O Ministro da Administração Interna e Mestre Mação, Rui Pereira, em vez de se dedicar a doutrinas herméticas de interesse público duvidoso, faria bem melhor se revelasse, e explicasse aos portugueses, qual foi em concreto o plano de prevenção aos incêndios que traçou para este verão e quais as iniciativas concretas que tomou para as pôr em prática.
É uma falta de respeito à inteligência dos cidadãos, passar o tempo a atribuir exclusivamente a terceiros e a mão criminosa, a responsabilidade pelo flagelo incendiário que todos os anos assola o país de Norte a Sul sempre que as temperaturas sobem mais do que previsto. Se o ano passado Portugal teve, excepcionalmente, um verão mais tranquilo em termos de fogos, não foi devido a qualquer campanha preventiva do Governo, mas sim à ajuda "divina" da mãe Natureza.
Para além dos Corpos de Bombeiros e até das populações, esses sim, os grandes responsáveis pelo combate aos fogos que pagam com a vida a crónica negligência do Governo, em Portugal não há [nem nunca houve], vontade política para encarar este gravíssimo problema com a seriedade e determinação que ele merece. Se os media dão voz ao senhor Ministro para lavar as mãos como Pilatos desta desgraça nacional, ignorando a raíz do problema, cabe-nos a nós responsabilizar quem tem de ser responsabilizado e acusar quem deve ser acusado. E neste caso, é o Ministério da Administração Interna e respectivo Ministro.
Deduz-se portanto, que para o senhor Ministro fazer o papel de Calimero, de pregador da moral e dos bons costumes, seja o suficiente para justificar as reformas milionárias que o futuro lhe reserva, e que a isso, chamará decerto compensação por mérito. Pois eu nego.
Ganhar a vida assim, é uma indignidade! Essas reformas, deviam sim, ir direitinhas para os Bombeiros, ou para as famílias que os perderam no cumprimento do dever, porque esses, ao menos, são pragmáticos nas suas missões, não reclamam tantas mordomias nem perdem o seu tempo com fantasias maçónicas. Eles usam o fato de macaco e a água, não os ridículos aventais da maçonaria e nem precisam de ir para a Faculdade para serem competentes e trabalhadores.
Ganhar a vida assim, é uma indignidade! Essas reformas, deviam sim, ir direitinhas para os Bombeiros, ou para as famílias que os perderam no cumprimento do dever, porque esses, ao menos, são pragmáticos nas suas missões, não reclamam tantas mordomias nem perdem o seu tempo com fantasias maçónicas. Eles usam o fato de macaco e a água, não os ridículos aventais da maçonaria e nem precisam de ir para a Faculdade para serem competentes e trabalhadores.
Nota:
Pegando nas palavras do Ministro Rui Pereira, mas dando-lhe uma ênfase mais responsável e menos paternalista, a melhor Homenagem que se pode prestar aos soldados da paz mortos no combate ao fogos, não é apenas clamar bom senso aos portugueses, é, num futuro muito próximo - porque já vem super-atrasado - criar um plano estratégico de limpeza e prevenção aos fogos com todas as consequências que a "ousadia" possa acarretar. É assim que se cultiva a credibilidade. Para discursar, qualquer criança serve.
Este ministro vermelho obsessivo por estatísticas, ficava mais barato ao país se fosse mudo! assim
ResponderEliminarninguém tinha que ouvir tantas asneiras, de todas as vezes que ele
manda faladura.
O PORTO È GRANDE VIVA O PORTO.
Ele gosta mesmo é de aparecer na tribuna vermelha bem pertinho da "casinha" e dos pirómanos sem nome, se bem que nesta questão dos incendios achar que este cromo até nem é o principal culpado...
ResponderEliminarBom dia
ResponderEliminarPor acaso ainda se lembram do chiar dos eixos dos carros de bois que se ouviam no Minho, quando regressavam a casa, depois de um dia inteiro a roçar mato para as camas do gado?
Colocavam um pedaço de madeira entre o cubo e o eixo das rodas o que provocava o ruído que se ouvia a léguas e avisava a mulher para pôr o "comer" ao lume.
Bem e o que tem isto a ver com os incendios ?
Efectivamente tem tudo a ver.Todos os anos os pinhais e a floresta em geral era limpa de mato o que por si só é a grande prevenção contra os incêndios.Mas como fazê-lo hoje com a desertificação ...?