa a dar sozinho, o corpo às balas da «Justiça»?

2 comentários:

  1. e quando este senhor foi ministro da AI? Não fez logo um retomar do processo ao FCP?
    Só não fez uma "equipa" especial.
    Beirões, dizem-se eles.

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  2. Rui, este senhor, será que devo pôr aspas?, dizem-me, vive como um nababo em Cabo Verde, curiosamente, o país onde começou toda a confusão do BPN.

    E foi Conselheiro de Estado...

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Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...